Bol-lixão!
Mais um
episódio divertido e fofo de “Monstros no
Trabalho”. Dessa vez, Mike Wazowski está chateado porque não vai poder
participar do anual “Bol-lixão” por causa
da papelada, mas ele acaba se metendo em uma competição ferrenha com Gary –
um monstrinho que é exatamente como ele, só que azul/roxo. O episódio é
engraçado e, com muito bom-humor, consegue passar uma mensagem legal, e
continuo elogiando a maneira incrível como “Monstros
no Trabalho” consegue, em 20 minutos de episódio, desenvolver seus novos
personagens ao mesmo tempo em que nos entrega mais daqueles por quem nos
apaixonamos em “Monstros S.A.”, de
2001. Em “Os Big Wazowskis”, por
exemplo, temos várias cenas divertidas do Mike, mas também é a história de
Tylor e como ele está aprendendo a valorizar os amigos que está fazendo na
MIFT, embora não quisesse estar lá inicialmente.
Mike acaba
cedendo às provocações de Gary e mente que “está patrocinando um time” naquele
ano, e quando Tylor descobre que é mentira, ele decide que
ele pode ajudar o Mike – claro que tudo é porque ele quer
impressioná-lo para que Mike o torne um Cômico e tudo o mais, mas o pessoal da
MIFT acaba nem se ligando nisso… Val chega a dizer que “ele nunca faria algo
tão egoísta assim”. Tylor só fez o que fez, na verdade, porque o pessoal da
MIFT o fez acreditar que
eles eram ótimos
no bol-lixão, mas existe um motivo pelo qual eles não participam da
competição anual na Monstros S.A.:
porque
eles não são. Temos uma sequência bem típica desse tipo de história quando
Tylor os vê jogar pela primeira vez e
eles
são um completo desastre. De várias maneiras bizarras, no entanto, eles
acabam conseguindo se classificar até as finais.
Agora, terão que enfrentar o Gary.
Tylor faz
aquilo que já esperávamos que ele fizesse: mente para os amigos, dizendo que o
Bol-lixão foi cancelado, e encontra novos jogadores que possam substituí-lo,
mas acaba sendo descoberto e então ele precisa confrontar o estrago que as suas
atitudes causou, pedir desculpas e se dedicar ao que realmente importa:
a amizade. É bonito como ele está
criando uma relação com o pessoal da MIFT, aprendendo a se importar com eles e
a tratá-los com respeito, porque
eles são
um máximo! E eu adorei como, conhecendo cada um deles e a sua maneira de
jogar, Tylor soube como ser capitão do time e usar todas as suas
falhas a seu favor e, assim, empatar o
jogo com o time de Gary. Mike Wazowski não ganhou? Não… mas um empate pelo
menos o desobriga de cuidar da papelada do outro por um mês ou ser seu mordomo,
como a aposta ditava.
Ele só tem que dividir o jantar a dois do
prêmio com ninguém menos que o próprio Gary.
Ótima
interação de Tylor com sua equipe, ótima interação de Mike com Gary. Espero que
ele apareça mais vezes, porque ele pode gerar ótimas risadas… é só ver a
maneira como ele sabe exatamente como provocar o Mike durante a
aula de comédia desse episódio.
“Monstros no Trabalho” continua sendo um
grande acerto da Disney+, trazendo episódios breves, divertidos, com uma
animação bonita e que apela para a nossa nostalgia, nos remete constantemente a
“Monstros S.A.” e, ainda assim, traz
novos protagonistas com suas próprias histórias enquanto o universo se expande.
Ainda temos
muitos episódios pela frente
nessa temporada de
“Monstros no Trabalho”,
e estou curioso para saber que mais a série pretende nos trazer – será que é
sonhar demais com uma breve participação, por menor que seja, da Boo? Um
episódio do Sully? Vamos aguardar.
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