“Cordell Walker, Texas Ranger”
“Walker” não é exatamente
o meu tipo de série, mas eu acho que tem
espaço para se tornar, especialmente por toda a questão familiar de Cordell
Walker com os filhos, algo que será explorado e que me interessa. Eu assisti ao
Piloto por causa do Jared Padalecki (que, por sinal, está muito lindo na
série!), e embora eu tenha gostado do episódio (!), não tem nada que me faça
precisar ficar com ela até o fim – com o agravante de que esse “fim” pode vir
daqui a 15 anos e eu acho as temporadas da CW muito longas. Se fosse uma série
de seus 10/13 episódios por temporada, eu acho que eu continuaria… o Piloto é
carismático, o Jared entrega uma atuação próxima à de Sam Winchester, mas
pertinente ao papel, e eu fiquei muito feliz em encontrar Lindsey Morgan
interpretando Micki Ramirez: afinal de contas, a Raven era uma das poucas
pessoas de quem ainda gostava em
“The
100”.
O Piloto de
“Walker” começa mostrando a família
Walker e Cordell com seus pais e seus filhos em uma “noite de jogos” que é
interrompida pela trágica morte de sua esposa – é cruel e cheio de mistério, e
isso acaba pesando em Walker provavelmente pelo resto da sua vida… o pior de
tudo é a sensação de que tem algo a mais a saber, algo que ele ainda não
consegue entender. Walker acaba fazendo o seu luto e, para afastar-se de tudo,
aceita um trabalho que o deixa
10 meses
fora, o que, consequentemente, o afasta, também, da sua família,
especialmente de Stella e August, os dois filhos que
precisavam dele, e que acabaram ficando com seus pais e seu irmão
mais novo, Liam. Agora, de volta à cidade, Walker precisa encontrar uma maneira
de consertar as coisas, reconectar-se com a sua família e aprender a
estar presente, que é tudo o que eles
querem.
Eu acho que
“Walker” tem futuro, e estou avaliando
apenas o Piloto da nova série, porque não assisti a
“Walker, Texas Ranger”, de 1993, protagonizada por Chuck Norris.
Certamente teremos uma série procedural, cujo primeiro episódio foi destinado,
em parte, a apresentar a dinâmica de Walker com a sua nova parceira, Micki
Ramirez, e eu acho que os dois trabalharam bem juntos e podem render boas
histórias ao longo dos próximos episódios… gostei de como interrogaram e
pensaram no caso juntos, e como chegaram a conclusões que levaram a uma solução
que ainda é apenas parcial, porque
o caso
é muito maior do que o previsto – não que
“Walker” vá trabalhar nesse caso das drogas ao longo da temporada,
acredito, uma vez que, para isso, Walker precisaria ser transferido, o que o
afastaria novamente de sua família…
dessa
vez, ele não vai cometer o mesmo erro.
Fiquei
bastante interessado na relação de Walker com os filhos, isso foi o que mais me
chamou a atenção no primeiro episódio. August é um garoto que
está aparentemente bem, mas, como a mãe
de Walker diz, ele não deve deixar de se preocupar com ele:
ele está sofrendo para fazer todos
acreditarem que ele está bem. Stella, por sua vez, sua filha mais velha,
está clamando por ajuda, o que se apresenta em dois momentos do episódio, o
primeiro quando ela é levada para a delegacia com uma amiga (namorada,
acredito) por posse de drogas, e a segunda quando ela desaparece da escola e
Walker precisa encontrá-la… ali, ela fala sobre suas frustrações, sobre como
precisa dele, e ele pede que ela lhe diga o que fazer, como “consertar” isso,
mas ela tampouco tem as respostas… eles terão que descobrir juntos, basta ele
estar disposto.
E, aparentemente, ele
está.
A cena final de Walker com os dois filhos
foi bem bonita.
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