Elite 4x01 – El Nuevo Orden

Novos alunos…

“Elite” está começando uma nova fase, agora que alguns personagens que acompanhamos desde o início deixaram a série, e embora eu vá realmente sentir falta deles, especialmente da Lu, eu sempre sou o do contra e gosto dessas “renovações” em séries – gosto de conhecer novos personagens e novas histórias. O que, na verdade, pode não ser bem o caso aqui. “El Nuevo Orden”, a estreia da quarta temporada, nos parece estranhamente familiar – um crime envolvendo uma das garotas da escola, todos os demais envolvidos e suspeitos… não sei o que “Elite” vai fazer com esse roteiro agora e se ainda pode nos surpreender ou se apenas teremos uma reciclagem do que a série apresentou até aqui, mas eu devo dizer que, por algum motivo, eu gostei do episódio. Odiei praticamente todos os personagens novos e estou com raiva do Ander, mas gostei do episódio.

Além de um rápido flash forward no início do episódio mostrando uma morte no lago e um Guzmán atormentado, o episódio retorna ao presente e mostra a chegada de três novos alunos para Las Encinas – te parece familiar? Dessa vez, no entanto, não são três bolsistas, mas os três filhos do novo diretor que chega prometendo mudar tudo… inclusive tirando o emprego de Azucena, a mãe de Ander. Eu não tinha noção de que teríamos Ari, Patrick e Mencía como irmãos, e eu não sei o que o roteiro pretende com isso, mas isso deve intensificar os dramas familiares… por enquanto, não gostei da personalidade de nenhum deles – a não ser, talvez, de Mencía, mas eu sinto que eu posso mudar de opinião a qualquer momento, então não vou me comprometer. Acho que a família deve esconder alguns segredos que podem ser legais de se explorar.

A primeira das novas alunas que conhecemos é Ari, uma nadadora que parece chamar a atenção de Guzmán e de Samuel durante a aula de natação, e Guzmán pode se aproximar dela? Por enquanto, ele e Nadia continuam namorando, inclusive ela faz uma participação especial breve no episódio, mas esse romance à distância não deve durar muito – e o “Histórias Breves” dos dois sugeriu isso. Depois, conhecemos Patrick, em uma cena até que excitante nos chuveiros da escola, e depois eles estão brigando na sala de aula porque, afinal de contas, foi o pai de Patrick que tirou o emprego da mãe de Ander e a mandou embora… e Patrick parece achar que o pai está certo. Por fim, quando achamos que não teríamos mais irmãos, conhecemos Mencía, que se aproxima de Rebeka. E ninguém parece estar muito feliz com o novo diretor que chegou à escola.

Não que haja muito que eles possam fazer.

Mencía é quem mais parece separada da família, de alguma maneira, e eu estou curioso para saber mais sobre o seu passado. Por ora, a vemos se aproximar de Rebeka, e eu acho que as duas podem formar um belo casal, mas não deve ser um caminho fácil. Benjamin, o novo diretor, não parece se responsabilizar muito pela filha, e joga para Ari toda a responsabilidade de “controlá-la”, seja lá o que isso significa. No fim, Mencía foge de casa e se envolve com um cara chamado Armando, e eu não sei o que esperar disso. Enquanto isso, os demais parecem mais envolvidos na trama dos bolsistas: Benjamin quer fazer um teste com Samuel e Omar naquela semana para saber se eles merecem a bolsa que têm, e é claro que eles ficam desesperados. Ari até diz ao pai que ele não precisa fazer isso e que ele pode avaliá-los durante o período, mas ele está decidido.

Eventualmente, ela concorda com o pai… isso porque o pessoal, instigado por Mencía, decide enganar Ari porque ela é a única capaz de convencer o pai a não dar a prova – e Guzmán é escalado para isso. E Ari cai no joguinho de Guzmán perfeitamente, até que quando as coisas dão muito errado em casa, Mencía joga na cara dela que ela está sendo usada e que a ideia foi dela, e que Guzmán nunca olharia para alguém como ela… então, quando Samuel vai conversar com Benjamin e ele parece disposto a mudar de ideia e cancelar a prova, como Ari tinha sugerido antes de toda essa confusão, ela mesma diz que o pai pode seguir adiante e dar a prova como planejara. Eu não gostei muito da Ari, não, mas, naquele momento e naquela situação… eu faria o mesmo. A cena de Samuel com Benjamin no restaurante é bastante intensa, e eu não sei por que, mas eu gosto muito do Samuel – ele realmente se importa com as pessoas, e prova aquilo mais uma vez.

E foi o momento em que Benjamin pareceu não ser tão sem coração quanto pensamos.

Por fim, temos Patrick, que está dando a entender que ele pode ajudar Omar na prova, conseguindo para ele as respostas, mas é todo um jogo só para ele chegar em Ander, quem ele está querendo desde aqueles flertes nus no vestiário no início do episódio. Sinceramente, eu estou me preparando para ver cenas excitantes, sim, como aquela da balada, mas também paradoxalmente revoltantes, porque eu não consigo não achar o Ander um tremendo de um filho da p*ta. Depois de tudo, ele realmente vai agir dessa maneira com o Omar? Porque ele pode dizer o que ele quiser, como que eles só dançaram ou que não foi traição, mas foi, e ele podia muito bem fazer o que ele quisesse com o Patrick, desde que fosse sincero com o Omar e terminasse com ele antes. Quando ele vai à balada atrás de Patrick, ele vai só porque ele está com tesão, ele não pensou em Omar, ele não fez o que fez por ele. Até porque quando o próprio Patrick o lembra de Omar, ele resolve ir embora.

Enfim… de qualquer maneira, Patrick entrega as respostas da prova para Omar…

Ele continua na Las Encinas. Assim como Samuel, que passa por mérito próprio!

Ah, sobre o crime? Era Ari naquele lago. Mas, dessa vez, a garota não está morta. Vamos esperar para mais informações, mais suspeitos… sinto que todo mundo vai ter um motivo para tê-la atacado até o fim.

 

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