“Cozida ou grelhada?”
É isso:
rendido por Wilhelm e Simon, e de coração quentinho… pelo menos por enquanto. O
segundo episódio de
“Young Royals”
traz um pouco mais da química inegável que o príncipe e o “socialista”
compartilham, que é tudo o que eu quero ver, mas também fornece mais
informações sobre o personagem de August, por exemplo – devo dizer, no entanto,
que pouco me interessa essa trama toda do August, porque
ele é um chato de galocha.
“Young
Royals” apresenta bem os seus personagens, toca em alguns assuntos
interessantes que ainda devem ser um pouco mais explorados nos episódios
restantes, mas nos convence e nos conquista mesmo pelas cenas incríveis
protagonizadas por Wilhelm e Simon, que criaram alguma conexão no episódio
passado quando fugiram juntos de uma festa e que agora estão curtindo a fase
em que se apaixonam.
Gostei de
como a série trouxe à tona a questão dos
privilégios
quando Simon tirou uma nota baixa em uma prova de matemática e Wilhelm comentou
que o professor dá aulas particulares para alguns alunos, e “ele é mais
flexível com aqueles que pagam”. É uma situação revoltante, e é um pouco
triste, mas real, perceber que esse é um problema
no mundo todo. Eu achei que o Wilhelm ia oferecer dar aulas para
ele ou algo assim (você sabe, eu já fanfiquei), e embora tenhamos visto cenas
em que eles pareciam
estar estudando
juntos, Simon vai atrás do professor para aulas particulares… o problema é
que Simon não tem dinheiro para pagar por essas aulas, e se ele está esperando
o August pagar pelas bebidas que ele o fez comprar no episódio passado… bem,
parece que Simon terá que esperar bastante tempo.
Talvez para sempre.
Porque
August tampouco tem dinheiro para pagar pelas bebidas – não sei se ele gastou
tudo comprando remédios ou o que foi. O episódio apresenta uma trama para
August na qual descobrimos que o seu pai se matou (desde então ele mora na
escola) e ele se tornou dependente de remédios controlados… agora, ele não tem
dinheiro para pagar a mensalidade da escola e está tentando conseguir remédios
para TDAH de qualquer maneira, seja conseguindo um diagnóstico com o psicólogo
da escola, mesmo que ele não tenha TDAH, ou comprando remédios da irmã de
Simon, que tem. Assim, Simon acaba cada vez mais envolvido nessa trama, porque
ele faz de tudo para defender a irmã, e August lhe oferece o dobro do dinheiro
que lhe deve (?) caso ele consiga remédios para ele – e Simon consegue os
remédios, na casa do pai…
Tenso com a conclusão dessa trama,
sinceramente.
Mas o
episódio também apresenta vários momentos fofos, e eu adorei toda e qualquer
interação de Simon com Wilhelm. August parece o tempo todo querer relembrar
Wilhelm de que ele não devia ficar na companhia de Simon,
mas a verdade é que isso é tudo o que Wilhelm quer – nos treinos de
remo, nos momentos de estudo, em jogos de futebol… o episódio até traz uma cena
em que Wilhelm procura por Simon no Instagram e começa a segui-lo, e então fica
olhando para as fotos dele… quer dizer, você pode julgá-lo? E eu gosto de como
os olhares de Wilhelm e de Simon também dizem muito, e isso só é possível
porque os atores compartilham uma química fascinante que transmite com
perfeição tudo o que os personagens estão sentindo, mesmo que a cena não tenha
nenhum diálogo.
Poderíamos passar dias
assistindo àqueles olhares todos.
Uma das
melhores sequências do episódio é, sem dúvida, quando Simon diz que não poderá
ir ao treino da equipe de remo naquela noite, e Wilhelm fica todo curioso para
saber
por que, então lhe manda uma
mensagem – Simon diz que tem um jogo de futebol de uma amiga ao qual prometeu
ir, e diz que
ele também pode vir se
quiser… Wilhelm sabe que August jamais aprovaria isso, mas ele não pode
resistir. É TÃO BOM ver o Wilhelm mentir para o August para não ir ao treino e
então escapar para se encontrar com Simon e curtir uma noite ao seu lado. É um
momento bastante simples, na verdade, mas que traz pequenos detalhes incríveis,
como aquele lance do cachorro quente ou o
story
que o Simon grava, que é mais ou menos a sua visão admirada de Wilhelm ali ao
seu lado.
Simon já está totalmente
caidinho pelo príncipe, contra todas as possibilidades.
Mas a
verdade é que
o Wilhelm também está.
O episódio termina em uma sequência incrível e que me deixou sorrindo que nem
bobo! Wilhelm e Simon estão no meio de um grupo de estudantes que estão
assistindo a um
filme de terror, e
então Wilhelm coloca a mão sobre o joelho, quase como um convite inconsciente
para que Simon a segure – e ele o faz.
Os
segundos prolongados e o detalhe para como as mãos se tocam lentamente, como os
dedos se entrelaçam, tudo é feito com tamanha perfeição que é como se fôssemos
nós, como se sentíssemos o que eles sentem… e isso nos leva de volta ao
passado, à sensação do primeiro toque, o coração acelerado… aquele momento em
que o filme à sua frente já não existe, em que a única coisa da qual você tem
consciência é das mãos se tocando. Wilhelm acaba escapando quando percebe que
pode estar sendo visto, e Simon o segue para perguntar
se está tudo bem, e aquele é outro momento perfeito. A tensão
sexual palpável…
Adorei como
a série conduziu esses primeiros momentos, e foram dois episódios incríveis
para Wilhelm e Simon. Tudo começou com olhares, com sorrisos, com a sensação
boa que um causa no outro, e isso foi criando no espectador a tensão por essas
cenas que o final do segundo episódio entrega. O toque de mãos, a aproximação,
o primeiro beijo. É tão absurdamente
FOFO como o Simon está nervoso, mas com vontade de se aproximar, e como eles
passam segundos longos próximos um do outro, sabendo o que está por vir,
ansiando por isso, até que Simon beije Wilhelm… o que quase pega Wilhelm de
surpresa, porque ele diz que “não é…” (gay?), mas ele queria aquele beijo, ele
curtiu aquele beijo, tanto é que ele ainda está ali. Os dois frente a frente,
compartilhando uma mesma respiração quase sem fôlego e de corações acelerados,
e então eles se beijam novamente.
E,
dessa vez, não é tão rápido como da primeira. Dessa vez é mais longo, mais
intenso, mais entregue.
Que episódio
mais fofo! Apaixonado por esse casal já!
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