Power Rangers Lightspeed Rescue – From Deep in the Shadows

“Titanium power!”

Gosto muito da introdução de Ryan Mitchell em “Power Rangers Lightspeed Rescue”, como o Titanium Ranger. Essa é uma história similar à que vimos quando a franquia nos apresentou o conceito de “Ranger Extra”, ainda em “Mighty Morphin”, com a chegada de Tommy, o Ranger Verde – com a diferença de que, agora, Ryan Mitchell tem um background maior, e por mais que a história seja clichê, é um começo e tanto para o personagem! “From Deep in the Shadows” foi exibido pela primeira vez em 22 de abril de 2000 e traz a primeira vez que conhecemos o poder do Ranger Titanium… é uma nova tecnologia criada pela própria Lightspeed, mas a Srta. Fairweather decide acabar com os testes, tendo em vista que parece poderoso demais para um humano conseguir… Carter é quem testa os poderes, e isso cobra demais dele.

Tanto Srta. Fairweather quanto o Capitão Mitchell concordam que “isso seria fantástico”, mas frente à dor infligida a Carter, Mitchell acaba arquivando o poderoso morfador em seu cofre pessoal… logo em seguida, Dana chega com um bolo de aniversário para que ambos celebrem o aniversário de 20 anos de Ryan, o irmão mais velho de Dana que supostamente morreu em um acidente de carro há muito tempo. É uma cena quase bonita de pai e filha, mas eu acabei achando mais mórbido que bonito, porque relembrar é uma coisa, mas trazer bolo de aniversário e tudo o mais… me lembrou a Diana Goodman, em “Next to Normal”. Dana compartilha seu “desejo de aniversário” com o pai, e diz que desejou que o acidente nunca tivesse acontecido e que Ryan ainda estivesse ali… mas Dana não sabe a história toda sobre o acidente.

Naquela noite, a Aquabase da Lightspeed é invadida silenciosamente, por alguém que olha para a foto que o Capitão Mitchell guarda em sua gaveta, com os dois filhos, e então descarta logo isso para abrir o cofre e roubar o morfador com os poderes do Titanium… quando eu comparo a introdução de Ryan à de Tommy, em “Mighty Morphin”, estou pensando no fato de que, na primeira temporada de “Power Rangers”, também tínhamos um “Ranger do Mal”. Lá, comandado por Rita Repulsa; aqui, comandado por Diabólico. Durante uma luta Vypra, ela resolve “apresentar” aos Rangers seu novo adversário, e é então que Ryan aparece morfado no TITANIUM RANGER, e esse também é um momento importante para a franquia, tendo em vista que é a primeira vez que “Power Rangers” apresenta um Ranger inédito – ele não existe na versão do Sentai.

O Titanium Ranger é poderoso contra os demais Rangers, e eles não sabem quem ele é, como roubou o morfador, mas sabem que precisam pegá-lo de volta. Na segunda luta contra o Titanium, percebemos que ele é ainda mais poderoso do que parecia, e extremamente ágil, o que quer dizer que os Rangers originais não têm muitas chances… a não ser que eles tenham algum novo poder. Então, a Srta. Fairweather lhes mostra algo que pode ajudá-los a vencer essa batalha: os V-LANCERS. São armas novas, poderosas e interessantes, que finalmente são páreo para esse incrível novo Ranger que está dando tanto trabalho… com os V-Lancers, eles conseguem derrubar o Titanium Ranger, mas um golpe que deveria ter destruído definitivamente qualquer um não parece ser o suficiente para derrubar de vez o Titanium Ranger…

Então, ele se levanta.

O Titanium Ranger está fraco, sim, mas ele consegue se levantar depois do golpe que devia ser definitivo… e, quando ele se levanta, vemos o capacete do Titanium Ranger COM O VISOR ABERTO, e isso é algo que eu adoraria ver mais na franquia… e é a primeira vez que isso acontece. “Lightspeed Rescue” ainda vai mostrar mais disso, assim como a temporada “Ninja Storm”. Sempre gostei de ver os Rangers morfados, mas sem capacete, e com capacete, mas com visores abertos É AINDA MELHOR. Essa abertura do visor serve para que o Capitão Mitchell veja e reconheça os olhos por trás do Titanium Ranger: RYAN. Então, enquanto o Titanium Ranger caminha até os outros, pronto para atacar e se defender, o Capitão cancela o ataque e pede que eles não atirem… eles ficam inconformados e chegam à base perguntando por que ele fez isso, então ele explica:

“Porque… ele é meu filho”

QUE INTRODUÇÃO BOA!

 

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