Rail Rescues…
EU AMEI COMO
O CONCEITO DA TEMPORADA É CLARO NESSE EPISÓDIO. “Power Rangers Lightspeed Rescue” é, possivelmente, a temporada com
o tema mais diferente de toda a
história da franquia – nunca mais vimos os Rangers serem “agentes de resgate”
nem nada assim, e o resultado disso pode ser bem interessante… Carter é o único
Power Ranger que já trabalhava com isso desde antes, sendo bombeiro, e agora os
cinco precisam trabalhar salvando e resgatando pessoas enquanto os monstros da semana destroem Mariner
Bay. Nesse segundo episódio da temporada, tivemos aquela lição típica de “Power Rangers” de que “eles só vão
poder vencer se trabalharem em equipe”, que sempre está nos primeiros
episódios, além das estreias dos ZORDS, que são muito interessantes, e os Rangers fazendo aquilo que a temporada
propõe: resgatando pessoas.
Toda a
mensagem de “trabalho em equipe” vem dando destaque a Joel – e, sinceramente,
eu ainda não consigo gostar do personagem, e eu espero que isso mude. Acontece
que a sua
falta de responsabilidade
me incomoda. No primeiro episódio (embora os outros, com exceção do Carter, que
tinha motivo, tenham mesmo
aceitado tudo
muito fácil), Joel foi o único que procurou problema, que ficou todo cético
e egoísta, pensando em ir embora… e então ele acaba mudando de ideia. Nesse
episódio, ele apresenta alguns novos problemas… o seu ego é imenso e ele acha
que “é uma estrela” ou qualquer coisa assim, e não tem a mínima
responsabilidade com os seus companheiros de equipe ou com a Lightspeed, de
modo geral. Ainda por cima, ele quer
ser
melhor que todo mundo e
fazer as
coisas do seu jeito, mesmo quando as pessoas dizem o contrário.
Pessoas que entendem muito mais dessas
tecnologias que ele – nesse episódio, conhecemos a Miss Fairweather, que é
a responsável por toda a tecnologia dos Power Rangers, desde os seus morfadores
até os interessantes zords que conheceremos mais tarde. Joel a acha bonita e
decide
conquistá-la, mas se essa for
uma história recorrente da temporada, ele
vai
ter que amadurecer muito para conseguir – e, bem trabalhado, acho que então
o Joel pode se tornar um personagem bem bacana! Afinal de contas, Joel foi bem
babaca querendo fazer as coisas do seu
jeito quando
não tinha conhecimento
nenhum do assunto, desobedecendo ordens diretas de seus superiores (AMEI a
Fairweather gritando
“JUST OBEY THE
ORDER!”) e, para piorar, ele ainda é extremamente
condescendente e
grosseiro
com Fairweather no final. Condescendente por se perguntar se “ela tinha
autorização para estar ali”, e grosseiro pela maneira como falou da “CDF que
quis lhe dar ordens”.
Ela tinha
mesmo o dever de ficar FURIOSA!
O que mais
me chamou a atenção no episódio é que
ele
foi dedicado quase que inteiramente à apresentação dos zords – o monstro da
semana é um monstro de lava destruindo Mariner Bay, mas
nós pouco vemos dos Rangers enfrentando o monstro. Diferente do que
normalmente vemos na franquia, a luta dos Rangers foi só no Megazord e nos últimos
minutos do episódio… durante o restante do episódio, os Rangers usam seus novos
zords (que são trens de resgate, eu adorei isso!) para
resgatar pessoas, como o tema da temporada sugere – com destaque
para aquela cena do Carter, da Kelsey e da Dana resgatando aquela família no
elevador… sei lá, eu achei tudo TÃO LEGAL, porque eu gosto quando as temporadas
levam seus temas a sério – tipo em
“Tempestade
Ninja”, em que os Power Rangers vão a uma academia de ninjas e tudo!
Os zords
individuais dos Power Rangers têm suas próprias funções que tem tudo a ver com
cada Ranger… Carter comanda o Pyro Rescue 1; Chad comanda o Aqua Rescue 2; Joel
comanda o Aero Rescue 3; Kelsey comanda o Haz Rescue 4; e, por fim, Dana
comanda o Med Rescue 5. Cada um deles tem seu momento para brilhar, algo que
provavelmente pouco acontecerá de agora em diante, e eles precisam
fazer combinações para resgatar as
pessoas das situações mais difíceis, como aquele prédio no meio de
uma “poça” de lava. No fim do episódio,
para destruírem o monstro da semana, os Rangers se juntam
pela primeira vez, no LIGHTSPEED MEGAZORD – e é engraçado, né?
É só a partir desse momento que sentimos
que uma temporada de “Power Rangers” começou de fato. Vamos ver que
histórias mais esses Rangers têm para nos contar!
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