“You have
always been my true north, Mal”
Alina
Starkov tem que se acostumar com seu destino: destruir a Dobra e salvar o país.
Pelo menos isso parece ser o que todo mundo espera dela, um peso muito grande
que, até então, parecia apenas uma
lenda.
Alina sempre ouviu falar sobre uma “Conjuradora do Sol”, mas nunca achou que
essa pessoa seria ela. Eu gosto muito de como o universo de
“Shadow and Bone” é estabelecido ao
longo dos episódios, e de como
“The
Making at the Heart of the World” trouxe algumas novas informações a
respeito desse mundo e das coisas nas quais eles acreditam, ajudando a compor a
narrativa da garota que, de uma hora para outra, descobre que é Grisha e é
tirada de seu mundo e levada para um lugar onde ela precisa treinar e se tornar
quem ela nunca pensou que seria. E eu continuo encantado com a história de
Alina, sempre querendo ver mais dela!
A personagem
teve vários momentos incríveis. Adorei aquela cena inicial com a Artesã, por
exemplo, antes de ela ser levada para conhecer o Rei. Também adorei aquela cena
com o Rei e com o General Kirigan, no qual temos mais uma demonstração do seu
poder, uma cena que é visualmente
impactante,
mas a melhor interação de Alina nesse episódio foi com a Baghra. Aqui, Alina é
realmente confrontada, e eu adorei a maneira intensa como a Baghra falou com
ela, como perguntou se ela era mesmo a Conjuradora do Sol e se podia invocar
seus poderes
sem o General Kirigan
segurando a sua mão, e então percebemos que existe, sim, uma conexão entre
eles que a torna mais forte, mas o poder dela
existe sem Kirigan, porque ela conjurou o sol no barco ao
atravessar a Dobra… de qualquer maneira, aparentemente existem intensificadores
humanos…
…e se Mal
for um?
Teorias à
parte, a Baghra manda Alina embora e a manda retornar quando
ela também acreditar que é a Conjuradora
do Sol que vai salvar o país (
“Come back
when you believe it too”), e aos poucos Alina vai percebendo que nem tudo
vai ser fácil… ela é quase uma prisioneira no Palácio, ela tem que treinar
o tempo todo, tem a pressão incessante
colocada sobre ela e, é claro, a inveja de outras Grishas, como Zoya, que não
parece estar nada satisfeita com a presença de Alina e seu aparente poder. Em
cartas para Mal, que talvez nunca cheguem até ele, Alina fala sobre os seus
sentimentos, sobre como parece estar de volta ao orfanato de quando eles eram
crianças, e confessa que está
com medo
– e há quem diga que a cena final é
brega,
mas, para mim, é intensa e bonita, porque eu já comprei essa relação de Alina e
Mal, e ouvi-la falar sobre como “o norte é onde você se sente em casa, onde se
sente amada” e que “o seu norte é Mal”
me
arrepiou.
Quero esses
dois juntos de novo!
O episódio é
muito sobre isso: sobre a posição de Alina Starkov. Alina não estava preparada
para ser quem está se tornando, e, sinceramente, ninguém parece ajudá-la muito.
O episódio explora a dualidade de sua nova posição: ela ganha banho, vestes
novas e elegantes, comida gostosa e a maioria das pessoas parece enxergá-la com
admiração; em contrapartida, ela não é tratada como uma
pessoa de verdade, mas mais como uma ferramenta, como a
“Conjuradora do Sol”, e não “Alina Starkov”… eles esperam que ela domine seus
poderes, que ela destrua os volcras, acabe com a Dobra, e é só isso o que
parece importar, então toda aquela ilusão inicial se despedaça, revelando uma
garota assustada, com um peso
muito
grande colocado sobre seus ombros, e pouca humanidade para ajudá-la a lidar
com isso tudo. É uma boa construção de personagem.
Em paralelo,
Kaz, Jesper e Inej continuam em sua jornada para atravessar a Dobra com seus
próprios objetivos, e eles continuam sendo um trio interessante, repleto de
mistério e com muitas coisas a serem exploradas ainda – mas eles nos
conquistaram com seu carisma! Agora, eles chegam até aquele que chamam de “O
Condutor”, e eles acabam em um “trem” improvisado em um trilho interrompido no
meio da Dobra, tentando atravessar em segurança enquanto volcras começam a
atacar o vagão no qual eles se encontram, e a Dobra continua rendendo algumas
das
melhores cenas de
“Shadow and Bone”. Assim como na
travessia do primeiro episódio, esse momento é
eletrizante, e fico muito feliz por Jesper, que já é o meu favorito
no trio
há muito tempo, ganhando
destaque naquela cena INCRÍVEL na qual ele atira nos volcras.
Agora, eles atravessaram… e o que eles farão
do lado de lá?
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