Que difícil
vir falar de 2020. Eu normalmente foco a minha RETROSPECTIVA em estreias do
cinema e da televisão, mas, nesse ano, é impossível não falar do ano difícil
que levamos, da pandemia global de Covid-19 que já matou tantas pessoas e que
mudou nossa vida completamente… estamos em “quarentena” desde março (eu não vou
a um cinema desde março, e eu acho que nunca na minha vida, desde que comecei a
ir ao cinema, fiquei tanto tempo sem ir), ou pelos menos deveríamos estar,
porque, infelizmente, mesmo com os altos níveis de contágio e com todas as
vidas que estão sendo perdidas, ainda tem gente que falha em perceber o quanto
é importante ficar em casa – e não
estou falando de quem tem que ir trabalhar, por exemplo, porque essas pessoas
não têm escolha; falo de pessoas que estão lotando festas, baladas, alegando
“saúde mental”…
2020 foi
bizarro, foi triste, nos exigiu bastante… o que é irônico, porque é um número
tão bonito e sinto que as pessoas tinham muita esperança para ele, e uma ideia
de que “não poderia dar errado”. Recentemente, perdemos nossa querida Nicette
Bruno, aos 87 anos, depois de meses de isolamento rígido, até que um parente
assintomático a visitasse e passasse a doença para ela… é por isso que digo e
repito: fique em casa, se cuide, se
proteja. A pandemia está aí, ela ainda não acabou, mesmo depois de meses.
Outra perda recente desse ano, nesse caso não para a Covid-19, foi a de Tom
Veiga, que interpretava o nosso querido Louro José, e aquilo mexeu muito
comigo… duas figuras da minha infância, com quem cresci: a amada vovó Dona
Benta e o divertido Louro José. Ver a Ana Maria Braga fazer aquele programa em
sua homenagem, destruída, me partiu o coração.
Eu precisava
colocar um pouco sobre o que foi esse ano – um pouco das perdas, da Covid-19 e
do ano difícil que tivemos em vários sentidos (como professor, também foi um
ano cheio de novidades, exigências e estresse… ainda bem que eu trabalho em uma
instituição extremamente humana que, apesar de todas as dificuldades, me ajudou
a passar o melhor possível esse ano letivo), mas eu não quero que o tom da
minha Retrospectiva seja deprimente, no fim das contas… afinal de contas, é a
11ª vez que eu faço isso no blog (Parada Temporal completou 10 ANOS nesse
ano!), e sempre foi um prazer e uma alegria produzir esse texto e lembrar tudo
o que eu assisti ao longo do ano – por isso, te convido a fazer parte dessa
jornada comigo. Vamos pensar nessas produções que, de um jeito ou de outro,
foram uma válvula de escape e nos fizeram bem!
Lembrando
que, também devido à Covid-19, muitas coisas na área de entretenimento foram
mudadas… a Globo ficou sem uma nova novela das nove (e as demais) pela primeira
vez em não sei quanto anos, e precisou apresentar reprises enquanto as
gravações de novelas inéditas não eram possíveis – “Malhação” ganhou uma reprise de “Viva a Diferença”, com “Sonhos”
programada para substituí-la, enquanto a nova temporada é indefinidamente
adiada. “Éramos Seis” encerrou dando
lugar a uma reprise de “Novo Mundo”
e, depois, “Flor do Caribe”, enquanto
a estreia de “Nos Tempos do Imperador”
também é adiada. “Salve-se Quem Puder”
é pausada no meio da novela, sendo substituída por uma reprise de “Totalmente Demais” e “Haja Coração”. E, por fim, “Amor de Mãe” que também é pausada e
substituída por “Fina Estampa” e “A Força do Querer”.
É um
inusitado ano de reprises, algumas boas, outras nem tanto, que não se limitam
apenas às novelas, é claro… programas foram reprisados, enquanto novos
programas nascidos da pandemia, como “Diário
de um Confinado” e “Amor e Sorte”
surgem. O SBT suspendeu a segunda fase de “As
Aventuras de Poliana” e não se sabe se um dia conseguirá voltar para ela.
Filmes que deviam ter estreado foram adiados para 2021 ou transferidos para
estreias online em serviços de streaming.
Temporadas de séries foram encurtadas, adiadas e, em alguns casos, até
canceladas. Drive-ins voltaram à moda
em algum momento do meio do ano. A Broadway, pela primeira vez, está fechada
desde Março, e vários shows não vão mais voltar aos palcos, mesmo quando as
coisas voltarem ao normal em Nova York e o teatro voltar à vida… isso tudo vai
tornar a sequência desse texto inusitada,
diferente do que eu faço a cada ano.
Só espero
que esse texto que trago a vocês hoje seja ÚNICO. Que as coisas no ano que vem
estejam melhores!
Como eu
sempre digo para vocês no início de todo texto de RETROSPECTIVA AO ESTILO
“PARADA TEMPORAL”, os convido a dar uma olhada nas demais Retrospectivas que foram postadas ao longo dos anos, desde que o
Parada Temporal começou – a viagem pela memória é um máximo e sempre nos
arranca um sorriso. Seguem os links: Retrospectiva
2010, Retrospectiva
2011, Retrospectiva
2012, Retrospectiva
2013, Retrospectiva
2014, Retrospectiva
2015, Retrospectiva
2016, Retrospectiva
2017, Retrospectiva
2018 e a Retrospectiva
2019. Hoje temos a 11ª Edição dessa Retrospectiva, uma tradição
deliciosa do Parada Temporal que eu
adoro escrever. Falemos um pouco de filmes, de séries, de novidades no Cantinho de
Luz. Tudo o que foi comentado no Parada Temporal estará com um link para a sua review, e você pode encontrá-la clicando no título do filme, série
ou o que for que te interessa! Se te chamou a atenção e você ainda não leu,
corre lá! É só clicar e ler a postagem – não se esqueça de deixar seus
comentários, eles são sempre muito bem-vindos!
E vamos lá!
FILMES
JANEIRO a
MARÇO (Antes da pandemia)
O ano começa
com a chegada ao Brasil de “Frozen
2”, uma sequência bem diferente do já clássico filme que nos
trouxe “Let It Go”, e do qual eu
gostei bastante! Também tivemos, no início do ano, “Jumanji:
Próxima Fase”, o segundo filme da nova versão de “Jumanji” desde que ele virou um
videogame e terceiro filme da franquia. Fevereiro tivemos “Sonic:
O Filme”, um filme divertido e cheio de espírito que eu gostei
ainda muito mais do que achei que gostaria! Em março, tivemos “Dois
Irmãos: Uma Jornada Fantástica”, mais um delicioso e emocionante
filme da Disney e da Pixar para a nossa coleção! E agora estou comparando esse
texto de Retrospectiva com o de Expectativa que postem em 01 de Janeiro
de 2020, e percebo o quanto as coisas mudaram… daqui em diante, a maioria dos
filmes que citei lá saíram em streaming
ou foram adiados para 2021.
Minha Expectativa de 2021 vai ter um monte de
filme repetido pela primeira vez haha
JEREMY
BEARIMY (Durante a pandemia)
Alguns dos
filmes que não foram para o cinema, então, chegaram a serviços de streaming ao longo do ano. Foi o caso de
“Mulan”
e “Artemis
Fowl”, por exemplo, lançados pela Disney+. Gostei bastante de “Mulan”,
devido ao visual e à história, embora não seja um consenso. E não gostei de “Artemis
Fowl”, o que me deixa muito triste, porque é uma obra que eu
adoro (leiam o livro do Eoin Colfer) e que não foi bem adaptada. Também tivemos
as animações “Scooby!”,
que é bem fofinha e pode começar um universo compartilhado das produções de
Hanna-Barbera, mas também não é um filme excelente;
tivemos “Bob Esponja: O Incrível Resgate”, que é bacana e tem tudo a ver com o desenho, e serviu para
apresentar um spin-off dos
personagens mais novos em um acampamento. E “Trolls:
World Tour”, a divertida sequência do filme de 2016. Por fim,
protagonizado por Dylan O’Brien, o surpreendente, divertido e emocionante “Love
and Monsters”.
Ainda não
assisti “Soul”, mas deve ser uma
animação lindíssima da Pixar, atualmente com 97% de aprovação no Rotten
Tomatoes!
NETFLIX
Sem cinemas,
esse deve ter sido o ano em que mais usei minha assinatura da Netflix para
assistir a filmes! Por isso, separei um espacinho especial da Retrospectiva
para falar deles… e vou começar falando de sequências.
Tivemos “A
Barraca do Beijo 2”, que é um filme que dividiu opiniões (mas
tudo bem, o primeiro também) e que eu gostei bastante, embora eu teria
escolhido um final diferente para ele… vamos ver o que vai acontecer no
terceiro. Também tivemos “Para
Todos os Garotos: P.S. Ainda Amo Você” que, infelizmente, eu não gostei. Jordan Fisher é incrível e
estava perfeito, e eu sempre fui apaixonado pelo John Ambrose, mas o filme foi
uma bagunça e mudou um monte de coisa do livro para que o Peter fosse a vítima
e a Lara Jean a errada… não gostei disso; e, de todo modo, também não gostei do
fim do livro. Também tivemos a adaptação de “Por
Lugares Incríveis” que, infelizmente, é um filme muito aquém do
livro e, de certo modo, irresponsável.
Uma pena.
A Netflix
também trouxe dois filmes clichês que EU ADOREI – que fazem parte dos meus
filmes favoritos do ano, inclusive! O primeiro deles é “Feel the
Beat”, que foi protagonizado por Sofia Carson e o lindo do
Wolfgang Novogratz, e conta a história de uma atriz da Broadway que usa uma
aula de dança da sua cidade natal para se promover… o filme é divertido e
emocionante, e ganhou meu coraçãozinho instantaneamente. Inclusive, que vontade de assisti-lo novamente. O segundo filme
segue o mesmo estilo e é “Dançarina
Imperfeita”, protagonizado por Sabrina Carpenter e o já
mencionado lindo e talentoso Jordan Fisher; o filme conta a história de uma
garota que cuida da iluminação do clube de dança da escola, mas que mente em
uma entrevista para a faculdade e acaba tendo
que formar o seu próprio clube de dança… novamente um filme divertido,
emocionante e cheio de música e dança!
Amo!
Também
tivemos o brasileiro “Modo
Avião”, estreia da Larissa Manoela na Netflix (esperamos, agora,
o filme da Maisa, que vem em breve!), e que é um ótimo filme adolescente.
Adaptado da obra de Matthew Quick, autor de “O
Lado Bom da Vida”, tivemos “Quase
Uma Rockstar”, um filme delicioso, belo e emocionante
protagonizado por Auli’i Cravalho, que tem um carisma e um talento
impressionantes – fiquei com muita saudade de “Rise” ao revê-la. Outro filme bem simples, clichê e previsível,
mas que me fez bem em uma noite de sábado no meio de toda a confusão do ano,
foi “Amor
Garantido”. E tivemos o EXCELENTE “Você
Nem Imagina”, protagonizado por Leah Lewis, Alexxis Lemire e
Daniel Diemer, e conta a história de uma garota que, ao tentar ajudar um menino
a conquistar uma garota, descobre que
também está apaixonada por ela.
Daqueles de
deixar nosso coração quentinho! Amo!
Também
tivemos o divertido “Um
Crime Para Dois”, que me arrancou ótimas risadas, e o não tão
excelente assim “Rebecca: A Mulher
Inesquecível”. Gostei da animação “A
Caminho da Lua”, embora não vá figurar em nenhuma lista minha de animações
favoritas nem nada assim. E a Netflix também lançou o que pode ser o começo de
uma franquia de sucesso: “Enola
Holmes”, protagonizado por Millie Bobby Brown, contando a
história da irmã do famoso detetive Sherlock Holmes, em um filme moderno,
divertido, inteligente e cheio de carisma e personalidade! Vale comentar,
também, a repercussão do filme na época do lançamento e a forma como várias pessoas
foram para a internet pesquisar se Enola Holmes “existiu de verdade”, apenas
para descobrirem, então, que nem o
Sherlock Holmes existiu de verdade… ah, eu me diverti com os memes!
E duas
adaptações que EU ADOREI E ESTÃO ENTRE MEUS FILMES FAVORITOS DO ANO. “The
Boys in the Band”, dirigido por Joe Mantello, traz o elenco da
versão de 2018 dessa história para os palcos, e é uma história lindíssima e
tocante! Fiquei tão feliz com a adaptação, já que nunca pude assistir a versão
para os palcos, e o filme me tocou profundamente… é tão importante e tão
significativo, como um homem gay, poder olhar para a nossa história, para como
as coisas já foram e para o quanto, apesar de todo o caminho que ainda temos
que percorrer, já avançamos. “A
Festa de Formatura”, dirigido por Ryan Murphy, é a adaptação do
musical “The Prom”, que estreou na
Broadway em 2018, e é tudo o que eu podia esperar: músicas e performances
extraordinárias (essas músicas não param de rodar aqui em casa desde o dia em
que eu assisti) e uma história divertida e emocionante sobre uma garota que só quer levar sua namorada ao baile de
formatura.
Dois filmes
IMPORTANTÍSSIMOS!
E, por fim,
algumas produções natalinas que eu deixei para o final – e percebi que eu
assisti menos filme de Natal do que eu achei que tinha assistido esse ano!
Temos a deliciosa comédia romântica “Amor
com Data Marcada”, protagonizada por Emma Roberts e Luke Bracey,
que eu adorei… é divertida, tem um timing
incrível e ainda traz a representação de vários feriados… eu gostei bastante! “Uma
Invenção de Natal” (no original, “Jingle Jangle: A Christmas Journey”) é um musical poderoso repleto
de gente talentosa (“Square Root of
Possible” é linda demais!), com um visual extraordinário que me faz pensar
um pouco em “A Fantástica Fábrica de
Chocolate” e “A Invenção de Hugo
Cabret” (dois filmes que eu amo muito, por sinal). O divertido e
emocionante “Tudo Bem no Natal Que Vem”,
com o Leandro Hassum. E, por fim, tivemos o “Crônicas de Natal 2”, que narra mais um encontro da Família Pierce
com o Papai Noel e é bem legal, embora não tão bom quanto o primeiro.
O QUE EU
PERDI…
Quase
cancelei essa parte do texto desse ano, porque muitos dos filmes que eu queria
assistir, como “Um Lugar Silencioso:
Parte II” e “Duna” acabaram
ficando para o próximo ano, então não se encaixam nessa categoria. No fim,
resolvi mantê-la para citar alguns filmes já lançados que eu queria mesmo ter
assistido, mas ainda não vi. São eles: “Dramarama”,
com o Nico Greetham, contando a história de um garoto gay em 1994 durante um
“murder mystery party” com os amigos; “El
Baile de los 41”, com o Alfonso Herrera, contando a história de uma
sociedade gay exposta no início do Século XX no México; parece pesado, mas
muito bom, estou curioso. E, é claro, “Tenet”,
o mais novo filme de ação e ficção científica do Christopher Nolan, que nos
entregou algumas obras-primas do cinema como “Interestelar” e “A Origem”
(um dos meus favoritos da vida toda!).
SÉRIES
Séries que foram finalizadas
Várias
séries foram finalizadas em 2020, e
várias delas com finais lindíssimos que honraram a caminhada da série, nos
emocionaram e vão deixar saudade… infelizmente, não é o que podemos dizer de
todas. O caso de “The 100”
foi peculiar e deprimente. Depois de uma caminhada linda, a sétima temporada da
série se perdeu, apresentou uma série de incoerências e, convenhamos, a temporada foi ruim. Ao menos o último
episódio conseguiu salvar do desastre que se anunciava e tivemos um final
bonito para Clarke que, mesmo depois de tudo, conseguiu nos emocionar. Em
paralelo, tivemos “The Rain”,
série dinamarquesa da Netflix que chega ao fim em sua terceira temporada… e também foi uma temporada bem sofrível.
A série mudou drasticamente desde a sua estreia e acabou virando algo bem zoado
e que não vai deixar saudade.
Em
compensação, tivemos “The
Magicians”, por exemplo, que encerrou sua caminhada depois de 5
lindos anos, e eu já sinto saudade daquela série… e haveria uma possibilidade bem óbvia de continuá-la em uma sexta
temporada, mas o final também ficou bonito em aberto. Uma pena que tenha
que ter sido sem o Quentin e, é claro, sem o meu casal favorito: Quentin e
Eliot. Também tivemos o fim de “The
End of the F***ing World”, que teve uma segunda temporada tão
divertida e interessante quanto a primeira, e encerra bem a sua caminhada na
Netflix. E, hoje, tivemos a estreia da quarta temporada/parte de “Chilling
Adventures of Sabrina”, mas vê lá se hoje é dia de lançar série
nova… naturalmente, ainda não assisti ao final de “Sabrina” e não posso opinar a respeito do final, mas espero que
seja algo interessante. Em breve vocês
verão por aqui.
Deixei por
último, então, quatro séries que EU AMO e que TIVERAM FINAIS LINDÍSSIMOS. A
começar por “3%”,
primeira série brasileira da Netflix, que abriu portas para novas produções e
que me fascinou desde o primeiríssimo episódio… amei como a série se manteve
firme e inovadora até o final, contando uma história bonita e inteligente de
luta. A última temporada é incrível e traz alguns dos meus momentos favoritos
da série, com Joana e Rafael brilhando, como sempre. “3%”
vai deixar muita saudade! E, também, a finalização de “Supernatural”,
DEPOIS DE TODOS ESSES ANOS. Ao longo dos anos, minhas opiniões sobre a série se
alternaram, já reclamei muito dela e acho que ela foi mesmo muito longa (15 temporadas!), mas eu voltei a me
afeiçoar aos personagens e às histórias nos últimos anos, e aparentemente não
estava preparado para o fim… me emocionei, chorei, e vou sentir muita saudade
de Sam e Dean Winchester. Finalização
belíssima!
E, agora,
dois dos meus xodozinhos que figuram entre minhas séries favoritas de todos os tempos. “The
Good Place”, que é a série de comédia mais complexa que eu já
assisti, que confia em seu elenco carismático e talentoso para contar uma
história cheia de plot twists em um
roteiro diferente, inteligente e apaixonante. Essa série vai ser sempre uma
referência para mim, e o final é tudo o que a série merecia e precisava… fechou
lindamente sua história e certamente arrancou
muitas lágrimas. Por fim, “Dark”,
série alemã da Netflix que eu assisti e amei desde a sua estreia, e que ganhou
muita projeção nos últimos anos, se tornando um marco da ficção científica…
tudo nessa série é perfeito, do roteiro complexo, mas bem amarrado (o final é
redondinho e lindo!), à direção brilhante que tornou a série uma verdadeira
obra-prima. Ambas deixarão MUITAS SAUDADES.
Séries que foram canceladas
Algumas
séries estrearam suas novas temporadas sem saber que elas seriam a última, e vou citar três delas. A primeira é “Single
Parents”, uma sitcom divertida, mas que eu sabia que não ia
muito longe… na verdade, fiquei surpreso com a renovação para a segunda
temporada. Só fico triste porque a segunda temporada termina com um gancho e
não saberemos ao certo o que aconteceu com Will e Angie, mas podemos imaginar. “Altered
Carbon”, uma série de ficção científica da Netflix que
apresentou uma segunda temporada consistente e interessante, bem diferente da
primeira, no entanto, e que também é cancelada sem grandes surpresas. E, por
fim, o amor da minha vida e de metade dos assinantes da Netflix: “Anne
with an E”. A lindíssima terceira temporada, na verdade, estreou
na TV no fim de 2019, mas chega à Netflix no início de 2020 e por isso a
coloquei aqui… essa é uma série da qual SEMPRE vou sentir saudades e à qual
SEMPRE vou voltar.
“Anne
with an E” é uma das coisas mais lindas que eu já assisti!
Minissérie já finalizada
Olha, eu
estou MUITO TRISTE em vir aqui falar sobre essa série como uma “minissérie” que
já foi finalizada, porque eu acho que existia muito potencial para seguir com
ela, e eu adoraria uma segunda temporada. Estou falando de “Hollywood”,
uma série de Ryan Murphy para a Netflix, que contou com 7 episódios, uma história
reconfortante e um elenco talentosíssimo que fez com que eu me apaixonasse… a
série foi lançada em Maio e é uma espécie de “utopia”, porque reimagina um
período de Hollywood repleto de preconceito, mas dessa vez com pessoas
poderosas que estão dispostas a lutar por aquilo em que acreditam e construir
uma nova era para o cinema. A série é ousada, sexy, divertida, bonita,
emocionante e EU A AMO PROFUNDAMENTE. Se você ainda não assistiu a “Hollywood”,
faça isso: vale muito a pena, você vai amar!
Novidades de 2020
Primeiro,
vamos falar de séries da Netflix que já
tem uma segunda temporada confirmada. Dentre elas, gostaria de destacar
“Dash
& Lily”, que é uma das séries mais recentes dessa lista, e
que aqueceu os nossos coraçõezinhos na época natalina… baseado em um livro de
David Levithan e Rachel Cohn que eu ADORO (!), a série é fofa, carismática,
emocionante. Ansioso pela segunda
temporada! Também tivemos a divertida “Never
Have I Ever”, uma comédia adolescente que encantou o público, e “Control Z”,
uma série adolescente mexicana da qual eu gostei bastante, mostrando um pouco
dos poderes da tecnologia para arruinar a
vida das pessoas… é uma premissa bem bacana, com direito a um pouco de
investigação e aquele climão adolescente todo! Por fim, temos “Snowpiercer”,
uma série tensa e bem conduzida que mostra a vida em um mundo pós-apocalíptico
em que todos os sobreviventes da Terra
moram dentro de um trem que nunca para. E, por fim, “Alice in Borderland”, adaptação live-action de um mangá de sucesso que É UMA SÉRIE INCRÍVEL, e que JÁ FOI RENOVADA PARA A SEGUNDA TEMPORADA.
Depois,
temos as séries da Netflix que ainda
tem um futuro incerto. A primeira delas, lá de março, é “The
Letter for the King”, que é interessante, mas eu achei
inexpressiva… tem um visual bonito e uma ideia bacana, mas falta algo para que
ela realmente emplaque – não acho que veremos uma segunda temporada. “Julie
and the Phantoms”, que é um dos meus xodós do ano, com um elenco
bonito, talentoso, uma história divertida e emocionante e músicas que não saem
da cabeça (“And now we’re standing on the
edge of great…”), e eu não sei por que ainda não foi renovada para a
segunda temporada. Vou ficar muito triste
se ela acabar sendo cancelada, porque é uma série tão boa e cheia de potencial
– produzida por Kenny Ortega.
Por fim, outras estreias de 2020. Lá no
começo do ano, vimos “Zoey’s
Extraordinary Playlist”, uma divertida série musical com uma
ideia intrigante e momentos de pura emoção… a segunda temporada já está
chegando e eu mal posso esperar para ver que novidades teremos pela frente!
Também vimos “Muppets
Now”, no Disney+, e eu confesso que estava bem empolgado para
reencontrar esses personagens, mas a série deixou bastante a desejar,
eventualmente. Com apenas 6 episódios, ela conseguiu se tornar cansativa e
repetitiva, e espero que ela seja reformulada e traga novidades caso seja
renovada para uma segunda temporada. E, por fim, outro dos meus grandes amores
de 2020: “Love,
Victor”, cuja segunda temporada já está sendo gravada. A
história de um adolescente gay que sabe ser leve, divertida e profundamente
emocionante. Uma daquelas séries que mexem comigo, que me fazem chorar e
surtar… amo demais!
QUE VENHA
LOGO A SEGUNDA TEMPORADA!
RBD:
“Siempre He Estado Aquí”
Na
Retrospectiva do ano passado, lembro-me de ter comentado a respeito de uma foto
que todos os integrantes da RBD postaram em suas redes sociais, recriando um
abraço de 11 anos antes, e lembro-me de que, como fã, aquele foi um momento
único e emocionante. Em 2020, então, parte da RBD retornou, lançando uma nova
música EMOCIONANTE chamada “Siempre He
Estado Aquí” – eu já quase comecei a chorar só com o título da canção, que eu achei um máximo… depois, a banda lançou a
música e, pouco tempo depois, um clipe. Uma pena que nem todos os 6 integrantes
estejam de volta (Poncho e Dulce María não estão), mas nossos corações de fãs
já ficaram cheios de alegria… como se não bastasse, a banda ainda fez uma live
no último dia 26. Eu assisti a trechos incríveis da live, e, falando sobre isso, eu comprei aquele box que a Universal lançou com os 9
CDs da banda – E ESTOU TÃO FELIZ. Pena que os CDs ao vivo não estejam lá,
amo os medleys do “Tour Generación”.
“Yo siempre he estado aquí, yo nunca te olvidé
Porque un amor tan grande no se va, no se fue
Yo siempre he estado aquí, yo nunca me alejé
Porque mi corazón siempre estará donde estés
No tengo que volver
Si yo nunca me fui
Yo siempre he estado aquí”
Vê se não é
uma mensagem direta aos fãs? Vê se não parece um abraço quentinho?
QUE LETRA
LINDA, QUE CANÇÃO LINDA!
O PARADA TEMPORAL
WOW! Eu mal
posso acreditar que esse momento chegou: O PARADA TEMPORAL COMPLETOU 10 ANOS! É
uma marca e tanto e eu estou muito orgulhoso e muito feliz por tudo isso e por
cada pessoa que faz parte dessa história, por cada comentário emocionante que
eu recebi no blog ao longo desse ano, de leitores que estão comigo há muito tempo, leitores que descobriram
o blog por acaso recentemente e que, de uma maneira ou de outra, fazem parte do
Parada Temporal! Como eu sempre digo, OBRIGADO A TODOS! A ideia do blog é esse
espaço onde possamos nos encontrar, compartilhar ideias, opiniões, sugestões…
tudo é feito com muito carinho! Entramos, então no 11º Ano do “Parada
Temporal”, e 2020 contou com mais de 800 postagens (!), enquanto o número total
chega perto das 8.000 e as visitas passam de 5 milhões e 700 mil. Novamente,
obrigado.
Para
celebrar os 10 ANOS DE PARADA TEMPORAL, o blog ganhou, pela primeira vez desde
2016, um “Mês Temático”,
e eu fiquei tão feliz em poder voltar para essa ideia e em poder compartilhar
com vocês um pouco da história do Parada Temporal bem como o que estava
acontecendo em 2010… foi uma viagem bem interessante pela memória e, se você
não viu as postagens, você
pode lê-las clicando aqui. São dois tipos de postagem: uma parte
é um Histórico do Blog, cheio de
prints, ideias que foram para frente e ideias que ficaram para trás, seções, e
um pouquinho do que você pode encontrar por aqui; a outra parte é uma Viagem no Tempo que nos leva de volta a
2010 para relembrarmos os filmes que estavam sendo lançados, as séries que
foram finalizadas ou que estrearam… uma
Retrospectiva, na verdade, de 2010, 10 anos depois.
Foi bem
legal de escrever, talvez você goste de ler! Dá uma olhada!
E, é claro,
eu preciso falar sobre o CANTINHO
DE LUZ, uma página do blog ao qual me dedico fielmente e que tem
o propósito de nos levar de volta à
infância, através de filmes, livros, séries, novelas e tudo o que fez parte
de nossa vida quando éramos crianças e adolescentes – é sempre bom poder
reviver um pouco, e certamente a viagem pode ser bem emocionante! Por isso,
começo relembrando aqui alguns dos Filmes
que apareceram pelo Cantinho
de Luz ao longo desse ano: “Encantada”,
filme que eu amo de paixão e que vai ganhar uma sequência no Disney+! “Branca
de Neve e os Sete Anões”, o primeiro longa-metragem animado da
Disney. “Scooby-Doo”,
que eu assisti demais na minha infância! “A
Fantástica Fábrica de Chocolate”, aquela viagem sinistra e
divertida que sempre me emociona.“A
Fuga das Galinhas”, um filme inteligente e maravilhoso, sempre
atual. “Lua
de Cristal”, que completou 30 anos em 2020! E “Chiquititas:
Rincón de Luz”, que eu sempre quis ver e finalmente tive a
oportunidade.
Além disso,
o Cantinho de
Luz também trouxe o restante das postagens da Terceira
Temporada de “Rebelde”,
e foi bem emocionante finalizar esse ciclo no blog, embora tenha sido triste me
despedir novamente dos personagens – reassistir ao último capítulo da novela me
fez chorar bastante! Ainda está faltando comentar “RBD: La Familia”, mas esse é um projeto para o futuro… ainda na
parte de Novelas, esse ano eu assisti
e escrevi sobre a primeira temporada de “Floribella”,
QUE ESTAVA COMPLETANDO 15 ANOS desde a sua exibição original… curiosamente,
depois que eu comecei a postar os textos sobre a novela, a Band anunciou uma
reprise, provavelmente em comemoração aos 15 anos da novela e, é claro, devido
à pandemia. Foi bem gostoso retornar para esse universo e voltar a ser uma pipoquinha da Flor! Será que comento
um dia a segunda temporada? Eu queria muito, até o Mário Frias… bem, você sabe.
Agora, não sei se vou ter paciência pra
assistir a uma novela protagonizada por ele.
“Power
Rangers” também está finalmente de volta ao Cantinho de
Luz, depois de uma pausa – os textos de “Power
Rangers Lost Galaxy” infelizmente atrasaram, mas eles enfim
ficaram prontos e apareceram por aqui… depois da conclusão dessa temporada,
recentemente (agora em Dezembro), comecei a postar “Power
Rangers Lightspeed Rescue” – vocês ainda verão as postagens no
início de 2021 e, em breve, FORÇA DO TEMPO! Já estou trabalhando arduamente
nesses novos textos! Por fim, o “Sítio
do Picapau Amarelo”, onde finalmente eu pude fazer algo que eu
sempre quis muito: comentar o Sítio
de 1977 a 1986, pelo menos um pouco. No início do ano, vocês
viram o restante das postagens da Terceira
Temporadado “Sítio”
(a temporada 2004 chega em janeiro!) e, depois, duas histórias do “Sítio
antigo”: “Memórias
de Emília”, de 1978 e, mais recentemente, “A
Chave do Tamanho”, de 1981.
Também não
podemos nos esquecer do ALÉM
DO CANTINHO DE LUZ, o que eu chamo de spin-off do Cantinho
de Luz. Ainda em 201, comecei as postagens de “Meu
Coração é Teu”, que duraram até maio desse ano no blog e agora,
no fim do ano, uma estreia nas Novelas
do Além do Cantinho de Luz: “De
Que Te Quiero, Te Quiero”. Também em 2019, comecei as postagens
de “La
Usurpadora”, a versão da Fábrica
de Sonhos para a novela de sucesso (que eu adorei, porque amo a
ideia de reimaginar uma trama conhecida em um novo formato, tipo a HQ “Scooby Apocalipse”, cujas reviews vocês verão em breve no blog), e
vocês acompanharam as últimas postagens no início de 2020. Também postei,
então, as outras duas produções do projeto Fábrica
de Sonhos: “Cuna
de Lobos” e, por fim, a minha favorita das três, “Rubí”,
que é desse ano mesmo.
Também
encerrei ciclos no Além
do Cantinho de Luz, com as últimas postagens da Terceira
Temporada de “Violetta”,
e aqueles momentos finais emocionantes ao som de “Crecimos
Juntos”; também comentei o filme, “Tini:
El Gran Cambio de Violetta”, que é bem diferente da novela, mas
que eu adorei, porque tem um visual belíssimo, uma história emocionante e
ótimas músicas. Também iniciei as postagens da Terceira
Temporada de “Soy
Luna”, mais um ciclo que em breve se encerra no Parada Temporal,
no início de 2021. E, por isso, novidades nessa área do Além
do Cantinho de Luz: postei os textos sobre a primeira temporada
de “GO!
Vive a Tu Manera”, uma produção teen e latina da Netflix que
ficou aquém das minhas expectativas; e, em novembro, iniciei os textos de “Kally’s
Mashup”, que eu acho que é a melhor produção do gênero dos
últimos anos!
Agora é hora
de me despedir, com a sensação de dever cumprido aqui pelo Parada Temporal. Encerramos mais um ano, cheio de postagens, de
novidades, e aguardamos as novidades de 2021 a partir de amanhã mesmo… como
sempre, é um prazer muito grande
poder compartilhar esse momento com vocês através dessa “Retrospectiva”:
revisitamos nosso ano, relembramos nossas histórias, tudo o que vivemos juntos.
Obrigado por terem ficado comigo até agora e, mais do que isso, obrigado por
terem nos acompanhado ao longo do ano. Leitores do Parada Temporal, novamente eu digo: MUITO OBRIGADO! O blog certamente não seria o mesmo sem vocês
e vocês me proporcionaram momentos incríveis em 2020! Algo que eu venho dizendo
todo ano: eu adoro estar aqui com o Parada
Temporal, e é muito bom saber que há pessoas aí do outro lado que curtem esse
trabalho! Deixem seus comentários, eles são muito importantes: queremos saber suas opiniões, sugestões,
indicações… tenham um FELIZ ANO NOVO, e vejo vocês amanhã, com as expectativas
para 2021.
2020 não foi
um ano fácil, e esperamos por um ano melhor em 2021, mas lembre-se: você tem que fazer a sua parte.
Se cuide, se
proteja, cuide das pessoas ao seu redor e façamos um futuro melhor. Um novo ano
abençoado a todos.
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