“Contigo até o fim do mundo eu iria…”
MEU DEUS, A
FORÇA DE “SI VUELVO A NACER” ME ARREBATOU! Eu estava amando a estreia de “Bia”, e amando como tudo parecia
fresco, tudo parecia novo… os personagens são interessantes, o ritmo do
capítulo é ágil, os cenários são bonitos – e parece que “Bia” vai se aventurar em tratar assuntos sérios e trazer umas discussões bacanas. Eu estava amando isso
tudo, encantado com o capítulo (e com a química de Bia e Manuel, que mal
contracenam no primeiro capítulo, mas cuja tensão
podemos sentir claramente), mas quando, no fim do capítulo, Bia canta “Si Vuelvo a Nacer”, relembrando a irmã,
eu me arrepiei todo… naquele momento, eu declarei amor a “Bia”. E as séries do gênero são marcadas pela música, e a música
faz com que sintamos tudo com mais
intensidade, então “Bia” fez um
excelente uso de uma ótima música para conquistar seu público já de cara!
Durante todo
o primeiro capítulo, eu estava avaliando cada detalhe, esperançoso… eu amo
“Violetta”, não acho que
“Soy Luna” tenha conseguido se igualar,
ao pretender demais e fazer de menos, não tendo o mesmo
carisma que sua antecessora, mas eu acho que
“Bia” deve ser o avanço do estúdio – não podemos ficar presos ao
passado, a fórmulas prontas e a sempre as mesmas histórias (e a forma de
contá-las), então eu estou preparado para INOVAÇÕES. E são pequenas, a
princípio, mas notáveis… desde a abertura, ágil, colorida e
sem o nome dos atores, percebemos que
“Bia” é uma nova série, com nova
roupagem, e a direção do primeiro capítulo me mostrou isso o tempo todo, mesmo
que tenhamos os clássicos da Disney, e até um pouquinho de
“Camp Rock” na forma como Manuel se apaixona pela voz de Bia…
mas o frescor está lá, é notável.
A introdução
já é bela. Aqui, conhecemos Bia, desenhando, andando de bicicleta,
vendo o mundo do seu jeito… eu amei tudo
naquela sequência, amei
ver o mundo
através dos olhos de Bia. Tudo fica mais colorido, mais interessante, mais
divertido. E como eu sou bairrista, eu também fiquei muito feliz em vê-la
chegando em casa e cumprimentando a mãe com um
“Bom dia”, em português. Bia, interpretada pela brasileira Isabela
Souza, é filha de mãe brasileira e pai argentino, e ela diz que “ela é um
pouquinho de cada”. A história da família de Bia tem uma tragédia, que
aconteceu há 10 anos, um acidente no qual Bia perdeu a sua irmã mais velha…
a irmã com quem ela adorava andar de
bicicleta, com quem ela cantava. Com ela, tudo era “música e diversão”…
agora, no entanto, ela já não está mais. Desde então, Bia
não voltou a cantar.
Cantar é sua
forma de falar com Helena.
Em paralelo,
conhecemos o fofo do Manuel, e o seu convencido primo, Alex. Gosto de ver o
Manuel ao teclado, compondo, gosto de ouvi-lo falar (sua voz grossa, seu
sotaque espanhol), e começamos a série
já
torcendo o nariz para o Alex, que é bastante egoísta e adora impor a sua
vontade… ele tira o Manuel do teclado, por exemplo, porque “precisa de sua
ajuda para seu novo vídeo”.
Tudo tem que
ser sobre ele, um YouTuber fútil que quer sucesso a qualquer custo. Alex,
inclusive, não parece se importar muito com o irmão, que
se recusa a sair do quarto. A mãe pede que ele vá falar com ele
(Manuel diz que ele pode fazê-lo, mas ela o ignora), para convencê-lo a sair,
mas
o acidente está completando 10 anos,
e ele não está bem… o mesmo acidente que supostamente levou Helena, a irmã
de Bia, também levou o Lucas e deixou Victor, o irmão de Alex, na cadeira de
rodas.
EU ADOREI A
INTRODUÇÃO DA TRAMA!
Há tanto a
se explorar! \o/
Outros
personagens apresentados ao longo do capítulo são Carmín, uma influencer famosa
do Laix, que é bastante irritante, condescendente e
dissimulada – ela interpreta a boazinha, faz dramas e manipula,
enquanto é uma estrela fingida que passa o tempo todo
vivendo uma personagem em troca de seguidores. Me lembrou um pouco
a Ludmila, mas sem todo seu carisma e diversão –
vamos ver o que acontecerá à personagem. Também conhecemos o trio
que mora em uma república, e eu amei cada um deles… temos Pietro, com um
avental colorido e o dom para a cozinha; Daisy, uma garota que adora dançar; e
Thiago, o mais velho dos três, que “não os trocaria por nada”. No fim do
capítulo, os residentes da república ganham uma nova companheira: a misteriosa
Ana, uma figura do passado não só de Thiago,
mas de mais algumas pessoas…
O ambiente
construído para
“Bia” é moderno e
tecnológico… se em
“Violetta”
tínhamos um estúdio de arte, e em
“Soy
Luna” uma pista de patinação, em
“Bia”
temos o FUNDOM, uma empresa de influencers digitais. Gostei de como o Fundom
nos é apresentado através de um vídeo que convida todos para
a sua festa de inauguração, com dois
rostinhos bem conhecidos: Sebastián Villalobos e Jazmín. Bia e as amigas, Celeste
e Chiara, querem entrar na festa
de
qualquer maneira, e farão o possível para conseguir ingressos… isso
significa falar com Pixie, que está na organização do evento, e até com o
próprio Sebastián Villalobos, que inicialmente
diz que não tem entradas para elas, mas Bia meio que o conquista
desenhando um sorriso no fundo da caneca dele quando ele não está vendo,
fotografando e publicando na internet…
o
fazendo sorrir num dia estressante.
Assim, ele
lhe dá as entradas que tem: apenas duas.
Aí, os
caminhos começam a se cruzar… enquanto as meninas tentam conseguir entradas,
Manuel e Alex também chegam, e o primeiro encontro de Bia e Manuel parece uma
antiga
“Malhação”, com direito a
câmera lenta, um olhar intenso e, como diria Katy Perry,
fireworks. O problema é que o Alex está do lado do Manuel, se
achando, sorrindo todo galanteador, arrumando o cabelo e, basicamente, se
achando um máximo – mas o Manuel é encantador
justamente por não ser como o primo. Justamente por sua
simplicidade, pelo seu sorriso tímido… infelizmente, Alex se encanta por Bia
(!) também, e ainda tem a capacidade de dizer a Manuel que “a viu primeiro,
então ele que nem pense nisso”.
Já o
detestei, sinceramente. E vendo toda a confusão das entradas, Alex oferece
uma entrada para Bia, com a condição de que “ela vá à festa com ele”.
Felizmente,
Bia consegue a entrada
sem condições.
Gosto do jeito despojado de Bia, gosto de como ela tem seu toque de
travessura, e como, ao ver Pixie
chegando e assistindo tudo, ela pega de Alex o ingresso que “ele está dando
desinteressadamente”.
O sorriso de Manuel
com a “artimanha” de Bia é apaixonante. Assim, Bia e as amigas conseguem ir
à festa naquela noite, encantadas com o lugar, porque o Fundom é mesmo lindo…
um cenário e tanto. Gosto de como é aberto, como é claro, como é moderno… a
festa é um sucesso e cheia de pessoas famosas, para o desespero do pessoal do
Laix, e eu adoro como Bia consegue
dispensar
o Alex, toda debochada, quando ele tenta se aproximar insistentemente dela
durante a festa, oferecendo uma bebida ou algo:
“Ah, me encantaria! Mas não tenho sede… tchau”. E o deixa com cara
de tacho!
A festa é
marcada por algumas músicas, com destaque para quando Bia coloca as amigas em
uma sala e invade os controles da Pixie para colocá-las nos telões, cantando
“Tengo Una Canción”, mesmo sem
autorização da organização do evento nem nada… é ótimo! Ao fim da música,
Chiara e Celeste dizem que, mais que amigas, “elas são irmãs”, e juntam as mãos
em forma de coração, o que faz com que Bia
se
lembre da irmã. Helena costumava lhe dizer isso, que ela era sua
amiga, e aquele gesto das mãos era o
gesto das duas… então, enquanto se lembra da irmã, Bia acaba voltando a cantar,
pela primeira vez em muito tempo, aquela linda versão de
“Si Vuelvo a Nacer”, misturando português e espanhol (é quando a
música fica MELHOR!). Não era sua intenção que ninguém a ouvisse, mas o Manuel
a escuta…
e se apaixona por sua voz.
Por ela.
QUE FINAL
PERFEITO PARA O PRIMEIRO CAPÍTULO! *-*
Para mais
postagens de BIA, clique aqui.
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nossa Página: Além
do Cantinho de Luz
Eu tinha um ranço do John nessa época.
ResponderExcluirAi, como eu amo esse primeiro capítulo! O jeito que ele começa numa vibe totalmente diferente dos de Violetta e Soy Luna, já sei quase decorado de tanto que assisti haha ♥
ResponderExcluirAgora que eu vi que você também postava sobre Bia!
ResponderExcluirEu nunca assisti o inicio, só peguei alguns episódios na disney aqui e ali e não sei muito bem como eu me sinto sobre a história, acho que eu sou muito viúva de Violetta AUHSUAHSUA então decidi ver Soy Luna e não sai do ep 30 até agora, apesar de gostar da leveza dos personagens a história não me pegou. Agora eu to pensando em começar Bia, o fato da protagonista ser parte brasileira me interessou (e o Manuel também KKKKKKKKKK).
xx
Olha, o Manuel é muito material de crush, então vale a pena haha E eu sempre falo que sou meio "bairrista", a Bia ser brasileira é um ponto muito a favor, e eu adoro quando tem músicas em português (ela não é a única brasileira do elenco).
ExcluirVocê já viu que eu tenho textos de Violetta também? Visita ali nas páginas o "Além do Cantinho de Luz", você vai encontrar vários links que talvez te interessem :D
Inclusive, todos os textos da segunda temporada de Bia estão prontos, para o ano que vem... talvez, se você resolver mesmo assistir, quando você chegar na segunda temporada eu já esteja postando, e daí você vai poder ir acompanhando igual está fazendo com Club 57...
ExcluirAí, sério? Textos de Violetta! Que demaissssss, eu abri e já vi muita coisa que eu amo, com certeza a madrugada vai ser longa kkkkkkkkkk
ExcluirAI QUE BOOOOOM!
ExcluirTomara que encontre mesmo coisas que você gosta... deixa pelo menos um oi em algumas coisas lidas pra eu saber haha
Spoiler alert: tenho umas opiniões impopulares sobre Violetta. Foi a primeira que eu assisti e eu amo de todo o meu coração, mas reclamo bastante do León em alguns textos porque não gosto de algumas atitudes dele. Maaas não quer dizer que eu não goste dele, os últimos textos você verá que eu me emociono com os dois fazendo as pazes, cantando os duetos deles e tudo o mais haha <3