Cuidado com o Anjo – Marichuy é acolhida na casa de Juan Miguel
Cumprindo a promessa de ajudá-la…
O passado de
Marichuy é doloroso, e ainda assim ela é uma garota ingênua e absurdamente
fofa, apesar de seu jeito um pouco selvagem,
de algum modo, como quando vai à casa do Juiz Patrício e quebra todos os vidros
da mansão, como uma forma de protesto contra qualquer coisa. São coisas que Marichuy faz. E Maite
Perroni atua brilhantemente em uma série de momentos
distintos para uma personagem com profundidade admirável. Ela chora ao
lembrar-se de seu trauma e contar ao padre o que aconteceu com ela, aquele
abuso e tentativa de estupro (por isso, ela diz que não quer que nenhum homem
nunca mais toque nela), mas ela também pode ser divertida quando, por exemplo,
é quase atropelada por Juan Miguel (dirigindo atormentado porque a filha
acredita que ele matou a esposa) e
surta porque, até onde sabia, ele estava
morto.
Marichuy
grita, se debate e sai correndo totalmente
ASSUSTADA, e essa inocência dela diz muito sobre a personagem! Candelaria
reage de forma similar quando Juan Miguel aparece na vila para falar com a
garota: “¡Jesus, María, José! ¡El
muerto!”, e ele responde, divertindo-se: “¿Usted también?” Mas Candelaria entende depressa a situação, e
Juan Miguel pede para ver Marichuy, para que possa explicar-lhe que não morreu no acidente. Ela está lavando
roupa quando ele chega, chama seu nome, e naquele momento A TRILHA SONORA
EXPLODE, ao som de “Sólo Tú”, a
música de abertura. Ela ainda fica um pouco assustada ao vê-lo, mas fica
aliviada quando ele explica que não morreu, e até pede que ela toque sua mão
para provar que está vivo… eles poderiam
ser mais fofos? E toda vez que ele diz que “apenas sua esposa morreu”,
vemos Viviana curtindo a vida, em algum
lugar remoto, ensolarado e feliz.
Podia não
voltar mais, né?
Mas ela já
ligou para a casa em busca de Onelia… deve
ser uma questão de tempo!
Naturalmente,
ele vem para ajudá-la.
Mas a
situação é complicada. De algum modo estranho, Marichuy e Patrício já se detestam – ou pelo menos não
confiam um no outro, e adoram se provocar. Vai
ser legal vê-los descobrindo que são pai e filha. Quando Juan Miguel
aparece, finalmente, na delegacia, Marichuy pega a sua mão e chora, repleta de
esperança e de confiança de que ele pode ajudá-la, e implora, ressaltando que ele prometeu ajudá-la.
Bem, não era bem a isso que ele se referia, mas de todo modo, ele está ali para
cumprir sua promessa, por isso pergunta o que ela fez com o leite que roubou,
se o vendeu, e ela diz que não, que o levou ao orfanato, porque sabe como as
crianças de lá sofrem e passam fome, e é um desabafo emocionante e triste dela,
em que corajosamente ela diz que “não se arrepende”, e que voltaria a roubar
por eles, especialmente depois de ver a alegria naqueles rostinhos sujos de
leite.
Eu achei que
essa seria a oportunidade de Marichuy e Juan Miguel se aproximarem de forma
definitiva, mas talvez ainda seja muito cedo para isso… talvez ele ainda a veja
como uma daquelas garotas que “precisam de sua ajuda”, mais nada. Assim,
percebemos o problema quando Patrício
lhe apresenta sua “filha” Estefanía, e o olhar se prolonga entre eles…
sinceramente, minha primeira reação foi: QUE PREGUIÇA DESSES DOIS! Mas vamos esperar. Marichuy conhece a
pequena Mayita, que gosta dela, e Rocío, prometendo uma amizade futura – mas
ela não passa muito tempo na casa de Juan Miguel. Um dia, ela chega toda
ANIMADA, mostrando as compras que fez (roupas e sapatos novos), e ele já está
totalmente encantado por ela, envolvido,
mas isso o confunde e o leva a tomar “uma decisão drástica”: diz que ela não
pode ficar em sua casa.
Por ora, no
entanto, ela tem que fingir que “está tudo bem”.
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