Vale o Piloto? – Alice in Borderland 1x01
“Viver” ou
“morrer”?
CARAMBA, QUE ESTREIA FENOMENAL! “Alice in Borderland”, a adaptação da Netflix para um mangá de sucesso, apareceu na minha página inicial e eu cliquei “play” quase que imediatamente. Uma produção japonesa repleta de tensão que me fascinou desde o trailer, e conta com um primeiro episódio de tirar o fôlego. Com uma pegada que me lembrou um pouquinho de “Escape Room”, “Nerve”, “Jogos Mortais” e “3%”, “Alice in Borderland” também tem sua própria identidade e sua força, apresentando bastante coisa em um primeiro episódio movimentado e que caminha por diferentes gêneros, nos prendendo do início ao fim, mas a série também sabe segurar o tanto de informação necessária para que estejamos ansiosos pelo próximo episódio… estou aqui escrevendo essa review, mas ansioso para poder voltar para a série!
Mas as coisas estão prestes a ficar muito
melhor…
Há um
climinha gostoso no início do episódio, quase leve. Mas, se você leu a sinopse ou viu o trailer, sabe que isso não vai
durar… sabendo que, em algum momento, os três garotos se encontrariam em um
mundo sem mais ninguém ao seu redor,
eu fiquei esperando ansiosamente pelo momento em que todos desaparecessem – e isso não acontece como esperamos ou nos
momentos em que parece que isso pode acontecer, o que é uma jogada
inteligentíssima para gerar tensão e expectativa… é como um filme de terror que
te prepara para um susto que acaba não vindo, só para te pegar desprevenido em
algum outro momento. Fiquei aguardando pelas pessoas desaparecendo enquanto os
três olhavam para a rua movimentada em silêncio, ou enquanto Arisu era girado
sobre os ombros do amigo, vendo todas as pessoas que estavam ao seu redor.
BEM-VINDOS,
JOGADORES.
O JOGO
COMEÇARÁ EM INSTANTES.
Adorei o que
“Alice in Borderland” fez com seu
primeiro episódio, porque eles poderiam ter se fixado na apresentação dos
meninos e no “desaparecimento” das pessoas, o que já é bastante intrigante, mas
eles já introduzem o jogo, que é o que realmente é a cara da série – E É UMA PRIMEIRA PARTIDA ELETRIZANTE. Eles
entram num prédio onde celulares esperam por eles e o início da partida – a
primeira prova se chama “MORRER OU VIVER” e, uma vez que eles tenham chegado
até ali, eles não podem mais voltar… agora,
eles precisam jogar ou morrerão. A concepção é um máximo, e então eles são
colocados em uma sala com duas portas, e eles precisam escolher uma delas para
passar: a que diz “morrer” ou a que diz
“viver”, e embora pareça uma escolha óbvia,
as coisas nunca são tão simples quanto se parece… ainda mais em jogos assim.
Confesso que
eu provavelmente teria morrido naquele lugar mesmo – Arisu, no entanto,
inteligente e ótimo em jogos de estratégia, acaba matando a charada e entendendo
o que está acontecendo, guiando-os em “segurança” até a sala seguinte, mas
ainda assim o episódio é tenso e nos deixa apreensivos. O episódio é bem
conduzido, com o Arisu explicando o seu raciocínio, correndo sempre contra o
tempo e tendo que enfrentar imprevistos quando parece que a sua lógica não está
mais funcionando, até que eles consigam, finalmente, passar por uma sala que
não é quadrada e terminar essa partida… TODA A SEQUÊNCIA DESSE PRIMEIRO JOGO É
MARAVILHOSA. Tensa, brutal, mas incrível! E se esse foi o primeiro “jogo”, eu
mal posso esperar para ver o que ainda nos aguarda no futuro de “Alice in Borderland”. Já estou me
apaixonando pela série!
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