Doctor Who 13x01 – Flux, Chapter One: The Halloween Apocalypse
“Too much
out of the ordinary tonight”
FINALMENTE, “DOCTOR WHO” ESTÁ DE VOLTA.
Particularmente, eu sempre gostei das histórias de “Doctor Who” que são contadas através de vários episódios – é claro
que eu também adoro bons episódios cujas histórias são encerradas em 45
minutos, mas acredito que arcos de temporada dão uma sensação mais épica para a narrativa, e é justamente o
que se busca aqui. A 13ª temporada de “Doctor
Who”, intitulada “Flux”, vai ser
uma história dividida em seis capítulos,
o primeiro deles sendo “The Halloween
Apocalypse”, episódio estreado no último dia 31 de outubro. O episódio é
divertido e grandioso, e nos prepara para o que está por vir: possivelmente a maior batalha que a Doctor
já enfrentou. Com novos vilões aparecendo ao lado de vilões que já
conhecemos, a Doctor parece prestes a enfrentar o fim do universo. Flux is coming.
Visualmente,
o episódio está impecável, como “Doctor
Who” tem sido nos últimos anos. Começamos no meio da ação, depois de Doctor
e Yaz terem sido amarradas sobre um mar ácido por um Karvanista. Os detalhes de
tal confronto são apresentados aos poucos, durante o episódio, o que importa é
termos um começo divertido e cheio de ação com Doctor e Yaz tendo poucos
minutos para escapar da morte – e conseguindo fazê-lo brilhantemente, como
sabíamos que elas conseguiriam. Quando elas retornam para a TARDIS, no entanto,
é perceptível que a TARDIS não está tão bem quanto ela costumava estar… ela tem
dificuldades para navegar, está com vazamento, e, durante o episódio,
percebemos que a porta fica trocando de
lugar. O que quer que esteja para acontecer é tão grande que vai, também,
atingir a TARDIS. Ou foi algo que já
aconteceu?
Elementos do episódio sugerem que parte da
memória da Doctor foi apagada…
Pelo que a TARDIS passou recentemente?
Em paralelo,
eu acho que o episódio é brilhante, talvez pela primeira vez na era de Chris
Chibnall, ao apresentar um novo companion: conhecemos Dan Lewis, e eu tenho a
impressão de que ele será um excelente personagem. Ele é carismático,
inteligente, apaixonado e a série encontrou uma ótima maneira de colocá-lo
dentro da TARDIS ao lado da Doctor e de Yaz – tenho a impressão de que gostarei
dele muito mais do que gostava de Graham e Ryan, e eu sempre critiquei a
maneira como Chris Chibnall escreve companions, porque nunca consegui de fato
me afeiçoar a eles e me importar com eles. Isso
pode estar prestes a mudar. Dan Lewis é um homem que está passando por
dificuldades, e que adora agir como guia em um museu de Liverpool… mesmo que ele não seja contratado do museu.
Ele se vê no meio de uma confusão enorme quando
sua casa é misteriosamente invadida.
É a noite de
Halloween, por isso ele acredita que o Karvanista que vê na sua frente (e que
parece o Chewbacca!) é apenas alguém fantasiado por causa da data comemorativa…
mas o homem-cachorro não lhe dá opção de escapar, o ataca e acaba o
sequestrando. Agora, ele está numa nave, saindo do Planeta Terra, e cabe à
Doctor e Yaz salvá-lo. E eu adoro como elas trabalham juntas, e como foi
excelente toda a sequência da Yaz salvando o Dan enquanto a Doctor confrontava
o Karvanista que prendera ela e Yaz no início do episódio, e então ela acaba
descobrindo algo interessante: que o Karvanista não está sequestrando o Dan, na verdade. Quer dizer, até está, mas é para
salvá-lo, já que cada Karvanista tem um humano que precisa proteger, e agora é
hora de “invadir” a Terra para resgatar os humanos, já que o Flux está se
aproximando. O fim está próximo.
O episódio é
misterioso e cheio de enigmas, como precisa ser em uma história que será
apresentada em seis partes – a intenção do episódio é nos divertir e nos
conduzir durante uma introdução à história, mas não explicar tudo, ou então não
teríamos curiosidade pelos próximos cinco episódios…e eu estou louco para saber
como isso vai se desenvolver nos próximos episódios. O grande “vilão” da
temporada é o Fluxo, que é uma onda de destruição que avança depressa e parece
estar tomando conta do universo, mas também temos um vilão personificado que
deve ter alguma relação com o Fluxo – qual a relação de fato, ainda não
sabemos. Mas é interessante o fato de o vilão ser telepata e, às vezes, parecer
estar dentro da mente da Doctor, a
fazendo ver coisas e fazer coisas… quem quer que seja esse vilão e sua irmã,
eles são bastante perigosos.
“The Halloween Apocalypse” também
brinca com algo que foi amplamente usado nos materiais de divulgação de “Flux”: o retorno de vilões conhecidos.
Vemos Claire, uma mulher que encontra Yaz e a Doctor na rua e que parece
conhecê-las, mas a Doctor não sabe quem ela é – se Claire é alguém que a Doctor ainda conhecerá, numa onda meio
Tenth e River Song, ou se é alguém que a Doctor já conheceu e de quem não se
lembra porque sua memória foi claramente alterada, não sei; o que importa é que
Claire tem um confronto assustador com um Weeping Angel – e eu sempre digo que
os Weeping Angels são um dos meus vilões favoritos em “Doctor Who”. Claire acaba sendo capturada, e nos perguntamos para
onde ela foi enviada e se ainda a veremos em outra ocasião. Além dos Weeping
Angels, vemos também os Sontarans, que serão importantes no Capítulo 2 dessa
história.
O episódio
termina com o novo trio reunido dentro da TARDIS: Doctor, Yaz e Dan Lewis, e eu
termino essa reviews reforçando as minhas primeiras impressões de Dan – eu acho
que ele será um excelente personagem, já me conquistou! Agora, ele está
preocupado em voltar para casa e para um encontro que tinha naquela noite, mas
sua casa foi miniaturizada e a mulher com quem ele ia sair foi atraída para uma
armadilha… e, de qualquer maneira, talvez o próprio planeta não exista muito em
breve. O que quer que seja o Fluxo, a Doctor não sabe bem o que é e muito menos
como detê-lo. Nos despedimos dos personagens no episódio dessa semana com a
TARDIS sendo “capturada” pelo Fluxo, a Doctor desesperada porque eles não
conseguem escapar e os Sontarans se preparando para uma guerra… como se ainda precisássemos de mais
complicações. Ansioso pelo futuro de “Flux”.
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