Halloween.
Olha,
preciso dizer que, contra a maior parte da internet,
eu gostei mais desse episódio do que do primeiro. Quer dizer, tivemos
que aturar uma atuação sofrível da garota que faz a Ruby com uma escrita meio
chata também para ela, mas o episódio em
si trouxe ótimos (embora poucos) momentos da terapeuta, que eu acho que foi a
melhor personagem de
“Rubber(wo)man”,
e mais destaque para os pais de Scarlett, Michael e Troy, interpretados por
Matt Bomer e Gavin Creel, respectivamente… sim, alguns meses se passaram e eles
não parecem mais exatamente o casal que conhecemos no episódio anterior, porque
agora eles estão lidando com problemas no casamento e tudo o mais, mas eu
atribuo isso ao fato de que eles estão há meses morando na Murder House, e a
Dra. Andi Grant tinha falado no episódio anterior sobre o “clima ruim” pesando
sobre eles e tudo o mais.
Acho que é
meu coração gay apaixonado por cada um desses caras que fez com que eu adorasse
assisti-los nesse episódio… como comentei no episódio passado, Matt Bomer é o
crush eterno de uma galera (!), e Gavin
Creel é um ator de musicais com quem eu assisti
“The Book of Mormon” e
“Hair”.
Como se não bastasse, esse episódio ganha a participação do Aaron Tveit, que se
une interpretando o empreiteiro Adam, e, bem…
o Aaron estava absolutamente lindo nesse episódio. Eu o acompanho
desde a época de
“Next to Normal”, em
que ele era
bem novinho interpretando
o Gabe, e ele estava
ainda mais lindo
agora, sinceramente. E vê-lo interagir com Gavin Creel, com quem ele tem aquela
bela (e sexy) performance de
“Take Me or
Leave Me” é de arrepiar. Então, com esse elenco, eu estava fadado a gostar
mais desse episódio do que do primeiro…
A Família
Winslow está tentando se adaptar à Murder House, a Dra. Andi Grant está fazendo
terapias (são três cenas maravilhosas dela, uma aparecendo para Scarlett, outra
fazendo uma terapia com os três, e uma última falando sobre a morte depois de
Troy e Michael serem assassinados, e ela até comenta que “está escrevendo um
livro com o outro terapeuta da casa”), Scarlett arrumou uma nova namorada, a
assassina Ruby, e essa garota a está protegendo das meninas assassinadas no episódio
passado que estão em busca de Scarlett por vingança… Michael, por sua vez, está
vendo fantasmas e o clima na família está pesadíssimo – tanto é que o sexo
parece não mais funcionar entre eles e Troy está deliberadamente flertando com
o empreiteiro que está pensando em contratar para ajudá-los na reforma da casa,
o gostoso do Adam.
Devo dizer
que as cenas de Adam e Troy foram excitantes, embora muito menos explícitas do
que outras que já vimos em
“American
Horror Story” – vamos lá, Ryan Murphy, nós sabemos que você pode entregar
mais que isso! Eu já estava querendo que aquilo fosse
“Elite”, os três formassem um trisal e então… bem, você me entende.
Eventualmente, Adam descobre os corpos das quatro garotas escondidos em uma
parede da casa, e logo mais alguns mortos se unem à conta: o próprio Adam mata
um dos seus ajudantes, “um cara bom que traria problemas”, mas acaba sendo
assassinado também, pelo Rubberman… é, provavelmente, a melhor sequência do
episódio, e o Aaron estava perfeito nela! Enquanto Michael e Troy, assustados,
tentam escapar da casa repleta de assassinatos (hey, ela tem esse nome por um
motivo!), descobrem que
eles não
conseguem sair da casa – o que quer dizer que eles também já estão mortos.
Isso porque
Ruby, a tal garota chata e que atua mal, matou os pais de Scarlett na esperança
de que
ela nunca vá embora. O
episódio só não perde o seu parco brilho quando tira o foco de Michael, Troy e
Adam e o volta para Scarlett e Ruby porque
estamos
na noite de Halloween – e as noites de Halloween no universo de
“American Horror Story” são sempre
interessantes. Gosto de ver as fantasias e o tom de suspense, mas a tal
vingança de Maya e a Ruby atormentada
“protegendo” a Scarlett não foram assim tão interessantes de acompanhar, e têm
um desfecho duvidoso… no fim, Scarlett decide ir embora e, depois de toda
aquela questão possessiva e doentia, Ruby simplesmente
aceita isso, bem como as garotas assassinadas por Scarlett, que queriam
matá-la até um segundo atrás, mas a deixam ir embora agora. De qualquer modo, a
Murder House está lotada e feliz (?), ganhou dois pais novos, e uma visita
anual de Scarlett no Halloween…
Infelizmente, acho que ainda voltaremos a
essa história no fim da temporada.
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