“Isso é um ritual?”
Ótimos
momentos ao longo desse episódio! Mesmo que as tramas dos episódios não tenham
necessariamente muito a ver com a série que eles estão “homenageando”, eu
adorei a ideia da quarta temporada de
“Raven’s
Home” de trazer títulos dos episódios que são referências a outras séries
de sucesso… o terceiro episódio,
“Baking
Bad” é, claramente, uma referência a
“Breaking
Bad”, série da AMC de 2008 que contou com 5 temporadas e foi um verdadeiro
sucesso no mundo todo! Nesse episódio de
“Raven’s
Home”, Nia descobre que alguém está usando uma foto sua que foi postada na
internet para escrever
reviews de
restaurantes em um blog – o problema é que as
reviews são bem duras e uma delas é contra o lugar favorito de Nia,
onde ela vai
diariamente para comprar
alguma coisa para comer… e, agora, graças ao blog, ELA ESTÁ BANIDA.
O episódio
traz alguns ótimos momentos das crianças, que continuam se sentindo muito
maiores do que na temporada passada porque agora estão indo para o Ensino
Médio… fico com pena do Levi, que ficou para trás, e temos aquela cena do
coitado usando cubos mágicos embaixo do tênis para parecer mais alto. Acho que
a melhor coisa da trama das crianças foi o fato de que o Booker estava muito
interessado em limpar a reputação da irmã, especialmente depois de ele ter uma
visão na qual via
pessoas jogando um
monte de comida em Nia – é legal vê-lo se importar com ela e não tentar
esconder isso… na verdade, ele está mais interessado em resolver esse problema
e pegar quem quer que seja “Ava”, o pseudônimo do crítico na internet, do que a
própria Nia, que chega a ter pena da pessoa, acreditando que
ela deve ter baixo autoestima.
Eventualmente,
as coisas pioram demais e Nia precisa entrar
fantasiada em sua lanchonete favorita, onde é hostilizada, e ali
eles descobrem que a tal “Ava” é, na verdade, Asher, um garotinho muito menor
que eles que quer compartilhar suas opiniões, mas tem bastante medo da
retaliação…
por isso usou a imagem da Nia.
Em parte, me pareceu um tanto irresponsável como tudo foi guiado, mas também
gostei de Asher não ser um grande vilão nem nada e, no fim, ele e Nia acabarem
até virando amigos, quem sabe… isso porque ela se recusa a expô-lo,
mostrando-se uma grande pessoa, disposta a enfrentar todas as consequências do
ato
dele, e ele acaba dizendo a
verdade por conta própria, ao ver que Nia realmente se importa com ele… a
conclusão é bacana e Asher ainda tem a chance de mostrar um pouco de seu
talento culinário na lanchonete!
Em paralelo,
acompanhamos uma história de Chelsea e Raven, e, como sempre, elas estavam
MARAVILHOSAS. As garotas estão preocupadas com a entrada de dinheiro na empresa
delas, que não está indo
tão bem
quanto elas gostariam, e então Raven acaba aceitando uma cliente fingindo ser
Chelsea… a Chelsea estava logo ali, no cômodo ao lado, mas Mei chegou tão
afoita, já falando tudo, pedindo conselhos e se dispondo a “pagar quanto ela
quisesse”, que Raven não teve coragem de dizer que ela não era a Chelsea…
afinal de contas, Mei falou sobre uma
“conexão instantânea”, e ela não queria correr o risco de perdê-la. Então,
Raven assume o papel de
coach, que é
de Chelsea, e dá alguns conselhos para a mulher, que sai satisfeita e retorna
mais tarde, dizendo que pediu demissão e que usou todas as suas economias para
abrir um estúdio de dança…
Até aí, tudo
bem…
o problema é que a mulher não tem
nenhuma formação como bailarina. A aula de dança é um dos momentos mais
divertidos e mais bizarros do episódio (
“O
que é isso? Um ritual?”), e é claro que Raven e Chelsea estavam
maravilhosas no humor que elas sabem fazer tão bem! Eventualmente, para salvar
o lugar de um fracasso total, Raven empurra Chelsea para dar uma aula de dança
– afinal de contas, ela tem formação para isso! E EU ADORO VER A CHELSEA TODA
EMPOLGADA DAQUELE JEITO! O episódio é bem bacana e as histórias são bem
divididas e ambas bem trabalhadas… gostei de ver a Raven reconhecendo, também,
que tinha mentido para Mei, mas elas percebem que, no fim, tudo acaba dando
certo, de um jeito ou de outro. Tivemos um bom começo de temporada, e estou
curioso para saber o que mais
“Raven’s
Home” tem a oferecer.
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Luz
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