Novos
alunos…
“Elite” está começando uma nova fase,
agora que alguns personagens que acompanhamos desde o início deixaram a série,
e embora eu vá realmente sentir falta deles, especialmente da Lu, eu sempre sou
o do contra e gosto dessas “renovações” em séries – gosto de conhecer novos
personagens e novas histórias. O que, na verdade, pode não ser bem o caso aqui.
“El Nuevo Orden”, a estreia da
quarta temporada, nos parece estranhamente familiar – um crime envolvendo uma
das garotas da escola, todos os demais envolvidos e suspeitos… não sei o que “Elite” vai fazer com esse roteiro agora
e se ainda pode nos surpreender ou se apenas teremos uma reciclagem do que a
série apresentou até aqui, mas eu devo dizer que, por algum motivo, eu gostei do episódio. Odiei
praticamente todos os personagens novos e estou com raiva do Ander, mas gostei
do episódio.
Além de um
rápido
flash forward no início do
episódio mostrando
uma morte no lago
e um Guzmán atormentado, o episódio retorna ao presente e mostra a chegada de
três novos alunos para Las Encinas – te parece familiar? Dessa vez, no entanto,
não são três bolsistas, mas os três filhos do novo diretor que chega prometendo
mudar tudo… inclusive tirando o
emprego de Azucena, a mãe de Ander. Eu não tinha noção de que teríamos Ari,
Patrick e Mencía como
irmãos, e eu
não sei o que o roteiro pretende com isso, mas isso deve intensificar os dramas
familiares… por enquanto,
não gostei da
personalidade de nenhum deles – a não ser, talvez, de Mencía, mas eu sinto
que eu posso mudar de opinião a qualquer momento, então não vou me comprometer.
Acho que a família deve esconder alguns segredos que podem ser legais de se
explorar.
A primeira
das novas alunas que conhecemos é Ari, uma nadadora que parece chamar a atenção
de Guzmán e de Samuel durante a aula de natação, e Guzmán pode se aproximar
dela? Por enquanto, ele e Nadia continuam namorando, inclusive ela faz uma
participação especial breve no episódio, mas esse romance à distância não deve
durar muito – e o
“Histórias Breves”
dos dois sugeriu isso. Depois, conhecemos Patrick, em uma cena até que
excitante nos chuveiros da escola, e depois eles estão brigando na sala de aula
porque, afinal de contas, foi o pai de Patrick que tirou o emprego da mãe de
Ander e a mandou embora…
e Patrick parece
achar que o pai está certo. Por fim, quando achamos que não teríamos mais
irmãos, conhecemos Mencía, que se aproxima de Rebeka. E ninguém parece estar
muito feliz com o novo diretor que chegou à escola.
Não que haja muito que eles possam fazer.
Mencía é
quem mais parece separada da família, de alguma maneira, e eu estou curioso
para saber mais sobre o seu passado. Por ora, a vemos se aproximar de Rebeka, e
eu acho que as duas podem formar um belo casal, mas não deve ser um caminho
fácil. Benjamin, o novo diretor, não parece se responsabilizar muito pela
filha, e joga para Ari toda a responsabilidade de “controlá-la”, seja lá o que
isso significa. No fim, Mencía foge de casa e se envolve com um cara chamado
Armando, e eu não sei o que esperar disso. Enquanto isso, os demais parecem
mais envolvidos na trama dos bolsistas: Benjamin quer fazer um teste com Samuel
e Omar naquela semana para saber
se eles
merecem a bolsa que têm, e é claro que eles ficam desesperados. Ari até diz
ao pai que ele não precisa fazer isso e que ele pode avaliá-los durante o
período, mas ele está decidido.
Eventualmente,
ela concorda com o pai… isso porque o pessoal, instigado por Mencía, decide
enganar Ari porque ela é a única capaz de convencer o pai
a não dar a prova – e Guzmán é escalado para isso. E Ari cai no
joguinho de Guzmán perfeitamente, até que quando as coisas dão muito errado em
casa, Mencía joga na cara dela que ela está sendo usada e que a ideia foi dela,
e que Guzmán nunca olharia para alguém como ela… então, quando Samuel vai
conversar com Benjamin e ele parece disposto a mudar de ideia e cancelar a
prova, como Ari tinha sugerido antes de toda essa confusão, ela mesma diz que o
pai pode seguir adiante e dar a prova como planejara. Eu não gostei muito da
Ari, não, mas, naquele momento e naquela situação…
eu faria o mesmo. A cena de Samuel com Benjamin no restaurante é
bastante intensa, e eu não sei por que, mas eu gosto muito do Samuel – ele
realmente
se importa com as pessoas,
e prova aquilo mais uma vez.
E foi o
momento em que Benjamin pareceu não ser
tão sem coração quanto pensamos.
Por fim,
temos Patrick, que está dando a entender que ele pode ajudar Omar na prova,
conseguindo para ele as respostas, mas é todo um jogo só para ele chegar em
Ander, quem ele está
querendo desde
aqueles flertes nus no vestiário no início do episódio. Sinceramente, eu estou
me preparando para ver cenas excitantes, sim, como aquela da balada, mas também
paradoxalmente
revoltantes, porque eu
não consigo
não achar o Ander um
tremendo de um filho da p*ta. Depois de tudo, ele realmente vai agir dessa
maneira com o Omar? Porque ele pode dizer o que ele quiser, como que eles só
dançaram ou que não foi traição, mas foi, e ele podia muito bem fazer
o que ele quisesse com o Patrick, desde
que fosse sincero com o Omar e terminasse com ele antes. Quando ele vai à
balada atrás de Patrick, ele vai só porque
ele
está com tesão, ele não pensou em Omar, ele não fez o que fez por ele.
Até porque quando o próprio Patrick o lembra
de Omar, ele resolve ir embora.
Enfim… de
qualquer maneira, Patrick entrega as respostas da prova para Omar…
Ele continua na Las Encinas. Assim como
Samuel, que passa por mérito próprio!
Ah, sobre o
crime? Era Ari naquele lago. Mas, dessa vez, a garota não está morta. Vamos esperar para mais informações, mais
suspeitos… sinto que todo mundo vai ter
um motivo para tê-la atacado até o fim.
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