“Ele é o escolhido! O pequeno samurai… ele é o
escolhido!”
A CONCLUSÃO
DE
“O PEQUENO SAMURAI”. A última
história do
“Sítio do Picapau Amarelo”
em 2004, que ficou no ar por aproximadamente dois meses, chega ao fim de uma
forma satisfatória e, não vou negar,
emocionante.
“O Pequeno Samurai” (ao lado de
“A Dama dos Pés de Cabra”, mas tudo bem)
é a minha história favorita dessa quarta temporada, e só seria melhor se toda a
parte dos bandoleiros fosse apagada (sério, aquilo não faz sentido nenhum no
meio da trama legal de
“O Pequeno
Samurai”) – fiquei animado, feliz e emotivo com a conclusão da história,
sem contar que esse é um momento importante para o programa, tendo em vista que
é a última história antes de novas mudanças começarem…
“Dom Quixote” vem para substituir o Visconde e apresentar
personagens como a Tambelina, enquanto nos preparamos para iniciar
“O Preço do Verdadeiro Amor”.
Depois que
as mulheres do Sítio de Dona Benta e do Arraial dos Tucanos são salvas dos
bandoleiros, a história pode se dedicar mais à trama do Escolhido para governar
o Império do Sol Nascente. Pedrinho e Eiji contam para Dori que Takeshi-san
colocou fogo na árvore mágica da floresta para tentar pegar o anzol, mas não
conseguiu – quem conseguiu foi o Eiji, uma informação que Dori acha
curiosa, mas sobre a qual pensará mais
tarde… enquanto isso, Akio-san também conversa com Dona Benta sobre como
conseguiu pegar o leque mágico de Takeshi, o que quer dizer que ele está sem
poderes, então talvez ele não cause problemas quando chegar o grande momento.
Está tudo pronto para a última prova do Escolhido, agora eles só precisam do
arco-íris…
e Tia Nastácia garante que
haverá chuva no dia seguinte, porque o seu calo está doendo…
…e o calo da Tia Nastácia nunca falha!
Enquanto não
chega o momento, o anzol dourado e o leque mágico precisam ser protegidos.
Emília esconde o anzol dentro da cartola do Visconde (e deixa o Musashi a noite
toda de guarda, sem tirar os olhos do Visconde, para proteger o anzol!), e
coloca o leque mágico do Takeshi-san na casa do Tio Barnabé…
afinal de contas, todo mundo acharia que ela
colocaria o anzol na sua canastrinha, e ela não pode ser óbvia. Seria um bom
esconderijo, se Pesadelo, Cuca e Takeshi não estivessem assistindo a tudo pela
bola de cristal… então, quando Akio-san acaba pegando no sono ao invés de velar
pelo leque como o Musashi está fazendo com o Visconde e o anzol, a Cuca
aproveita para enviar um morcego à casa do Tio Barnabé e pegar o leque para
ela… naturalmente, ela se acha um máximo por isso, mas, eventualmente, o
Takeshi pega seu leque de volta e escapa!
Dori
conversa com Akio-san sobre o Eiji ter tirado o anzol da árvore, e Emília
aparece tirando suas próprias conclusões em relação a isso: isso só pode querer
dizer que o Escolhido é o Eiji, e não o Pedrinho, no fim das contas… e Dori e
Akio-san sabem que essa é uma possibilidade, que o anzol pode ter se
apresentado para Pedrinho para que ele fosse o mensageiro e o protegesse das
forças do mal até a chegada de Eiji… mesmo assim, eles não têm certeza disso
ainda, e agora eles precisam se preocupar com a aparição do arco-íris. Quando
começa a chuva, todo mundo fica afoito e apreensivo, mas Dona Benta proíbe as
crianças de saírem, porque acabou de ficar sabendo que os bandoleiros fugiram
da cadeia, e ela não quer que as crianças corram perigo… mesmo assim, as
crianças não podem deixar de participar desse momento tão histórico:
é chegado o momento.
E todo mundo
está esperando o fim da chuva pelo arco-íris: os interesseiros do Arraial, os
bandoleiros, o Takeshi…
Quando a
chuva termina, o arco-íris NÃO aparece, então Emília resolve usar seu
Faz-de-Conta para gerar um arco-íris – o que me leva a pensar
por que ela não fez isso antes. De
qualquer modo, o que importa é: É CHEGADO O GRANDE MOMENTO! No início do
arco-íris, os grupos se encontram, Takeshi ataca, fere o Musashi e ele é o
primeiro a entrar no arco-íris, em busca da Espada do Sol Nascente… depois,
Eiji, Pedrinho, Zé Carijó, Emília, Dori e Akio-san o seguem, e eles chegam ao
portal que protege a Espada… para conseguir o que quer, Takeshi captura
Pedrinho para tentar usá-lo para abrir o Portal. Primeiro, Takeshi pendura o
anzol dourado na entrada do portal, que não se abre para ele, porque, como já
foi dito, APENAS O ESCOLHIDO PODE ABRIR O PORTAL. Então, Takeshi diz que
vai cortar o braço do Pedrinho e usá-lo para
abrir o portal.
Olha o nível
de crueldade! Essa história não poupou mesmo!
No fim, a própria
Dori (talvez sabendo que isso não funcionaria) aconselha o Pedrinho a obedecer
e abrir o portal, mas quando Pedrinho retira o anzol dourado e o coloca
novamente,
nada acontece… no fim das
contas… ele tampouco é o Escolhido. Então, sempre na ânsia de defender seu
mestre, Eiji, o Pequeno Samurai, acaba colocando o anzol novamente na entrada
do portal e, finalmente, o portal se abre.
“Ele
é o escolhido! O pequeno samurai… ele é o escolhido!” Eu fiquei bem
emocionado com esse momento, na verdade, mais do que eu esperava, porque eu sei
que o Eiji não atua bem, e eu sei que essa não é lá uma grande surpresa, mas
sei lá… eu gosto bastante dessa história, e estar chegando ao fim dela me deixa
emotivo… Takeshi é o primeiro a entrar pelo portal, seguido por todos os
outros, e então nos deparamos com a Espada na pedra.
No melhor estilo Excalibur e o Rei Arthur.
Então,
quando o Takeshi tenta tirar a Espada do Sol Nascente da pedra,
ele acaba virando cinza – Dori diz que
ele foi castigado pelo destino: ele tinha fome de poder e morreu pelo poder. Eu
espero que Dori não soubesse que ia acontecer com o Takeshi, porque, se
soubesse, não havia motivo para temê-lo tanto durante toda a história… era
melhor deixar ele tentar pegar a espada de uma vez e falhar… então, é a vez de
Eiji encontrar seu destino e, por um minuto, ele hesita, com medo de virar pó
também, mas todos o motivam, dizem que ele conseguirá: ele é um garoto
guerreiro, um samurai! Eiji segura a espada e hesita antes de puxá-la, então
Pedrinho se aproxima e os dois juntos tiram a espada da pedra, O QUE EU ACHEI
UMA DAS COISAS MAIS FOFAS DA HISTÓRIA INTEIRA! Eiji finalmente conseguiu a
Espada do Sol Nascente e será o Imperador.
Depois de
recuperada a Espada e da Fada Dori dar a Eiji o ouro prometido no fim do arco-íris,
eles voltam para o Arraial dos Tucanos, onde Dori distrai os interesseiros do
Arraial com um ouro que, eventualmente, vira pó e “escorre entre os dedos”.
Emília aproveita para se livrar dos bandoleiros os enviando, com pó de
pirlimpimpim, à caverna da Cuca, onde ela transforma todo mundo em rato… e,
infelizmente, CHEGA A HORA DE SE DESPEDIR DESSA HISTÓRIA. Com uma mensagem de
lealdade, coragem e honra, Dori consagra Eiji o Imperador do Sol Nascente
oficialmente, em uma cerimônia que acontece no Sítio do Picapau Amarelo, com
todo mundo bem arrumadinho, e eu fiquei bem bobo durante toda essa despedida…
afinal de contas, foram 47 capítulos ao lado
desses personagens, nunca tivemos tanto tempo para desenvolver personagens até
agora!
É bem
bonito! Depois da cerimônia, na hora da despedida definitiva dos personagens,
Eiji agradece ao Pedrinho e o convida para visitá-lo no Japão; Dori diz que
todos serão bem-vindos e tratados como reis. Pedrinho se emociona na despedida,
e é muito fofo como ele se curva perante Eiji, mostrando tudo o que ele
aprendeu, e então Eiji lhe chama de “seu melhor amigo” e os dois se abraçam…
Emília também se despede de Musashi, algo um pouco mais divertido e menos
emotivo que a despedida de Pedrinho e Eiji, e então todos se preparam para
partir: Eiji, Dori, Musashi e Akio-san.
Todos
se tornam fênices e levantam voo, indo embora do Sítio do Picapau Amarelo,
enquanto a galera do Sítio acena tchaus emocionados, e vemos alguns olhinhos
cheios de lágrimas… uma ótima história e uma excelente finalização.
Chegamos a ouvir a voz do Takeshi mais uma vez, ameaçando voltar…
Infelizmente,
nunca ganhamos uma Parte II para “O
Pequeno Samurai”.
Mas ver
aquele “FIM” na tela me encheu de emoção. Que história incrível! Marcou
história na temporada e nessa versão do “Sítio
do Picapau Amarelo” como um todo!
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de Luz
O faz de conta da Emília só existe quando convém pro roteiro. Eu adorei que esse poder teve o destaque que merecia em "O Sumiço da Emília", na temporada anterior.
ResponderExcluirIsso me irrita. O Faz-de-Conta é um grande deus ex-machina do "Sítio do Picapau Amarelo", e realmente só aparece quando convém, até porque ele poderia resolver metade dos problemas que surgem.
ExcluirVou fazer uma afirmação polêmica: A Dona Carochinha foi melhor portadora do Faz-de-Conta que a Emília.
ExcluirJoão Tário deu um novo significado à expressão "encher linguiça".
ResponderExcluirSim!!!
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