“It’s as
much a love story as it is a loss story”
É um
episódio bem diferente do que eu esperava… durante uma sessão de terapia de
Zoey, na qual ela é perguntada sobre o seu primeiro contato com a sensação de
“perda”, ela conta a história do dia em que conseguiu o emprego na SPRQ Point,
conheceu o Max e quase perdeu a sua mãe – é um episódio que se passa quase que
totalmente em flashback, e a sua
importância é vital para o momento que estamos vivendo na série. Por um pedaço
do episódio, eu me questionei a sua posição na temporada, mas “Zoey’s Extraordinary Session” é
inteligentemente colocado no ponto em que Max está se mudando para Nova York e aprofunda a história de amor e de
amizade de Zoey e Max, provando, de uma vez por todas, que eles se amam e que
eles deveriam estar juntos… é um bom episódio para quem ama o casal formado por
Max e Zoey, como eu.
Também é
interessante notar o que
“Zoey’s
Extraordinary Playlist” fez para adicionar
músicas ao episódio, tendo em vista que ele se passa alguns anos no
passado e, portanto, muito antes de Zoey
ganhar
seus poderes de escutar as “heart songs” – e sempre soubemos que a
música não era algo
tão forte na vida de Zoey até então. Como, então, fazer desse um
episódio musical como todos os outros? A série se sai muito bem, abusando da
criatividade e jogando músicas em situações cabíveis, seja com o Danny se
tornando uma espécie de Willy Wonka, querendo fazer um espetáculo na chegada à
SPRQ Point, com
“Pure Imagination”,
ou em uma dica de uma das provas para a contratação e coisas assim… o resultado
é bacana e ainda ganhamos um personagem aleatório cantarolando
“The Climb” (AMO!), que foi o mais
próximo que chegamos de uma
heart song.
Muito bem
colocado, amei a referência!
O episódio
traz um momento da vida de Zoey no qual ela ainda tinha o seu pai, e sorrimos
ao ver Mitch entrar por aquela porta, e todo o episódio é doloroso nesse
sentido, e acabou comigo, porque nos fez chegar às conclusões que Zoey chegou,
a respeito de como a vida é um sopro e podemos perder pessoas de uma hora para
outra. Naquele momento em específico, quem passa mal, acaba no hospital e
precisa fazer uma cirurgia é a Maggie, enquanto o Mitch está ali, forte ao seu
lado, a apoiando o tempo todo… e quando Zoey os vê cantar
“Dream a Little Dream of Me”, no hospital depois da cirurgia, ela
tem medo de perdê-los, e ela nem imagina o que estava prestes a começar em sua
vida… é um episódio lindíssimo, emocionante e triste sobre perdas, e é, de
muitas maneiras, um ponto de virada na vida de Zoey – e conseguimos notar como
aquela Zoey do passado
não é a mesma Zoey
que está na terapia agora.
De maneira
inteligente e divertida, o episódio ainda conseguiu encontrar uma maneira de
trazer, pelo menos para uma cena ou outra, personagens que adoramos e que ainda
não faziam parte da vida de Zoey naquela época. Gostei muito de ver a Mo, sendo
motorista de aplicativo e cantando durante as viagens (nesse caso,
“Shut Up and Drive”), falando sobre
coisas que, na linha temporal original da série, já ficaram para trás – e não
deram lá tão certo quanto ela estava esperando naquele momento. Mas o maior
destaque dessas participações, para mim, fica com Emily – eu adoro a Emily, e
essa temporada fez com que eu me apaixonasse ainda mais por ela. Aqui, David
ainda não está namorando a Emily, mas quando está no hospital com a mãe, ele
encontra Emily, que veio visitar uma amiga que acabou de ter um filho, e o
encontro dos dois é perfeito.
A conversa,
os olhares, os sorrisos… gente, como eu
amo aqueles dois! É perfeito!
Grande parte
do episódio, no entanto, é dedicado à Zoey tentando o emprego na SPRQ Point e
conhecendo o Max. Foi interessante ver
essas primeiras interações entre eles; a maneira como eles se provocaram, como
eles eram diferentes, mas como eles acabaram juntos na competição por vagas na
SPRQ Point, e aos poucos eles foram se aproximando. É um belo começo para a
relação que
conhecemos deles no
futuro da série, não tem como negar – com todas as diferentes opiniões e
estratégias, eles acabam sendo uma ótima dupla durante as provas apresentadas,
e eu adorei particularmente o momento em que Max se lembra que Danny é um
grande fã de Ed Sheeran para resolver um dos enigmas, e assim ganhamos uma
versão acústica de
“Thinking Out Loud”,
que ele divide com Leif, e eu me pergunto:
como
não amar o Max? Ouvi-lo cantar ali me arrepiou todo!
[Inclusive,
queria a música na íntegra. Obrigado]
No fim, Max
e Zoey constroem algo muito bacana para o primeiro dia juntos deles, e quando
eles vão para a fase final da “competição”, Max a incentiva a ir para o
hospital para estar com a mãe e trabalhar remotamente, e eles realmente
impressionam Danny. Mais tarde, ele
aparece no hospital para contar que ela conseguiu o emprego (ele não, porque
Danny acabou escolhendo Zoey e Leif, aparentemente), mas a atenção dele em ir
ao hospital para contar pessoalmente para ela e para ver como ela estava…
ali se concretizou o que existe entre eles
e, por mais confuso que seja, não pode ser negado. AMEI ouvir o terapeuta
falando sobre como essa história que ela escolheu contar é tanto uma história
de perda (com a mãe) quanto uma história de amor (com Max), e veio à tona agora
porque Max está prestes a ir embora para Nova York e ela não quer perdê-lo.
Ela ama o Max. Sempre amou.
[E ela nem
imagina que Danny escolheu Leif e Max, mas ele abriu mão de sua vaga por ela.
Ele a amou desde o primeiro dia, né? Eles são muito fofos e não dá para
imaginar um final para “Zoey’s
Extraordinary Playlist” em que eles não estejam juntos]
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