“¿Por qué
temer? Si esta es mi canción, la tocaré”
AMO O ÁLBUM
DA PRIMEIRA TEMPORADA DE “KALLY’S MASHUP”. Assim como a série, que eu amei (!),
o álbum tem força e identidade, e eu adoro tudo o que ele representa… a maioria
das canções está em inglês, o que não se mantém em outras produções do canal,
como “Club 57”, e apenas duas músicas
estão completamente em espanhol, sendo versões
de músicas previamente apresentadas em inglês; duas canções também mesclam o
espanhol e o inglês (o que eu acho um máximo!), “What R U Doin’ Here” e “Stomp”.
O álbum foi lançado no dia 09 de Março de 2018, pouco depois da estreia da
segunda parte da primeira temporada de “Kally’s
Mashup”, e conta principalmente com solos de Maia Reficco, que tem uma voz
MARAVILHOSA! Algumas das canções, no entanto, ou são cantadas ou têm participação
de Alex Hoyer, além de participações menores de Sara Cobo e Saraí Meza.
Uma das
coisas mais interessantes do álbum é o seu estilo único que mescla o pop e o
moderno à música clássica… desse modo, o álbum é atualizado, vivo, jovem, e
ainda conta com inconfundíveis notas compostas por Beethoven e outros grandes
compositores clássicos…
é uma proposta e
tanto, permitindo que as pessoas conheçam um pouquinho mais de música clássica,
ainda que ela esteja mesclada com uma composição completamente nova. As músicas
interpretadas por “Dante” ou pela DAK não trazem isso, assim como
“I’ve Changed”, que é a primeira
composição de “Kally” que não é um
mashup,
mas a grande maioria do álbum traz referências a músicas clássicas – a abertura
da série, por exemplo, se inicia com a 40ª Sinfonia de Mozart, e é um
interessante mashup dessa sinfonia com o que foi composto de
pop sobre ela. E o mais legal é que não
são apenas notas replicadas para iniciar a canção e pronto.
É um mashup de verdade, você o escuta como
base o tempo todo para o que foi composto, para o que é novo.
Para o que é Kally’s Mashup!
SINGLES
Apenas
dois singles
foram lançados para o álbum, o primeiro deles, naturalmente, sendo
“Key of Life”, a icônica música de
abertura da série, lançada em 19 de Setembro de 2017, aproximadamente um mês
antes da estreia da série. É TÃO GOSTOSO ouvir aquelas notas apaixonantes da
40ª Sinfonia de Mozart, e então ouvir Maia Reficco explodir na letra da canção
que AMAMOS. A música é animada, contagiante… nos faz sorrir e nos faz esperar
pelo novo capítulo da série que amamos – e, como eu já disse, eu amo ouvir os
instrumentos modernos, amo ouvir a letra da canção, mas, ao mesmo tempo, ouvir
Mozart junto! O segundo
single,
lançado em 17 de Novembro de 2017, é
“Love
Dream”, que é uma música toda fofinha, com um embalo gostoso e é a
representação perfeita daquilo a que se propõe:
tem um quê de amor, de apaixonante, e um quê de sonho… uma delícia!
“I'm not changing
How I'm playing
I'm creating
In the key of life
I'm living
What I've been giving
Lose or winnin’
In the key of life”
SOLOS DE
MAIA REFICCO
Na minha
opinião, um dos MELHORES SOLOS de Maia Reficco no álbum é
“Worlds Collide”, embora ela expresse toda sua potência vocal em
várias músicas… mas é maravilhoso ouvir (chega a arrepiar!) como ela consegue
partir do suave a notas altas com uma destreza impressionante. Maia é,
certamente, uma intérprete e tanto. E
“Worlds
Collide”, que é um mashup com
“Für
Elise”, de Ludwig van Beethoven, tem força, tem identidade e tem uma letra
incrível que fala muito sobre o que é
“Kally’s
Mashup”. Certamente, uma das minhas favoritas! Todo esse poder vocal de
Maia Reficco se repete em
“Strong”,
seu próximo solo no álbum, que é igualmente maravilhoso… ele é sentido,
melancólico, forte, e a voz dela é suave e envolvente, até que ela suba a notas
incríveis quando nos aproximamos do fim da canção… e, como sempre, é de
ARREPIAR!
*-*
“Tell me what can I do
When two worlds collide
Do I really gotta choose
To lose one of the sides?
When I'm black and white
And so classic
Then colorful
And dramatic
How do these two worlds collide?”
Muitos dos
solos de Maia Reficco são extremamente
sentimentais.
Há um tom dramático inegável, e as músicas são carregadas de emoção, de entrega
e de força…
“Made for Love”, por
exemplo, é extremamente triste… a maneira como Maia representa toda a dor de um
coração partido, de um amor não correspondido, em tons mais baixos,
inicialmente, e instrumentação
grave,
e então a voz dela sobe em
“This time maybe
love is not made for me”… WOW, AQUILO SEMPRE ME ARREBATA! É fortíssimo, que
coisa mais linda! Eu amo essa canção – perfeita para chorar de uma vez naquele
dia que estamos
down e só precisamos
do gatilho. Ou para soltar a voz e extravasar, se sentir melhor… enfim.
“Make It Home” tem uma
vibe parecida e é igualmente forte,
igualmente envolvente…
esse álbum tem uma
música melhor que a outra!
\o/
“Where do I belong
I’m out here like a kite just
floating
All alone under the clouds
All alone without a sound
I know where I come from
But I don’t know where I am going
Will I ever make it home?
Will I ever make it home?
Make it home…”
DAK
Temos duas
músicas que, na série, foram compostas pela DAK, a banda formada por Dante,
Alex e Kevin, e as duas ganham
duas
versões no álbum. A primeira delas é mais ou menos como conhecemos Dante e
Alex Hoyer:
“Crushed”. É a música
moderna e dançante de um DJ que fez com que desenvolvêssemos um possível
“crush” por ele. Na sua segunda versão no álbum,
“Crushed (Andy Mak Remix)”, a música fica
ainda mais dançante e ainda mais
eletrônica. Extremamente moderna e distante da música clássica! A
segunda canção é
muito mais romântica:
“Baby Be Mine” aparece primeiramente
interpretada pelos meninos, e é uma deliciosa balada romântica que nos faz
querer
nos apaixonar; na segunda
versão que aparece no álbum, ela se torna um dueto de Maia Reficco e Alex
Hoyer, e vocês sabem que eu ADORO esses duetos românticos!
<3
“Lookin' for more than a love at
first sight
You know I can't stop, I can't stop
Lookin' for the one that I know is
the right one
I can't stop, I can't stop
The real thing can't be rushed
I just wanna be crushed, crushed,
crushed
Crushed, crushed, crushed”
DUETOS COM
MAIA
Além de
“Baby Be Mine”, dueto de Maia Reficco
com Alex Hoyer, ela tem outros dois excelentes duetos no álbum… o primeiro
deles é o gostosinho
“Secret”, com
Saraí Meza, a Tina na série, que mostra que também tem uma voz excelente…
ouvi-la cantando
“Secret” me fez
lamentar que não tivéssemos
mais músicas
com ela! A música é um
mashup com
“Eine Kleine Nachtmusik”, do Mozart, e
tem uma letra incrível em um momento muito bacana entre Kally e Tina, as amigas
amiguíssimas que compartilham um segredo.
Amo
o ritmo, o estilo, as vozes, a letra… é uma música incrível! O próximo
dueto é
“Happy Birthday to Me”, um
dueto de Maia Reficco com Sara Cobo, a Glória na série, divertidíssimo. Como
Kally e Glória
compartilham o aniversário,
a música mostra esse desejar de “feliz aniversário” a elas, em uma espécie de
duelo entre elas.
Seria uma feud? Amei!
“Nobody knows ‘bout the video girl
Let’s keep it our little secret,
secret
I gotta know you won’t tell the world
Cross your heart you will keep it
secret”
SPANGLISH
Uma proposta
interessante do álbum, como comentei na introdução a esse texto, se refere às
músicas que mesclam o Espanhol e o Inglês – ou o que eles chamam de
“Spanglish”. A primeira delas é, na minha opinião, uma das músicas mais
intensas da série:
“What R U Doin’ Here”,
mashup com a 5ª Sinfonia de Beethoven, é um embate entre Kally e Glória, e é
uma das canções que deixam a música clássica mais evidente… eu ADORO como as
próprias falas reproduzem exatamente o ritmo da composição de Beethoven, é de
arrepiar. Foi uma das que mais me impressionaram quando ouvi ao álbum pela
primeira vez…
sem contar que tem toda uma
influência de musicais. AMO MUITO! A segunda música “Spanglish” é
“Stomp”, também forte e que serve como
um protesto contra todo o conservadorismo do Conservatório Allegro…
não é um mashup, e vem numa proposta de
percussão – adoro a união do elenco, porque são muitas vozes juntas.
Participação de Andy, Tommy, Lucy… amo.
“¿Qué estás haciendo aquí?
¿Qué hago yo aquí?
¿Qué estás haciendo aquí?
I’m trying to swim, but there’s no water
What are you doing here?
This is a nightmare
We really don’t care
The temperature is getting hotter”
I’VE CHANGED / SHE’S GONE
Duas das
melhores músicas do álbum – uma interpretada apenas por Maia Reficco, outra por
Alex Hoyer, e, para todos que assistiram à série, uma é meio que o
complemento da outra. Quando as coisas
não dão certo para Kally e ela sofre uma injustiça sem tamanho, ela decide ir
embora, e é assim que ela compõe
“I’ve
Changed”, a primeira música da @mica635 que não é um mashup com música
clássica. Maia Reficco, como em qualquer outra música do álbum, está impecável,
entregue, sempre transmitindo muita
emoção.
A música é ótima! Em
“She’s Gone”,
Alex Hoyer tem a chance de mostrar um lado mais calmo, acompanhado apenas de um
violão, e é o momento mais introspectivo, musicalmente falando, de Dante – e eu
gosto muito, porque eu acho a voz do Alex Hoyer muito gostosa de ouvir…
sem contar que a letra é emocionante.
Dolorosa… mas emocionante.
“I know, I’ve changed, yeah
I still can’t wait to get on back
To what hasn’t changed
Where everything’s just the way I
left
It’s been 6 months
Since I’m wrapped up
Inside my mother’s arms
Will it still feel the same
Even though I’ve changed
Yeah, I’ve cha-anged
I’ve changed
Yeah, I’ve cha-anged”
MÚSICAS EM ESPANHOL
Para
encerrar o álbum, duas músicas ganham suas versões em espanhol:
“I’ve Changed” e
“Key of Life”, ambas interpretadas por Maia Reficco, que soa tão bem
em espanhol quanto em inglês. Essa voz! E eu sempre achei, desde a primeira vez
em que ouvi o álbum, muito irônico que existem apenas duas canções em espanhol,
em uma delas Kally diz
“no voy a cambiar”
e, na outra,
“yo cambié”, embora
entenda que são momentos e situações diferentes. Mas isso sempre me chamou a
atenção!
“Cambia” é uma versão de
“I’ve Changed”, e é muito bonita… não
existe estranheza em relação à tradução, a música parece natural tanto em
espanhol quanto em inglês, com as devidas adaptações feitas para que nenhum
problema de métrica exista. Incrível. A mesma coisa com
“No Voy a Cambiar”, que é uma versão de
“Key of Life”, a emocionante e animada música-tema de
“Kally’s Mashup”, que merecia mesmo uma
versão em espanhol… TÃO INCRÍVEL QUANTO A ORIGINAL! <3 Na verdade, acho que
em espanhol a letra é
ainda mais clara,
a mensagem mais evidente, mais forte. Eu AMO essa música em espanhol! Veja esse
refrão impecável:
“Ya soy fuerte
Fiel por siempre
A mi suerte
No voy a cambiar
Yo elijo
Hacer camino
Mi destino
No voy a cambiar
¿Por qué temer?
Si esta es mi canción
La tocaré
No voy a cambiar”
Eu amo esse
CD! *-*
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