“Azul como el cielo / Azul como el
mar”
A minha
novela infantil favorita com a Danna Paola! “Amy,
a Menina da Mochila Azul” estreou em 2004 e conquistou uma geração de
crianças que se encantaram por todo o universo de Amy, com os cenários de um
porto pesqueiro, uma misteriosa sereia como uma das personagens principais, e
uma garotinha carismática que faria de tudo para não ser tirada de seu pai –
porque tem uma mulher malvada o suficiente para ameaçar tirá-la de sua família
e de sua casa para mandá-la a um internato, o San Felipe, um lugar horrível que
já está cheio de crianças órfãs que, eventualmente, se tornarão grandes amigas
de Amy… o primeiro capítulo é simples e bem estruturado, e ainda não apresenta
muito da trama da novela – é mais uma apresentação da Amy e dos dois cenários,
mas não chegamos a ver, por exemplo, nem Eduardo Capetillo nem Nora Salinas…
Mas eu gosto
de como nos deixa ansiosos por mais!
A primeira
cena da novela traz Amy vendendo colares no povoado – colares de conchas que
ela mesma tirou do mar e confeccionou, e ela é uma fofurinha! A garota é
carismática, falante, com um sorriso bonito e um boné escondendo seu cabelo…
e ela adora cantar. Quando ela vende um
colar por 15 pesos e o casal que a compra só tem uma nota de 20 e ela não tem
troco, ela diz que vai dar o troco “cantando”, e então ela canta pelo povoado…
cheia de vida. Amy leva uma vida bastante simples, morando com o pai em um
barco atracado no porto, mas por mais simples que seja a vida, ela é muito
feliz… afinal de contas, ela tem um pai que a ama, amigos com quem se diverte,
mas ela também tem uma série de crianças maldosas que frequentam a escola com
ela e adoram provocá-la e chamá-la de pobre porque
ela não tem nem uma mochila para ir para a escola…
O pai, por
sua vez, tem medo do mar desde uma tragédia – há anos o “Bucanero”, o barco em
que moram, não sai do porto… durante a noite, Matías tem um pesadelo no qual
revive um dos piores dias da sua vida: o dia em que uma grande tempestade
atacou o Bucanero e levou ao mar a mulher que ele amava: Perla. Nessa época,
Amy ainda era um bebê do qual os dois cuidavam juntos, e Perla pede que ele
cuide da criança, e então cai no mar… enquanto revive esse trauma em sonho,
Matías tem febre e fica muito agitado, enquanto Amy cuida de seu papai e,
quando ele acorda, ela pergunta, pela milionésima vez, quem é essa tal de
“Perla”, porque “ele fica assim toda vez que sonha com ela” e “ela não gosta
que ele fique assim”…
ela fica preocupada.
A relação de Amy e Matías é extremamente fofa, e podemos perceber com clareza o
quanto ELES SE AMAM.
Por isso é
uma maldade tão grande querer tirá-la dele…
Em
contraponto, conhecemos o
inferno que
é o Internato San Felipe – conhecemos a diretora, Perfecta, e a Srta. Minerva,
e muita coisa lá me lembra
“Matilda”,
pelo menos no visual escolhido para o musical… nas cores, nas roupas das
crianças, e nas figuras de autoridade maldosas que falam sobre “disciplina” e
chamam as crianças de “delinquentes”. O Internato San Felipe está em uma caça
eterna por duas crianças que moram no povoado: o “Gato”, um menino órfão que
mora sozinho em uma estação de trem, e Amy, que eles dizem “estar vivendo em
péssimas condições com seu pai”. As crianças do internato escutam Perfecta e
Minerva conversarem sobre a caça às duas crianças, e resolvem fazer alguma
coisa:
pelo menos enviar uma mensagem
para alertá-los. Então, as crianças saem na chuva para
enviar uma mensagem em uma garrafa que jogam no mar.
Minerva
eventualmente os encontra do lado de fora, mas a mensagem já foi enviada…
A mensagem
ganha uma ajudinha para ser encontrada… Coral, a sereia que vive naquele mar, é
quem encontra a mensagem e a leva a Amy, deixando-a em um lugar onde a garota
possa encontrá-la no dia seguinte, depois da grande chuva. Amy encontra a
garrafa e, curiosa, a guarda na bolsa e corre para a escola, porque ela não
pode mais faltar às aulas – ela sabe que Minerva está em seu encalço, e a bruxa
já deu um ultimato a Matías, dizendo que, se ele não conseguir um bom trabalho,
ela vai tirar a menina dele. É aqui que conhecemos a vida de Amy na escola, e é
bom saber que ela tem amigos que gostam muito dela e que a defenderão a qualquer
custo, porque ela também tem a companhia de umas crianças
asquerosas que a atormentam e que chamam o pai dela de
“desocupado”, dizendo que
ela tem inveja
deles porque não tem uma mochila porque seu pai não pode comprar uma…
Sabe a
Débora provocando a Angelina em “Malhação
2008”? Então…
Felizmente,
a professora está do seu lado – embora às vezes não exista muito que ela possa
fazer. Assim que chega na sala e a aula começa, Amy abre a garrafa para ler a
mensagem que encontrou no mar, e então descobre que “a Minerva, de San Felipe,
está vindo atrás do seu amigo, o Gato”. A parte da mensagem que falava sobre
ela foi apagada pelo mar, mas ela quer sair
agora
mesmo da escola para alertar o Gato…
afinal
de contas, ele é seu amigo e não vai deixar que o levem para San Felipe!
Enquanto Amy e os seus amigos escapam todos juntos da escola
no meio de uma manhã de aulas, para
salvar o amigo, as crianças do internato cantam uma música que me faz pensar
muito em
“Chiquititas”, enquanto
limpam todo o lugar, infelizes, e falam sobre a vida que levam ali…
e parece mesmo que a vida no Internato San
Felipe não é nada boa.
Mas ainda
conheceremos melhor esse lugar!
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