Utopia.
O suspense
para algo maior está se construindo…
“The
Promised Neverland” teve um recomeço bastante calmo para os padrões da
série – o mundo está se expandindo, os mistérios estão ressurgindo, e eu estou
confiante de que tem muita coisa pela frente ainda, mas uma coisa que
“The Promised Neverland” certamente me
ensinou é a não confiar nas pessoas e que essas crianças
não podem ter paz. Por isso esse episódio é tão interessante! Além
de já ter começado reforçando a nossa teoria de “não acreditar nas pessoas”, o
episódio parece quase
deslocado
quando as coisas parecem estar indo bem para as crianças –
bem até demais. Esse é o momento, então, em que somos obrigados a
desconfiar: aquele abrigo não pode ser tão perfeito e tão conveniente, e eu
também não acho que as crianças podem confiar nesse tal de “Sr. Minerva”.
Algo muito ruim ainda deve acontecer em
breve…
O terceiro
episódio da temporada começa com as crianças se separando dos demônios que os
ajudaram para seguir sua jornada em busca do abrigo seguro de Minerva, em
B06-32. Depois de serem treinadas, as crianças se sentem confiantes o
suficiente para terminar sua jornada sozinhas. A despedida de Emma e Mujika
pareceu sincera, mas a verdade é que eu
ainda
tenho dificuldades para confiar nela, e aquele amuleto que ela deu a Emma pode
conter qualquer coisa errada que vai causar problemas no futuro… sei lá, um
rastreador ou algo assim, talvez. E o episódio aproveita para derrubar qualquer
um que tenha
realmente acreditado na
bondade de Sonju, “o demônio que não come carne humana”, porque entendemos suas
reais intenções:
ele espera que as
crianças se reproduzam livres, e então serão “humanos selvagens” que podem ser
caçados.
O sorriso
dele se torna automaticamente maléfico e perigoso.
Chega a dar arrepios.
Dali em
diante, no entanto, o episódio se torna excessivamente
utópico. As crianças caminham não por muito tempo, chegam à
localização indicada, e então descobrem um abrigo subterrâneo equipado com tudo
o que eles precisam para sobreviver – sabe, é
perfeito, e não podia ser
tão
perfeito assim. Eles estão supostamente protegidos, eles têm chuveiros
quentes, comida, energia, e uma carta do Sr. Minerva dizendo que “aquele abrigo
é para eles”.
E as crianças quase nem
parecem as crianças espertas que passaram por tanta coisa para fugir daquela
fazenda na primeira temporada – porque, ali, elas se permitem ter esperança
e, mais do que isso, baixar a guarda e acreditar que tudo é tão perfeito quanto
parece e que eles poderão viver ali em segurança por muito tempo…
será que eles não notam que tudo é
conveniente e suspeito demais?!
Aos poucos,
então, algumas coisas vão se “revelando”, e começamos a perceber que nem tudo
pode ser
tão bom assim… primeiro, as
crianças encontram um rádio com o qual conseguem interceptar sinais para saber
a situação das fazendas (
muito
conveniente), e depois eles descobrem uma passagem secreta que fica
mais macabra a cada passo – eles
encontram uma parede com um assustador pedido de socorro e Emma encontra um
telefone que, ao tocar, traz uma ligação do “próprio” Sr. Minerva.
Não acreditei em nada da parte “boa” desse
episódio, na verdade. Tudo é muito suspeito, muito perigoso, e essas
crianças podem estar correndo
mais
risco que correram na fazenda, mas elas deram um passo adiante,
definitivamente! Entre quem não leu o mangá (eu incluso), teorias de que o Sr.
Minerva não seja bom como eles acreditam, quem sabe nem mesmo um humano…
Eu não sei
nem o que pensar. Só sei que esse “abrigo” NÃO É seguro.
E essas crianças estão prestes a ter uma
surpresa e ter que lutar por suas vidas…
…de novo.
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