A nova casa de Amy!
Agora, Amy
TEM DOIS PAIS. Depois de ter lido uma carta que a mãe escrevera para ela antes
de morrer e ter ansiado por mais informações sobre a mãe, Amy se aventurou rumo
a um antigo barco de Matías que naufragou, onde ela encontrou uma caixinha de
vidro cheia de fotos e cartas de Marina – enquanto via as fotos e lia tudo o
que Marina escrevera a Octávio Betancourt, Amy descobriu duas coisas: 1) que
ela é filha de Coral; e 2) que Octávio Betancourt é seu pai biológico. Agora,
ela precisa lidar com essa informação que é muito nova e desesperadora para
ela, porque Matías é seu pai e o único pai que ela sempre conheceu, e ela não
quer aceitar que esse outro senhor que ela nem conhece e que não ama é seu pai. Os amigos e o Almirante
Barracuda, um antigo amigo do Capitão Matías, a ajudam a passar por todo o
choque do primeiro impacto.
Depois, Amy
tem que falar com Matías… quando ela o encontra, de volta a Puerto Esperanza,
ela tem um momento emocionante no qual diz que sabe que não é filha dele, e
Matías lhe pede perdão por não ter dito a verdade e, chorando, ela diz que o
perdoa e o abraça… mais tarde, Amy e Matías se sentam sozinhos ao redor da
fogueira dessa vez, porque Matías tem que contar a Amy toda a sua história…
como ele e Perla a encontraram, como ela foi
um presente na vida deles, e como ela chegou até o barco, depois de um furacão,
“como se alguém a tivesse guiado para que nada de ruim lhe acontecesse” –
esse é um momento que eu achei particularmente emocionante porque as cenas
mostram Coral empurrando a cestinha pelo mar, como se fosse o espírito de
Marina guiando Amy até alguém que fosse cuidar bem dela…
um toque bem bonito da trama!
Amy, no
entanto, explica para Matías que Marina não morreu de verdade – ela virou uma
sereia e agora se chama Coral! Para provar o que está dizendo, Amy leva Matías
até a caverna para que ele a conheça, e chama por Coral,
mas ela não aparece… ela já não aparece como acontecia antes. Do
mesmo modo, Amy fala sobre a estrela e sobre como foi um presente de Coral, e
sobre todas as coisas que elas conversaram ao longo de todo esse tempo, e
Matías, então, acredita em Amy, mesmo sem ter visto a “sereia”, dizendo à filha
que Deus lhe deu a bênção de ver a sua mãe, um anjo que aparecia para ela em
forma de sereia… AH, EU ACHEI ISSO TUDO TÃO BONITO! Então, Amy fica satisfeita,
mesmo que Coral não tenha aparecido, e quando eles estão indo embora da
caverna, Matías escuta uma voz que o agradece e diz que
ela não se equivocou em entregar-lhe Amy.
<3
Enquanto
isso, Octávio manda arrumarem o quarto de Amy – e eu acho que isso tudo foi um
pouco abrupto e desnecessário. Eu entendo a vontade de Octávio de ter a sua
filha morando com ele, mas Amy já tem um pai e ele não pode simplesmente
arrancá-la de Matías assim… sem contar que é uma tortura para a criança, quase
como quando Amy foi levada a San Felipe, porque ele a está afastando de sua
família, de sua casa, de tudo que ela conhece! Acho que o ideal seria que
Octávio fosse se aproximando de Amy, fosse a conhecendo e a conquistando aos
poucos, a visitando e a trazendo para visitá-lo em sua casa, aos poucos a
convidando para passar uns dias ali… sei lá, de um modo mais natural do que
forçá-la a se mudar para a casa dele, enquanto ela diz claramente a Matías que
não quer morar com esse senhor…
doeu ver
Amy chorar, perguntando a Matías se ele não a ama mais.
Amy sofre,
implora para Matías para que eles fujam, dizendo que não quer se separar dele,
e eu acho que a sequência foi malfeita porque acelera algo que devia ser feito
aos poucos e com cuidado… Octávio a recebe com alegria e com emoção no olhar,
mas Amy se esquiva dele, porque não o ama…
porque
nem o conhece, na verdade. Então, na frente de Octávio, Amy volta a dizer
que isso não é justo e que não quer ficar ali, e, ao ver a dor da filha, Matías
não tem coragem. Ele pede desculpas a
Octávio, mas diz que não pode deixar sua filha, e eu vou dizer que EU ACHO QUE
ELE ESTAVA CERTO. Octávio pode ter o direito que tiver, mas ele também pode
esperar, e Amy não pode ser exposta a esse sofrimento desse jeito!
Matías é o único pai que ela sempre teve,
mas Octávio argumenta dizendo que
ele
também é pai dela e, portanto, tem direito.
Emilia pede
que os dois se acalmem, pede que Roman leve a garota para o quarto e então
conversa com os dois. E EU AMEI VER A EMILIA DANDO UMA BRONCA NOS DOIS – embora
eu ache que o Octávio esteja mais errado, porque
ele não pode esperar que Amy o “ame” de uma hora para outra. De
qualquer maneira, Emilia é sensatíssima, a voz da razão que precisávamos, e ela
fala sobre como ambos têm direito de estar com Amy, mas eles precisam pensar
nela agora… depois, ela vai falar com Amy, conforme prometera a Matías, e Amy
fala sobre como
preferia estar no
Bucanero com o pai. Isso porque o quarto é lindo, sim, mas ela não se
importa com isso, como muitas crianças nas suas condições não se importam:
tudo o que ela quer é estar com a família.
E ela ainda sente que Octávio
abandonou
sua mãe, e notamos que há certo “rancor” também nas suas atitudes.
No fim, no
entanto, ela acaba ficando na casa de Octávio. Se despede de Matías chorando e,
quando ele está indo embora, ela o chama para dizer que o ama muito. Mais
tarde, Octávio vai até o quarto dela para falar com ela, e ela o confronta,
perguntando porque ele abandonou Marina, e quando ele diz que não fez isso, ela
diz que é o que diz o diário de sua mãe… então, Octávio conta toda a história
como de fato aconteceu, e é um momento bacana, em que Amy compartilha tudo o
que encontrou e Octávio compartilha suas memórias, e quando Octávio diz que
sente muita falta de Marina, Amy diz que também sente muita falta dela, porque
ela era
sua melhor amiga, e conta a
Octávio que Marina se converteu em um anjo que vinha visitá-la em forma de
sereia. Então, Octávio pede uma oportunidade para mostrar que é uma boa pessoa e
a ama, e Amy lhe dá essa oportunidade, o abraçando.
A Amy é uma fofa, né?
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