Cuidado com o Anjo – Juan Miguel ajuda Marichuy

“¿Desde cuando eres huerfana, Marichuy?”

Bem que tentaram avisar a Marichuy que os ARTISTAS com quem saía podiam ser más companhias, e eles realmente não tardam em colocá-la em confusão. Em uma festa a que ela é convidada, e à qual ela vai, com seu grau de inocência, ela acaba se metendo em um CAOS quando um cara tenta dançar com ela à força, e a pega de forma violenta e abusiva… quando ela tenta se soltar dele, tudo vira confusão e PANCADARIA, e todos os jovens são levados à delegacia como jovens baderneiros, ou como “delinquentes”, como a Viviana gosta de chamá-los. Curiosamente, e eu adoro como o destino realmente trabalha de umas formas irônicas, quem está responsável pelo caso é o juiz Patrício, que acaba por ser pai de Marichuy, e o jovem Juan Miguel, que tem um projeto para “ajudar” jovens problemáticos como esse grupo de artistas.

Fico com muita pena da Candelaria, toda tristinha e chorando, preocupada com Marichuy, mas ela é astuta o suficiente para se livrar de problemas sozinha. Ao reencontrar Juan Miguel, que conheceu brevemente na mansão quando foi buscar roupas para serem lavadas, ela pede a sua ajuda, pede que ele a tire dali, dizendo que não tem nada a ver com aquilo, explicando o que aconteceu com um tiquinho de mentira, dizendo que “seus pais” a estavam esperando, por exemplo. De todo modo, ela está chorando e está desesperada (e aproveita para se aconchegar em seu peito, o que eu achei bem esperto de sua parte, diga-se), e Juan Miguel não resiste e acredita em sua história. Assim, Marichuy está LIVRE, e naturalmente está toda encantada por Juan Miguel, pensando nele todo “galã” (!), mas decide que “nenhum homem se salva”.

Afinal, ela foi traumatizada no passado.

Eventualmente, no entanto, Juan Miguel descobre que ela mentiu a respeito de seus “pais”, e decide que precisa ir atrás dela, enquanto Marichuy leva um novo morador para a casa dela e de Candelaria: UM CACHORRO DE RUA. O cachorro é todo fofo, apesar de estar sujo, e ela é uma graça convencendo Candelaria a deixá-lo ficar ali com elas, se comprometendo a cuidar dele, apesar de elas já terem problemas para comprar comida para elas mesmas. Mas a verdade é que Marichuy é tão fofa e tão carismática, que como podemos dizer “não” a um pedido seu? Juan Miguel, do outro lado da cidade, pergunta a Malvina, a empregada da casa, tudo o que ela sabe sobre Marichuy, a garota que vem buscar roupas para serem lavadas por Candelaria, e pergunta inclusive “onde pode encontrá-la”. Assim, ele está um pouco bravo quando vai atrás dela…

…e a chama de mentirosa.

MAS É UMA CENA E TANTO. Marichuy, com o seu jeito moleca de ser, diz que ele não vai conseguir pegá-la, se está ali para levá-la de volta à delegacia. “Además de mentirosa, eres bastante descarada, ¿no?” É notável como algo já nasceu entre Marichuy e Juan Miguel, mas sempre com o tom de provocação e desafio na voz… tudo é razoavelmente leve, até que ele mencione os pais dela, e ela fique com raiva, de um jeito meio birrento e nervoso, que me faz pensar um pouquinho em Maria Mercedes (AH, COMO EU AMO A MARIA MERCEDES!). Embora esteja um pouco revoltada, no entanto, Marichuy não vai embora. Juan Miguel diz que está ali para ajudá-la, como ficou de ajudar todos aqueles jovens, mas ela já está na defensiva, e talvez pegue um pouco pesado ao apelar para a história da “esposa abandonada” dele, fazendo até uma imitação (hilária) de Viviana!

Ele não se zanga, mas se pergunta como ela sabe tudo de sua vida privada.

Bem… é a Marichuy, não é?! E assim, algo real começa a existir entre eles, lentamente!

 

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