QUE MÚSICA
LINDA E MELANCÓLICA. Desde que retornou para um 2019-Alternativo, tudo o que
Eva mais quer é poder voltar para a sua
vida antiga… ou para 1957. Com as mudanças que ocorreram na linha do tempo,
ela perdeu muita coisa, e como que para confirmar
tudo o que perdeu, depois de ver que sua casa já não se parece em nada com o
que era antes, que a mãe não lhes dá atenção e que o pai está em Cancún e não atende
às suas ligações, Eva se apega à última coisa que ainda lhe resta: JJ e o Club
57. Assim, ela vai até o estúdio onde o programa era filmado, e ela encontra um
estúdio abandonado, com o cenário destruído, fotos do elenco espalhadas pelo
chão, como se aquilo nunca tivesse sido
nada. A foto de Amelia caída, luzes faltando de letreiros, e a música-tema
tocando ao longe, em um tom melancólico, e ela nem sabe o que aconteceu.
Quando o
programa foi cancelado? Por quê?
Ninguém sabe lhe dizer.
Assim, Eva
interpreta aquela versão lindíssima de “Me
Va a Extrañar” e, naquela performance, simples e emocionante, ela coloca
tudo o que está sentindo para fora – não é uma performance cheia de cenários,
não tem bailarinos ou coreografia, e difere de tudo o que vimos em “Club 57” até então, mas é a performance
perfeita para esse momento da trama…
para a tristeza que Eva está sentindo. É UMA MÚSICA DO CORAÇÃO! E quando ela se
senta sozinha no estúdio do Club 57, olhando ao seu redor, ela canta sofrendo
um pouquinho por cada coisa… pelas coisas que mudaram nessa linha do tempo, por
1957 e JJ, de quem ela sente tanta falta e não encontra nada na internet, e
pelo próprio Club 57, o lugar onde, em tão pouco tempo, ela criou memórias tão
ternas, viveu momentos tão importantes… foi ali que ela chegou na maior aventura de sua vida e conheceu
JJ.
Então é, sim,
um momento muito triste.
O clipe da
música ficou lindíssimo. O cenário é esse estúdio abandonado e vazio do Club
57, já não refletindo mais a majestade de 1957, e Eva está sozinha, triste e
chorando, entoando uma letra lindíssima
que torna o momento melancólico e belo. A Eva sentada sozinha cantando é
intercalada com memórias, várias cenas das coisas que Eva viveu em 1957, e essa
parte me faz pensar muito em “Divertida
Mente” – sabe quando a Tristeza toca em memórias que costumavam ser felizes
e elas se tornam azuis, as
mesmíssimas memórias, representando que, na atual circunstância, as mesmas
memórias felizes podem se tornar tristes? É o que está acontecendo com Eva… a
distância faz com que tudo seja triste como não era antes. Os sorrisos de JJ, a
primeira vez em que ele segurou sua mão, os dois na piscina do colégio, a
viagem para a Itália…
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