Kamen Rider Saber, Chapter 46 – Goodbye, My Hero

“Eu não sou um herói. Sou apenas um novelista”

Estamos prontos para nos despedirmos de “Kamen Rider Saber”? As histórias estão desaparecendo, e temos novamente um capítulo bem emotivo, dessa vez trazendo novamente a temática principal do início da temporada, livros, e a paixão de Touma Kamiyama pelas histórias que lê e as que escreve. É um episódio muito bom, novamente com gostinho de despedida, e “Kamen Rider Saber” continua equilibrando bem excelentes momentos de ação com momentos emocionantes que desenvolvem seus personagens principais – e já temos o próximo episódio sendo anunciado como “capítulo final”, mesmo que a série só chegue ao fim oficialmente no dia 29 de agosto. “Kamen Rider Saber” não é nenhuma “Kamen Rider Build”, mas tem uma história consistente e personagens carismáticos que adorei acompanhar e dos quais sentirei saudade.

Parecido com o episódio passado, “Goodbye, My Hero” continuou apresentando a grande batalha final dos espadachins da Sword of Logos, e foram sequências brilhantes em que os vemos cair, se machucar, mas levantar-se novamente e continuar lutando. Mais uma vez vemos duplas de heróis lutando lado a lado, as mesmas duplas que já pudemos acompanhar no último episódio, como Ogami e Daishinji ou Kento e Ren. Acho que a dupla mais marcante, no entanto, são os Irmãos Shindai, e eu gosto de dizer o quanto eu gosto deles, algo que eu não esperava quando eles fizeram sua estreia na temporada, trabalhando para o Mestre Logos – agora, no entanto, eles são dois dos meus personagens favoritos, e foi doloroso vê-los aparentemente perder aquela batalha e cair no chão, com as mãos esticadas, um tentando segurar a mão do outro sem sucesso.

Eles não podem ter morrido… podem?

A grande batalha desse terceiro episódio fica a cargo de Touma, que finalmente está frente a frente com Storious, e Storious continua dizendo que não importa o que eles façam e não importa o quanto eles lutem, eles não vão conseguir mudar o futuro. A sequência é bem intensa e mostra Touma se nomeando “novelista”, não “herói”, e Storious tenta desdenhar disso, de sua criatividade, dos livros que escreve, dizendo que em algum momento, há 2000 anos, ele também foi como Touma, escreveu livros e admirou sua criatividade, até descobrir que tudo o que ele estava escrevendo já estava no Livro da Onisciência e, portanto, não era realmente original. Isso, no entanto, não abala Touma, e é linda a mensagem que ele tem, a maneira como ele fala sobre sua profissão, sobre os seus amigos e sobre os livros que leu a vida inteira e que sempre o transformaram.

Touma fala sobre como os livros o fizeram sentir coisas, como os livros o deram amigos – na infância, Luna e Kento; na fase adulta, os espadachins com quem agora divide essa batalha final. E, como Touma diz, isso tudo é real, independente de qualquer outra coisa – o que os livros o proporcionaram é real. Depois de uma fala lindíssima de Touma e enquanto Mei toma uma atitude e Luna tenta chegar até o amigo enquanto perde forças e começa a “desaparecer”, vemos Touma se transformar novamente no Xross Saber e protagonizar uma das batalhas mais impactantes de “Kamen Rider Saber” – já me rendi à sua forma final pelo fato de ele poder “evocar” todas as dez Espadas Sagradas e usá-las em batalha, com todos os seus poderes peculiares. A cena é impressionante, os efeitos são excelentes, e eu adoro ver todo esse poder concentrado em um espadachim.

Será o suficiente, no entanto, para mudar a conclusão da história?

 

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