EU NEM
ACREDITO QUE MEUS AMORZINHOS ESTÃO VOLTANDO. “Love, Victor” nos conquistou em 2020 com mais uma história em
Creekwood High. O universo de Becky Albertalli, que começou com “Simon vs. a Agenda Homo Sapiens” (e conta
com dois outros livros compartilhando esse universo e um livro extra), deu
origem a “Love, Simon”, um filme de
2018 protagonizado por Nick Robinson. Em 2020, a Hulu lançou uma série,
protagonizada por Michael Cimino e George Sear, que se passava na mesma escola
em que Simon Spier estudou, logo depois de ele sair para a faculdade… e a
série, com toda sua beleza, seu carisma e sua identidade própria, conquistou
uma legião de fãs que estavam ávidos por uma segunda temporada, para que pudéssemos
acompanhar mais um pouco do namoro de Victor e Benji que estava apenas
começando.
“Love, Victor” entrega uma história
lindíssima, contada com muita sensibilidade… vemos um garoto que ainda está se
descobrindo quando chega a uma escola nova, e meus textos de “Love, Victor” sempre foram muito
emotivos e muito pessoais, porque a série toca em pontos pelos quais muitos gays já passaram – então é muito difícil
a gente não se reconhecer no Victor, pelo menos uma vez. É gostoso e
angustiante acompanhar a jornada de descoberta de Victor, que se apaixona por
Benji mais ou menos desde a primeira vez
que o vê, e é bonito ver quem o acompanha ao longo dessa trajetória, como o
Felix, o melhor amigo de Victor, ou o próprio Simon, com quem Victor se
corresponde regularmente – afinal de contas, ele acredita que Simon vai
entender pelo que ele está passando. Embora
a história de vida de ambos seja bastante diferente.
Simon encontrou
muito apoio na família, por exemplo… não sabemos se é isso o que Victor
encontrará na sua, mas é uma das coisas que mais queremos acompanhar na segunda
temporada. Agora que Victor e Benji já
estão namorando, novos personagens gays devem se unir à trama, ampliando o
universo e a comunidade LGBTQIA+ na série, ao mesmo tempo em que a série nos
permitirá acompanhar mais cenas românticas de Victor e Benji, diferente do que
tivemos na primeira temporada… e estou
ansioso por isso, as fotos dos dois estão incríveis. Outro tema que estamos
ansiosos para acompanhar, é claro, é a da sua família reagindo à sua declaração
no fim do último episódio da primeira temporada – antes que ele perdesse a
coragem e depois de ter beijado Benji de forma oficial e correspondida, Victor conta para a família que é gay.
[Inclusive,
uma das melhores cenas da temporada. Michael Cimino ARRASOU na atuação!]
A segunda
temporada chega à Hulu no dia 11 de junho, mais ou menos um ano depois da
estreia da primeira temporada, e o
trailer não poderia estar mais perfeito – além de contar com uma série de
cenas lindas entre Victor e Benji,
nos mostrando que os veremos muito juntos e, quem sabe, pensando em dar um passo adiante no seu relacionamento,
temos aquele momento marcante no qual Benji diz que eles precisam pensar em
como contarão para as pessoas e Victor responde: “I wanna tell people. I’m ready. No more hiding who I am”, enquanto segura a
mão de Benji no corredor da escola. COMO EU AMEI AQUELE MOMENTO. Destaque também
para o fato de que, a julgar pelo trailer, quem terá mais dificuldade para
aceitar a homossexualidade de Victor será a mãe, e não o pai, uma inversão
bacana do que normalmente vemos, e
aquela conversa dos dois no trailer… de
arrepiar. A narração do Victor? Perfeita. Sobre quem ele é, sobre um dia inspirar pessoas a serem quem são.
Victor, como personagem, já fez isso demais
com a primeira temporada, e certamente fará muito mais com a segunda. É lindo
ler os comentários na internet de pessoas jovens que, graças à série, tiveram
coragem para contar para as famílias que eram gays… isso é algo MUITO GRANDE
que a série está conquistando – e eu já comentei isso em outras
oportunidades, mas eu preciso dizer novamente: “Love, Victor” é grandiosa, e é essencial. É o tipo de série que eu
adoraria ter assistido quando eu era mais jovem, quando eu ainda não era
assumido, e é a série que vai mudar a vida de muita gente… no meu caso, “Glee” me ajudou muito nesse processo, e
foi em uma sessão de “Somos Tão Jovens”,
no cinema, que minha mãe teve certeza que eu era gay – agora, “Love, Victor” está fazendo um trabalho
lindíssimo e ajudando milhares de pessoas pelo mundo todo.
Precisamos de
mais séries como “Love, Victor” e
mais filmes como “The Prom”.
Comentários
Postar um comentário