Lion Senki. Henshin.
Estou
gostando muito do ritmo dessa introdução de “Kamen
Rider Saber”, embora seja bem diferente do que o que eu normalmente espero
de “Kamen Rider”. Me lembro como, em “Build”, fiquei meses ansioso pela
estreia de Banjou como o Kamen Rider Cross-Z. A proposta de “Kamen Rider Saber” é notadamente
diferente, mais colorida, e já apresenta seu segundo Kamen Rider, o Blades,
nesse segundo episódio: Rintaro Shindo é um personagem interessante,
carismático e que já é um Kamen Rider há mais tempo que Touma Kamiyama, o que
quer dizer que ele tem o que ensinar… gosto de como a temporada está
apresentando seus Kamen Riders, e como eles têm várias inspirações e fontes de
poder. Touma, o Kamen Rider Saber, está relacionado ao Dragão e ao Fogo,
enquanto Rintaro, o Kamen Rider Blades, está relacionado ao Leão e à Água. E
também as cores: vermelho para o Saber e azul para o Blades.
Já está parecendo um Super Sentai – mas
eu estou amando essa fuga do tradicional!
Além de
animais e elementos da natureza, os Kamen Riders da temporada utilizam os
poderes dos LIVROS, porque foi assim que a temporada nos foi vendida, para
começo de conversa… e é legal ver como esse elemento está presente nos
episódios. Continuo gostando bastante do ritmo, gostei da sequência desse
episódio, e adorei o visual – o henshin duplo e o Saber e o Blades lutando lado
a lado foram incríveis; uma pena que ainda tenha um excesso de cenas feitas por
computador que é o que está me incomodando de verdade nesse início de
temporada… talvez eu me habitue a isso, ou talvez eu fique reclamando até o
último episódio, mas a verdade é que temos cenas que parecem saídas de um
videogame e isso meio que quebra o clima da sequência de ação, sabe? Mas não é
o suficiente para me fazer
não gostar
de
“Kamen Rider Saber”.
No último
episódio, Rintaro chegou à Livraria Kamiyama no fim do episódio, montado em um
leão azul, pedindo que Touma o entregasse o Livro Rider das Maravilhas que ele
tinha… mas aquela é a única lembrança que Touma tem do seu pai, e ele não pensa
em entregar-lhe. Usando um Livro Portal, então, Rintaro leva Touma até uma das
bases da Sword of Logos, uma organização secreta que parece “cuidar do
equilíbrio dos mundos” e para a qual os cavaleiros escolhidos pelas Espadas
Sagradas trabalham: os Kamen Riders. Touma foi escolhido como um digno portador
de uma Espada Sagrada, a Rekka, e por isso ele está destinado a lutar contra o
espadachim traidor, Calibur, e seus monstros, os Megiddos –
agora, uma parte da cidade continua
“sequestrada” dentro de um livro dos vilões da temporada, e ele e Rintaro
precisam salvá-la.
A primeira
parte da ação do episódio se concentra em nos apresentar Rintaro, enquanto
Touma e Mei (que estava uma graça nesse episódio, como na estreia!) assistem a
um Kamen Rider experiente lutar… Blades é poderoso, e sua transformação é
interessante, também com uma historinha a ser contada:
“A história da batalha de um nobre rei há pouco registrada em sua juba
azul”. A sua Espada Sagrada é a Nagare:
“Quando
o Rei das Feras empunha a Espada das Águas, Nagare, sua lâmina índigo descortiçará
suas presas!” Então, vemos o Kamen Rider Blades lutar contra um dos
monstros da semana, mas Touma eventualmente terá que lutar também, e é bacana
vê-lo descobrindo os poderes Riders, como quando ganha uma moto, a Diago
Speedy, ou quando percebe que ele pode usar
os
poderes dos livros para ajudá-lo durante as batalhas do episódio.
Dessa vez,
estamos em uma batalha que tem elementos de
“A
Cigarra e a Formiga”, e Touma, eventualmente, ganha os poderes de
“João e o Pé-de-Feijão” – está bem
criativa e interessante essa parte do roteiro, vamos ver como eles exploram
isso futuramente… amei o
henshin
compartilhado por Touma e Rintaro, e a maneira como TOUMA JÁ GANHOU UMA NOVA
FORMA. Como estou percebendo, as coisas são rápidas em
“Kamen Rider Saber” e mal posso esperar para ver esse grupo
crescer… Rintaro até comenta que acha que é “cedo demais para usar dois
livros”, mas Touma sabe lidar com isso e, além do seu usual dragão vermelho
(Brave Dragon), ele também ganha o poder esverdeado do Pé de Feijão, usando a
forma Dragon Jackun pela primeira vez. A ideia da luta no Pé-de-Feijão é boa, e
isso abre possibilidades para uma infinidade de outros livros…
No fim, mais
um visitante na Livraria: um cara num
tapete voador.
Já é hora de
um novo Rider?
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