A Tale of Thousand Stars | 1000 Stars – Episode 2
“Você vai desistir na primeira dificuldade?”
“1000 Stars” é uma série complexa –
muito mais do que a história de amor entre Tian e Phupha, que é o que me trouxe
aqui em primeiro lugar, e não posso negar isso, “1000 Stars” é a história da aldeia, dos alunos e do próprio Tian,
que está decidido a “ser uma pessoa diferente” depois de ter recebido um
transplante de coração e, consequentemente, “ganhado uma segunda chance”, e ele
ainda está aprendendo algo importantíssimo: que
ele precisa se esforçar… que as crianças da aldeia merecem que ele se esforce.
Adianto uma cena do fim do episódio que me marcou, que foi o Chefe Phupha
falando para o Tian que ele não pode “achar que já está fazendo demais se
voluntariando para estar ali”, isso não é o suficiente… ele também tem que ser
um bom professor. Acho que essa vai ser a jornada de Tian durante o próximo
episódio, e estou bem curioso.
O segundo
episódio de “1000 Stars” começa
durante a entrevista de Tian, quando ele procurou a fundação para dizer que
queria ser professor voluntário em Pha Pun Dao, e sabemos que ele consegue a
vaga, porque chegamos a vê-lo chegar à aldeia no fim do episódio passado, mas a
cena não deixa de ser tensa de
qualquer maneira – é muito difícil, para o homem da fundação, entender os
motivos que levam Tian a querer um emprego em Pha Pun Dao, tendo ele crescido
em uma família rica, sem nunca ter vivido não apenas sem água encanada e sem
eletricidade, mas sem alguém que cozinhasse para ele, que limpasse a casa… o que ele quer fazer na aldeia? Como ele
diz: levá-lo até lá envolve gastos e tempo, eles não podem mandar para lá um
professor que vai simplesmente desistir a qualquer momento e querer voltar para
casa… mas, de alguma maneira, Tian o
convence.
Seu primeiro
dia de aula é um desastre completo – como professor, é particularmente
angustiante assistir ao Tian naquela sala de aula sem planejamento e sem
preparação alguma, mas percebemos que vai ser uma boa parte de “1000 Stars” ver como Tian conquista
aquelas crianças ao mesmo tempo em que se torna aquilo a que se propôs: um bom professor. A sua primeira “aula”
é péssima e acaba depressa, porque as crianças acabam indo embora quando
percebem que ele não sabe o que fazer
– que tipo de professor aparece na sala de aula, ainda mais com crianças
pequenas, e pergunta “o que elas querem aprender naquele dia”? É um primeiro
dia frustrante, mas ajuda Tian a perceber que ele vai ter que fazer alguma coisa para garantir que as crianças
continuem na escola no dia seguinte… e para que aprendam alguma coisa.
Depois da
primeira aula que acaba depressa, ganhamos algumas cenas de interação entre
Tian e Phupha – e eu acho que já está
liberado ficar suspirando por eles. Phupha, depois de ter levado Tian até a
escola no seu primeiro dia de aula (embora ele nunca faça isso, segundo
comentários que ouvimos depois!), o convida para acompanhá-lo e então ele lhe
mostrará onde pode tomar banho, como Tian perguntara logo cedo… a cena dos dois
na cachoeira é UM MÁXIMO, com direito ao Tian olhando Phupha com certo
interesse, embora ainda esteja longe de admitir isso para si mesmo, e o Phupha
dando uma checada em Tian, mesmo que ele tenha pedido para não olhar, e eu
adoraria saber o que se passa pela mente
de Phupha – ele ainda é uma incógnita para mim, mas eu adoro esse tom
misterioso. E ele se preocupa de verdade com o Tian quando acha que ele se
afogou…
…e pula para
salvá-lo.
Obrigado,
“1000 Stars”, pela cena do Earth
Pirapat sem camisa.
Estou
gostando de ver essas primeiras interações do Chefe Phupha e Tian, e curioso
para ver exatamente como isso evolui, porque já existe um clima rolando, além
de Phupha adorar provocar o Tian – o lance todo do banho na cachoeira, por
exemplo, foi inventado por ele, porque existe, sim, um banheiro. Naquela noite,
Phupha acompanha Tian até em casa e o ajuda a colocar o mosqueteiro, para que
ele não acorde todo picado na manhã seguinte novamente, e temos uma daquelas
cenas clássicas de BLs na qual eles estão muito
próximos um do outro e poderiam se beijar, e quando os olhares se encontram
há eletricidade, mas os dois acabam desviando e fingindo que nada aconteceu…
mesmo assim, enquanto toca flauta sozinho mais tarde, Phupha se lembra de
momentos que viveu com Tian, como o recente do mosqueteiro ou quando ele chegou
à aldeia e desmaiou nos seus braços.
Uhm.
Achei
interessante, também, como “1000 Stars”
vai equilibrando isso tudo com a vida na aldeia, e vamos percebendo como a
situação de Tian é complicada, por causa do transplante: para que o corpo não
rejeite o coração novo, por exemplo, ele toma um remédio que baixa a sua
imunidade, e ele deve tomar cuidados que envolvem estar sempre em lugares muito
limpos e não comer coisas gordurosas ou apimentadas… e é justamente o que os aldeões o oferecem para comer. Também gostei
muito de como Tian conhece a plantação de chá, que é a produção mais importante
da aldeia, como pergunta sobre o famoso Monte Pha Pun Dao, que parece um lugar
difícil a se chegar, e como ele faz perguntas a respeito da Srta. Torfun de
maneira muito natural e consegue algumas informações – afinal de contas, a
curiosidade é justificada tendo sido ela a professora antes dele!
Na próxima
aula de Tian, ele tentar ensinar o alfabeto tailandês, o alfabeto romano e os
números, mas a Srta. Torfun já ensinou isso tudo aos seus cinco pupilos… então,
ele improvisa e decide levar todos à cachoeira e, no caminho, ele vai ensinando
as cores em inglês – ainda é uma lição improvisada e preguiçosa, e Tian vai
precisar de mais do que isso para ser um
bom professor, mas eu acho que ele está começando a tentar… e ele faz um
acordo interessante com as crianças quando elas pedem para entrar na água da
cachoeira: ele deixa que elas brinquem na
água se elas prometerem não sair mais no meio da aula. Acho que essa já é
uma vitória, e agora Tian terá que “conquistar” as crianças dentro (ou fora) de sala de aula,
ensinando de verdade. Infelizmente, o “passeio” não acaba bem e uma das
crianças quase se afoga – e a culpa é de Tian.
Fiquei tenso
durante toda a sequência da cachoeira, porque eu sabia que alguma coisa ia dar
errado… em parte, eu também tive esperanças de que nada desse errado, porque eu
sabia que seria muito difícil para Tian conquistar a confiança de Phupha, dos
aldeões e das próprias crianças se ele deixasse que alguma coisa acontecesse a
uma delas, mas a sequência tem mais a ver com os desafios que Tian terá que
enfrentar e como isso pode gerar um crescimento pessoal para ele. Ele está em
choque, depois do que aconteceu, e acha que merece a bronca que o Chefe Phupha
certamente virá lhe dar mais tarde, mas em parte isso toca na própria
insegurança que tem sentido desde que chegou, agravada pelo fato de que todo mundo parece duvidar dele, e então
ele pergunta a Phupha se ele quer que ele vá embora, e diz que é isso o que vai
fazer…
Então, o
episódio retorna para a entrevista, que acompanhamos parcialmente lá no início
do episódio, e vemos Tian responder à pergunta que o homem da fundação fizera: qual a maior dificuldade que ele passou na
vida? Então, Tian fala sobre como nunca morou em um lugar sem água encanada
e sem eletricidade, nunca precisou se virar sozinho, sempre teve tudo a seu
dispor, mas então ele quase morreu, ganhou uma segunda chance e quer usar essa segunda chance para dar algo
em troca ao universo… é por isso que ele está ali em Pha Pun Dao, e é disso
que ele precisa se lembrar para que não desista na primeira dificuldade que
surge, provando que é só um garoto rico e mimado, como tantos acreditam. Então,
Tian deixa tudo de lado e diz ao Chefe Phupha que mudou de ideia: ele não vai embora, e vai dar aula durante
os três meses de seu contrato.
E, agora,
ele vai se esforçar!
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Amo como "1000 Stars" não é só sobre o romance de Tian e Phupha, apesar de que estou muito ansioso pra ver esse amor se concretizando, e vou surtar quando isso acontecer. Os episódios são tão bem escritos, e os atores interpretam tão bem seus papéis. Estou apaixonado por esse BL, dá gosto assisti-lo.
ResponderExcluirAmo as mini provocaçoes entre Phupha e Tian, amo os olhares que eles trocam, e concordo que já está liberadíssimo suspirar por eles. Casal lindíssimo. Phupha sem camisa na cachoeira é um pedaço de mau caminho, eu não julgo o Tian por ficar saboreando aquele momento com os olhos.
Me deu muita agonia a cena do quase afogamento de um dos estudantes, também estava apreensivo achando que ia dar ruim em algum momento. Outra coisa que incomoda muito é justamente a forma como Tian mostra-se totalmente despreparado para a sala de aula. Vê-lo chegar lá sem nenhum planejamento prévio, de improviso, e com tanto desleixo, é agonizante, e espero muito que ele consiga se tornar um bom professor com o passar do tempo, pois como o Phupha falou, não adianta apenas ele estar ali, ele precisa se dedicar prs fazer de fato a diferença na vida daquelas pessoas.
A cena do mosquiteiro é provocante e faz suspirar, a cena do Phupha comendo miojo prova que ele consegue ser sexy e perfeito até comendo macarrão instantâneo, e anseio por mais interações desse casal lindo.
Parabéns pelo texto maravilhoso, amigo. É tão bom reviver o episódio através da sua escrita certeira.
Pobre Tian que não pôde pausar aquele momento por quanto tempo quisesse (mentira, Tian pôde ver ao vivo, nós não... pobres de nós mesmo kkkkkkk)
ExcluirEpisódio incrível, né? Agora você tá oficialmente por dentro de 1000 Stars, de como é a série, de quem são os personagens e, pelo que eu entendi, você já tá apaixonado. Vai ser uma jornada e tanto, então! Estou ansioso para as suas reações a algumas cenas em específico, vou acompanhando seus comentários kkkk
Tô apaixonado sim, acabei de asisstir o terceiro e o quarto episódios um atrás do outro, e surtei tantoooo
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