“¡Marichuy
puede ser la verdadera hija de Cecília!”
Vendo “Cuidado com o Anjo” eu me pergunto:
queremos mais ver Marichuy ser feliz ao lado de Juan Miguel ou queremos que ela
saiba que Cecília é sua mãe e a perdoe? Provavelmente, para que a felicidade
dela seja completa, as duas coisas
precisam acontecer, e nossas “Marias” protagonistas de novelas mexicanas só
descobrem a real felicidade nos
últimos capítulos de suas tramas. Agora, para que possa estar mais próxima de
sua mãe, ainda que não saiba que se trata
de sua mãe, Marichuy precisa se afastar de Juan Miguel, que decide que “ela
não pode mais morar com ele”, especialmente porque se apaixonou por ela e está
confuso com tudo o que está sentindo. As cenas são tristes, e assim começa uma
NOVA FASE na vida de Marichuy, morando na casa do juiz que não gosta muito dela e de quem ela já quebrou todos os vidros!
Como eu sempre digo: o destino.
Sofro um
pouco tanto com Marichuy como com Juan Miguel quando eles precisam se separar.
Ela está toda inocente e fofa, vem lhe trazendo uma flor que arrancou de seu
próprio jardim, mas não deixa de se ruma atitude bonita, e ele fica meio triste
em anunciar que “ela não vai mais morar ali”. Triste e chorando, ela o abraça e
implora para que ele repense, não apenas porque gostaria de continuar na casa
de Juan Miguel, mas também porque prefere ir para literalmente
qualquer outro lugar que não seja a casa
do juiz Patrício!
E eu entendo seu medo,
quando ela chora de soluçar nos braços fortes e bonitos de Juan Miguel.
Ele, no entanto, lhe promete que ela será bem tratada e pede que ela confie
nele ao beijar-lhe a testa… e ela acaba aceitando, porque, apesar de todo o seu
jeito um tanto quanto “selvagem”, Marichuy é compreensiva.
Quando ela
chega na casa dos Velarde,
o impacto é
imediato. De algum modo, Cecília
sente
algo especial ao vê-la, e o momento chega a arrepiar, quando ela diz que ela é
“bem-vinda” e a abraça.
Um momento
especial para o desespero de Estefanía, que ainda nem sabe que se tratam de
verdadeiras mãe e filha. Cecília é uma pessoa boa, carinhosa, e gosta
imediatamente de Marichuy, dizendo que “elas serão como mãe e filha”. Patrício
é um pouco mais duro, bastante cético, e deixa claro que ela vai ter que “fazer
por merecer” para estar naquela casa, ou qualquer coisa assim. Assim, quando
Candelaria vai visitá-la, me comove a alegria sincera no sorriso de Marichuy ao
abraçar a mulher que a acolheu primeiro como sua filha, e ela conversa com
Candelaria sobre as pessoas da casa, aquelas que
não gostam dela,
a não ser
por Cecília, que a trata super bem.
Marichuy e
Cecília, inclusive, compartilham algumas conversas significativas. Em um
momento, por exemplo, elas conversam sobre o passado, e Marichuy diz que “sua
mãe a abandonou”, com certa dureza, e Cecília tenta
defender a mãe dela, mesmo sem saber que é ela mesma, porque sabe
que às vezes existem forças maiores que te obrigam a fazer algo como deixar a
filha no orfanato, por mais que não se queira…
mas Marichuy é irredutível. Cecília, então, lhe pergunta se ela
fala desse modo porque a história “lhe dói”, e Marichuy é bem sincera ao dizer:
“Como que não vai doer?” Protetora e
amorosa, Cecília a abraça e é muito fofo. Gosto de ver essa relação entre as
duas nascendo, ainda que de pouco em pouco, porque é isso, passado o choque
inicial quando Marichuy descobrir a verdade, que a permitirá, enfim, perdoar a
mãe!
A verdade já
ameaça vir à tona, e Isabella descobre depressa que Marichuy é filha de
Cecília. Primeiro quando o Padre Anselmo vem falar com Cecília e ela faz de
tudo para impedi-lo de chegar até ela, conversando e fazendo perguntas até se
dar conta da
possibilidade de
Marichuy ser a filha perdida de sua “amiga”. Mais tarde, ela faz perguntas à
própria Marichuy, e então percebe que
todas
as informações batem, não há mais dúvidas: MARICHUY É A FILHA DE CECÍLIA.
Agora, com essa presença constante de Marichuy ameaçando que o plano de
Isabella e Estefanía seja descoberto, as duas vilãs precisam encontrar uma
maneira
urgente para tirá-la da casa,
e toda uma trama do idiota do Amador vai bem vir a calhar e quase custar a
estadia de Marichuy na casa dos Velarde,
embora
a Cecília nunca chegue a realmente duvidar dela!
Mãe sente,
não é?!
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