O Devon dizendo “That’s so Raven!”
QUE EPISÓDIO
LINDO!
“Mad About Yuletide” é um dos
melhores episódios de
“Raven’s Home”,
e justamente o que a gente precisava depois de um ano difícil como o de 2020… e
eu gostei muito de como a série abordou isso, sem ignorar a pandemia, mas
também sem focar nela – aquela cena do Booker falando sobre como “esse foi o
ano dos feriados não comemorados e eles não iam tirar o Natal dele” me pegou de
jeito, e eu chorei. O episódio foi exibido fora da ordem de produção, o que
quer dizer que você vai perceber um crescimento “repentino” do Levi (que está
mais alto, com um novo corte de cabelo, o rosto mais comprido e a voz começando
a mudar) que não necessariamente se manterá nos primeiros episódios depois da
pausa… isso porque, aqui, já estamos no Natal, mas ainda não vimos quando Nia,
Booker e Tess começaram o Ensino Médio.
O último episódio era o fim das férias!
“Mad About Yuletide” começa na Véspera
de Natal, e Levi, Tess e Nia estão se preparando para
qualquer que seja a “loucura de natal” do Booker nesse ano… mas são
surpreendidos por um Booker desanimado com a data, mesmo que seja seu feriado favorito.
Afinal de contas, ele passou o ano todo
tentando animá-los sem sucesso, então não achou que valia a pena tentar dessa
vez – não existe “natal perfeito”, afinal de contas. E é muito interessante
como esse
desânimo do Booker, que
costumava ser o mais animado com a data, motiva os demais a
fazerem alguma coisa, e trazer o seu
espírito natalino de volta. Achei muito fofa a preocupação de Nia, Tess e Levi,
e como eles estavam fazendo de
tudo
para que o Booker saísse daquela deprê, mas a visão dele da Nia dizendo que
“ele tem razão e não existe natal perfeito” só o deixa mais pra baixo ainda.
Enquanto
isso, Devon e Garrett alugaram um chalé para a família passar o natal reunida,
mas talvez
eles não possam chegar a tempo…
Raven e Chelsea ficam presas no trabalho até mais tarde quando um trabalho
extra (cujo dinheiro elas precisam se quiserem pagar por metade desse chalé) as
coloca para fazer
centenas de máscaras…
destaco, aqui, a questão da pandemia, que aparece sutilmente na Raven
confeccionando máscaras (afinal de contas, costurar
é o seu trabalho!), nas meninas e nos
homens prateados usando máscaras nos túneis de gelo de Chicago, e o
Ramon, o namorado da Tess, dizendo que “aprendem a trançar durante a
quarentena”. O único momento em que ela é tratada mais diretamente é quando o
Booker comenta sobre “o ano dos feriados não comemorados” e decide que ele não
vai passar o ano sem o Natal.
Adorei ver o
Booker de volta no espírito natalino, eventualmente, quando os demais começam a
convencê-lo…
eles têm os presentes, eles
têm um chalé legal para onde ir, por que não curtir o natal? E então,
quando os demais começam a ficar para baixo, o jogo vira e é o Booker quem
precisa animá-los. Interessante notar que o episódio tem 46 minutos, então o
que seria a “segunda parte” do episódio mostra a casa toda decorada para o
natal, extravagante, os personagens em figurinos natalinos… e, bem, eu sou um
grande apaixonado pelo Natal, ENTÃO EU ACHEI TUDO INCRÍVEL! Estava entrando
naquele clima com eles! Gostei bastante da cena em que o Booker percebe que
eles estão começando a desanimar e traz uma caixa grande de presente para
iniciar uma “competição” entre eles, dizendo que
o presente será de quem tiver “o melhor espírito natalino”.
Também
destaco uma cena linda em que o Levi foi o destaque – eu sempre gostei muito do
Levi, e embora as suas histórias tenham mudado desde o início da série, ele é
um personagem por quem eu tenho um carinho enorme! Tentando animá-lo para o
Natal, Booker, Nia e Tess se propõe a ouvir a sua
memória mais feliz do natal e então encená-la, e tudo nessa cena é
PERFEITA. Tanto o Booker interpretando a Chelsea ou a Nia interpretando o Levi,
mas principalmente
a história em si
que o Levi escolhe:
o seu desejo por um
irmãozinho ou uma irmãzinha, e o dia em que o pai foi preso… ninguém
entende como aquela pode ser a “história feliz” que ele escolheu do natal, mas
então ele fala que, 8 dias depois daquilo, ele descobriu que eles iam morar com
a Tia Rae e que ele não ia ganhar apenas um, mas dois irmãos…
foi tão lindo…
E eu estava emotivo.
No fim, não
tem como eles irem para o chalé, porque uma nevasca deixa Chicago completamente
fechada, e nem Chelsea e Raven podem sair do trabalho e voltar para casa…
a não ser que elas usem uma saída de
emergência, que é uma ideia que a Chels dá eventualmente e um caminho que elas
cavam usando mãos de manequim. Depois de conseguirem sair do trabalho,
Chelsea e Raven se encontram em um
túnel
de gelo que os moradores de Chicago supostamente abriram para que as
pessoas ainda pudessem se locomover,
e
elas acabam ficando PERDIDAS LÁ DENTRO. É um pouco desesperador, confesso,
e ainda tem a claustrofobia da Chelsea, coitada, mas as piadas são bem
pensadas, Raven estava incrível, e eu adorei aquela cena da Raven
fingindo que teve uma visão para poder
acalmar a Chelsea e elas saírem daquele lugar.
No
apartamento, o espírito natalino acaba
indo
por água abaixo, e apenas o Booker ainda acredita nele, e é mais do que
isso:
ele não quer e não pode perder
aquele natal. E como se fosse um milagre de natal em resposta à sua crença
e ao seu pedido, alguém bate à porta e são Devon e Garrett, os “Ghosts of
Marriages Past”. Dali em diante o episódio
fica
ainda mais lindo, e é um final lindo e aconchegante, daqueles que enchem o
nosso coração! Eventualmente, quando Devon está prestes a ir para a rua em
busca de Raven e Chelsea (afinal de contas, eles já descobriram que elas estão
perdidas em um túnel de gelo), elas conseguem chegar, E EU ADOREI TANTO VER
AQUELA FAMÍLIA REUNIDA PARA O NATAL. Um episódio de
“Raven’s Home” para se aplaudir de pé. Depois de ter reclamado
tanto nessa temporada, estou muito feliz com esse episódio.
Coisa linda!
<3
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