Luto.
“Star Trek: Discovery” está definindo os
rumos de sua quarta temporada depois da tragédia vivenciada no fim do episódio
anterior: inesperadamente, Kwejian, o planeta natal de Book, foi destruído,
“devorado” por uma anomalia que a USS Discovery precisa investigar e entender
antes que destrua outros planetas
inteiros em seu caminho. “Anomaly”
é bastante emotivo e intenso – um excelente episódio de “Star Trek: Discovery”, e que ainda traz de volta à nave um
personagem importantíssimo: Saru. Eu gostei bastante de ver Saru com Su’Kal, e
é interessante vê-lo de volta em seu planeta (inclusive, começo a temer pelo
seu planeta agora que ele deixou para trás uma família, como Book deixara), mas a verdade é que temos a sensação
de que o Saru precisa estar na USS
Discovery… é só vê-lo em seu uniforme da Federação, interagindo com Michael que
sabemos disso.
Saru é
sempre sábio, calmo e eu não sei como Michael poderia ser uma boa capitã sem
ele – a Federação chega a oferecer a Saru o posto de capitão de uma outra nave,
mas, naquele momento, ele sente que o seu lugar é ao lado de Michael Burnham… e
a USS Discovery tem uma missão importantíssima. O tema da anomalia é assustador
e parece chamar a atenção de todo mundo, tanto é que presenciamos uma rápida
reunião na qual a Federação tenta tomar decisões em relação a seus próximos
passos, e chegamos a ver a Presidente T’Rina, de Ni’Var (pensar em
Ni’Var/Vulcano me faz ansiar tanto pela estreia de “Star Trek: Strange New Worlds”), oferecendo todo o apoio à
Federação, mesmo que o planeta não seja oficialmente um membro. E eles precisam
lidar com o caos e o pânico que virão quando todos começarem a descobrir o que
aconteceu a Kwejian.
Book, por
sua vez, está em choque. Há dias ele está trancado em seu quarto, vivendo e
revivendo toda a experiência traumática, assistindo a memórias em busca de
qualquer informação que tenha deixado passar, e Michael não sabe bem como
ajudá-lo: ela está ali por ele, mas ele se fechou de uma maneira alarmante e
nem conseguiu chorar ainda… quando a Federação decide enviar a USS Discovery em
uma missão até a anomalia que causou a destruição de Kwejian em busca de dados
que possam interpretar e ajudar a prever para
onde a anomalia vai a seguir, Book se voluntaria imediatamente para a
missão: ele é o melhor piloto que eles têm e não precisa necessariamente da autorização da Federação, porque não é parte
dela, mas será que ele está emocionalmente preparado para lidar com isso tudo? Michael decide enviar Paul Stamets com ele.
Já disse que
eu adoro o Stamets?
A missão de
Stamets e Book é interessante, e eu gosto muito de como “Star Trek: Discovery” consegue colocar os personagens no meio da
ação, tentando descobrir informações importantes e, ainda assim, os desenvolve
em diálogos tocantes e inteligentes. A anomalia, por sua vez, não cansa de
surpreender… durante toda a missão, a USS Discovery inexplicavelmente sofre com
alterações no seu campo gravitacional, por exemplo, mas essa não é a maior
surpresa da anomalia no episódio: a surpresa é a análise dos dados que Tilly
comenta com Saru ao fim do episódio… aparentemente, a coleta de dados de
Stamets pode não entregar nenhuma
resposta porque a anomalia se comporta como um ser senciente, e mudou
totalmente de direção depois da “visita” da USS Discovery. Assim, eles não
podem prever o que acontecerá a seguir, para
onde a anomalia está rumando, o que causará…
Que mundos destruirá…
É uma trama
interessante! Estou curioso!
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