Desaparecimentos em parques nacionais.
Minha principal crítica a esse episódio é o fato de ele ter corrido bastante o
seu final sendo que podia ter diminuído um pouco o tempo de apresentação da
trama para apresentar algo mais bem estruturado do início ao fim – mas a
premissa é bem bacana, a ambientação também, e ele é protagonizado pelo Aaron
Tveit… então eu gostei do episódio. Não é o meu favorito de
“American Horror Stories”, mas em
alguns momentos
“Feral” me fez
pensar muito em
“Supernatural”, até
com o lance do cara que se apresentava como “caçador” e se vestia como o Bobby.
O episódio começa com uma família tentando se desligar dos estresses do trabalho
e indo para um parque nacional para acampar, e então coisas muito estranhas
começam a acontecer durante a noite e o dia seguinte, e o filho do casal, de
apenas três anos, acaba desaparecendo.
O episódio parte da ideia do número de pessoas que aparentemente desaparecem
anualmente de parques nacionais, e traz uma série de lendas antigas que podem
ter originado mitos tradicionais como o Pé-Grande, então eu acho que a ideia foi
bem concebida. Dez anos depois, Jay é procurado por um homem que parece ter
alguma informação sobre o paradeiro do seu filho, e embora a agora ex-mulher,
Addy, acredite que isso não passa de uma armação, a curiosidade e o desejo de
encontrar o filho acaba sendo mais forte do que qualquer outra coisa… então,
eles retornam para o lugar onde isso tudo começou para tentar reencontrar Jacob.
A exploração do cenário é bacana, macabra e cheia de possibilidades, e eu fiquei
o tempo todo esperando o
plot twist,
porque sabíamos que alguma coisa estava prestes a acontecer naquela “busca”.
“Feral” mostra o suposto caçador,
Birch, levando Jay e Addy até um lugar onde várias pessoas foram brutalmente
atacadas, e descobrimos que Birch estava realmente enganando o casal para
roubar-lhes os 10.000 dólares, mas aquele ataque foi inesperado. É aqui que o
episódio traz bastante
gore, que é
uma característica bastante explorada em
“American Horror Stories”, e começa
com o assassinato de Birch por uma criatura macabra que morde o seu pescoço.
Então, Jay e Addy escapam de volta para a área de acampamento e de volta para
falar com o guarda florestal interpretado por Cody Fern, e ele traz algumas
informações e teorias a respeito de criaturas que vivem próximos a parques
nacionais e que seriam os responsáveis pelos misteriosos desaparecimentos que
acontecem todos os anos…
foram eles que levaram Jacob há 10 anos.
A sequência final do episódio é que poderia ter sido melhor explorada, porque o
design das criaturas ficou realmente
macabro e traz ótimos momentos de horror, como quando o guarda florestal é
atacado e Jay e Addy tentam escapar deles de qualquer maneira, mesmo que Jay
tenha levado um tiro mais cedo… eventualmente, eles conseguem escapar para a
floresta, mas sabemos que eles não vão chegar muito longe, e são cercados por
uma horda das criaturas macabras que estão prontos para devorá-los, mas que
precisam de uma ordem antes. O toque final do episódio é o fato de
realmente reencontrarmos Jacob,
crescido e sentado em um trono, dando ordens aos ferais, e ele parece reconhecer
os pais de algum momento distante – mas não o suficiente para não chamá-los de
“jantar”. O que ficou faltando foi uma explicação de
por que ele se tornou
“rei” dessas criaturas.
Mas Ryan Murphy não está querendo
explicar muita coisa.
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