“Você é feliz aqui?”
A história
de um rapaz da realeza que se apaixona por um colega de escola em um internato…
eu não podia perder isso. Confesso
que
“Young Royals” me chamou a
atenção desde o primeiro trailer, mas que eu adiei a série por um tempo depois
de ler alguns comentários na internet sobre
finais
que não são felizes – quer dizer, por que a gente não pode ter um final
feliz?! No fim, eu não resisti, e aqui estou eu, porque temos uma história
LGBTQIA+ que precisa ser prestigiada… e, hey, quem sabe a Netflix nos dê uma
segunda temporada com o esperado final feliz, não? Enquanto esperamos a
adaptação de
“Vermelho, Branco e Sangue
Azul” pela Amazon (!), conhecemos o Príncipe Wilhelm e o fofo do Simon
Eriksson, e o que me conquistou nesse primeiro episódio foi a notável química
que esses dois compartilham, desde os primeiros olhares dos personagens.
O Príncipe
Wilhelm começa o episódio se envolvendo em uma briga durante uma festa, e então
ele tem que
arcar com as consequências de
seus atos – mas é claro que, sendo da realeza, tudo é muito público e,
portanto, “exagerado”. Wilhelm é obrigado a ir a público e fazer um discurso
sobre como ninguém está mais envergonhado de suas atitudes do que sua família
ou ele mesmo, e que “eles” decidiram que ele vai ser matriculado imediatamente
no Internato Hillerska, onde terminará seus estudos…
durante os próximos três anos. É claro que a escolha de ir para o
internato não foi dele, e ele está preparado para
odiar o lugar e o que a sua vida vai se tornar. De quebra, ele
ainda tem que lidar com um primo um pouco mais velho que ele e um bando de
gente realmente
chata que tornariam a
experiência um verdadeiro inferno…
se não
fosse pela presença de Simon.
É
interessante como Simon foi apresentado no episódio. Wilhelm estava
visivelmente
infeliz em todas as
cenas até aquele momento… então ele escuta Simon cantar no coral que se
apresenta para recebê-lo na escola.
E ele
sorri pela primeira vez. Inclusive, Simon vê o seu sorriso e seu rosto se
ilumina, e ele fica ainda mais incrível. Preciso dizer que Omar Rudberg é MUITO
LINDO, e eu estou apaixonado… aquele sorriso, aqueles cachinhos, aquela voz.
Dali em diante, eu só fiquei esperando mais interações entre os dois – outras
histórias paralelas que devem ser desenvolvidas com mais detalhes nos próximos
episódios também se apresentam, mas eu estava distraído demais prestando
atenção no Simon arrasando ao responder uma pergunta na sala de aula, por
exemplo, ou na breve conversa que Simon e Wilhelm têm durante um almoço na
escola.
Simon, no
entanto, não mora na escola com os demais – alguns alunos não são internos.
Achei bem interessante acompanhar o Simon
fora
da escola, e eu adorei ouvir o espanhol surgindo em uma série sueca…
e bem, eu adoro o espanhol! Acho que a
família de Simon tem muita história para contar, seja com a irmã que tem
Síndrome de Asperger ou com o pai, que não mora com eles e vende bebidas
alcóolicas. Rolou um comentário sobre como “o Simon sempre fica deprimido
quando vai ver o pai”, e eu acho que vou entender isso ao longo da série, mas,
nesse episódio, eu
achei a interação
deles muito fofa. Sinto que vou mudar de opinião em algum momento, mas,
agora, tendo visto apenas o primeiro episódio, a cena me agradou muito – em
especial o Simon pedindo bebida para a festa na escola, o pai dizendo que se
lembra de como é “querer impressionar as garotas”, então Simon diz naturalmente
que
é gay, e o pai pede desculpas e
se corrige:
“Gatinhos”.
Adoro que
Simon seja assumidamente gay.
Mas é evidente que o drama vai vir com
Wilhelm e o fato de ele ser da realeza…
O primeiro
episódio termina trazendo uma festa organizada pelos veteranos de Wilhelm – uma
festa que conta com uma iniciação nojenta e humilhante, se você me perguntar
(foi angustiante, para mim, assistir àquela cena), e um monte de gente chata
com quem Wilhelm claramente não quer passar o tempo… por isso ele se aproxima
de Simon (os olhares dos dois na chegada do Simon, CARA, QUE INTENSIDADE!), e
quando o Simon meio que se afasta, Wilhelm vai atrás dele, diz que “está indo
lá fora” e pergunta se ele quer ir também. É a melhor cena da estreia de
“Young Royals” – Wilhelm e Simon do lado
de fora, conversando e, é claro, o Wilhelm se escondendo do primo e dos outros
que o procuram, fazendo Simon ficar abaixado e em silêncio
porque não quer ser descoberto. São os primeiros toques, quase
não-intencionais, mas o olhar vidrado de Wilhelm ao tirar a mão de sobre a boca
de Simon…
A tensão sexual é palpável. E eu adorei.
Ansioso por
mais desses dois!
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Essa está na minha lista há anos e hoje decidi que é o momento para começar e lembrei logo aqui ler os spoilers, rsrs. Fiquei animado. :)
ResponderExcluirEu espero que você goste, mas eu adianto algo: eu fui gostando mais dela a cada episódio e a cada temporada haha
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