Imperatriz
Philippa Georgiou.
QUE EPISÓDIO
INESPERADO! Há muito tempo que sabemos que Philippa Georgiou não está bem – e agora “Star Trek: Discovery” nos entrega um
episódio dedicado quase que inteiramente à personagem, enquanto fazemos uma
visita ao Universo Espelho e reencontramos versões alternativas de personagens que já conhecemos… a visita, no
entanto, embora seja um entretenimento incrível, está em outro tempo, e não entendemos ainda exatamente o que está acontecendo e se isso ao menos é real de fato
– de qualquer maneira, que tipo de consequências isso trará para o futuro da
temporada?! Será que terá algo a ver com a Combustão, que é a trama principal
de “Star Trek: Discovery” atualmente?
Tendo relação direta à trama da temporada ou não, a verdade é que eu amei o
episódio dedicado a Philippa Georgiou e estou ansioso pela segunda parte!
O episódio
começa quando o Dr. Culber mostra a Hugh a sua teoria sobre o que está
acontecendo com Georgiou, falando sobre o Tenente Comandante Yor, um soldado do
tempo durante a Guerra Temporal, que acabou morrendo porque
ele estava fora do seu tempo e fora de seu
universo – todos na USS Discovery se deslocaram muitos anos no tempo, mas
apenas Georgiou teve uma viagem “dupla”, já que não estava em seu universo… e é
mais ou menos como se as suas moléculas estivessem constantemente tentando
voltar para o seu lugar de origem e a viagem pelo tempo e por dimensões pode custar
a sua vida em questão de poucos dias. Hugh, no entanto, está disposto a
encontrar uma maneira de salvar Georgiou de qualquer maneira, enquanto ela está
enfrentando problemas para realizar atividades cotidianas como segurar um copo.
Então, a
possibilidade é partir a Dannus Five, um planeta que
pode ter a cura para o problema de Georgiou.
E, se a cura não estiver lá, o lugar é um planeta desabitado que
funcionará melhor do que uma prisão para ela. Agora, Michael Burnham só
precisa
convencer Georgiou a aceitar
essa ajuda – porque ela está agindo como se simplesmente preferisse que alguém
a matasse, o que não é verdade… e Michael sabe disso. Por isso, ela leva a USS
Discovery até Dannus Five, e as duas descem em um planeta desolado, gelado e
com anéis no céu, e acabam descobrindo um homem que
aparece do nada, cuidando de uma porta pela qual Georgiou pode
passar:
um portal, com o destino incerto.
As dores de Georgiou estão piores do que nunca nesse momento, e ela vê o homem,
Carl, lendo um jornal
do dia seguinte,
com uma manchete imensa sobre a sua morte.
Assim,
Georgiou resolve passar pelo portal – ela não sabe se é a cura, mas é
certamente uma
chance, e é o melhor
que ela tem agora. Burnham tenta impedi-la e levá-la de volta para a USS
Discovery, mas Philippa Georgiou está decidida, e então ela passa pela porta,
CHEGANDO DE VOLTA NO UNIVERSO ESPELHO. Não sabemos se aquilo é real ou uma
ilusão, mas é bacana ver esse cenário e tudo isso sendo explorado novamente…
quando Georgiou chega, novamente vestida como A IMPERATRIZ GEORGIOU, ela é
recebida pela tripulação liderada por Killy que grita
“Terra Firma! Terra Firma!” Tudo é um pouco macabro, mas
perfeitamente interessante… ela está de volta não apenas ao seu Universo, mas
também ao dia em que Lorca a traiu, com a ajuda da Michael Burnham de seu
mundo.
Dessa vez, no entanto, ela sabe o
que está prestes a acontecer…
…então, talvez ela possa impedir.
As cenas são
muito bem conduzidas, mas revoltantes em vários momentos, especialmente pela
maneira como os kelpianos são tratados no Universo Espelho. Foi angustiante ver
o tratamento dado a um kelpiano enquanto Saru (!) aparece para ajudá-lo, e
Michael é extremamente grosseira e exagerada com os kelpianos, chamando-os de
escravos, de inúteis, falando sobre como “a evolução é um desperdício neles e
eles deveriam matá-los todos”.
A
sequência é brutal e cruel, Saru é friamente humilhado por gritos e ameaças de
que “vai virar sopa”, e é interessante o momento em que Georgiou se impõe e
o salva… sim, ela tem um plano para Saru, sabendo que ele pode ajudá-la, mas
ela não conseguiu ver Michael tratando-o daquela maneira tampouco – afinal de
contas, ela não pode deixar de pensar no Saru que conheceu no outro mundo.
Então,
Georgiou acolhe Saru como seu próprio servente, e, enquanto ele penteia seu
cabelo, ela fala sobre a traição de Michael e Lorca e pergunta o que ele sabe
sobre isso – o que é que ela não está enxergando. Gostei de ver Georgiou
“convocar” essa ajuda de Saru, mostrando para ele que ela não é uma ameaça
porque
ele não sentiu medo… então,
Georgiou coloca uma espécie de “coroa” na cabeça e sobe a todo o poder de seu
cargo de Imperatriz, para uma cerimônia bizarra e sombria que conta com a morte
de Stamets antes que ele pudesse atacá-la, como aconteceu da primeira vez… dessa
vez, ela sabe de tudo, e não vai permitir que Lorca e Burnham a derrubem. As
coisas são desconcertantes, especialmente a frieza com que todos encaram a
morte de Stamets, mas eu gostei muito de ver o momento Georgiou vs Michael, na
qual ela reconhece que existe diferença entre “crescimento” e “fraqueza”, e
demonstra isso não a matando…
Mas manda a levarem ao agonizador.
O que a
segunda parte do episódio nos reserva?
E AONDE ISSO
TUDO VAI CHEGAR NA TEMPORADA?!
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