Lost 2x11 – The Hunting Party
“You will
always need something to fix. Goodbye”
É agora que
começa a guerra dos Sobreviventes contra os Outros? “The Hunting Party”, exibido em 18 de janeiro de 2006, mostra
Michael seguindo as instruções que lhe foram dadas por quem quer que estivesse
atrás do computador quando ele recebeu aquela mensagem na Estação Cisne… agora,
ele está indo atrás do filho. Eu não culpo o Michael, sinceramente: o filho dele desapareceu, e eu acho que
qualquer pai e mãe faria de tudo para resgatar o Walt na sua situação. O
que eu às vezes não entendo é essa necessidade dos outros personagens de tentar impedi-lo a qualquer custo… quer
dizer, o que o Jack planeja? Ir atrás do Michael, convencê-lo a voltar com eles
e deixar que o Walt continue desaparecido para sempre ou até que os próprios
Outros resolvam mandá-lo de volta, como fizeram com a Claire na primeira
temporada? Porque se esqueceram dela
eventualmente, né?
Então, o
Michael é intenso, sim, mas isso porque ele
está no seu limite. Ele prende John e Jack em um cofre na Estação Cisne e
sai sozinho em busca de Walt, mas os dois são rapidamente liberados quando Kate
leva Sawyer até lá para trocar os seus
curativos. Com a chegada de Kate, que pode digitar o código a tempo e
reiniciar a contagem do relógio, ainda não é o momento de sabermos o que
acontece quando o botão não é apertado.
E soltos do cofre, Jack começa a se preparar para ir atrás de Michael – por
quaisquer motivos que seja. John está indo com ele, até porque John é alguém
que entende da mata, de caçada e de seguir rastros, e Sawyer acaba decidindo ir
também, embora ainda esteja fraco por causa do tiro e da infecção, mas ele
sente que “é sua responsabilidade” ajudar a trazer o Walt de volta. E Jack
“proíbe” a Kate de ir com eles.
O flashback do episódio é focado em Jack e
eu preciso dizer: não sinto mais que os
flashbacks de Jack têm alguma coisa a adicionar à história ou ao personagem.
É tão decepcionante acompanhar um flashback dele depois de termos
acompanhado um flashback do Sr. Eko,
por exemplo, que tinha tudo a ver com o que estávamos vendo na ilha e tudo o
mais. Aqui, vemos um Jack enfrentando problemas no seu casamento com Sarah, que
está prestes a terminar, enquanto ele se afunda no trabalho, se envolve com a
filha de um dos seus pacientes e aceita um “trabalho impossível” por motivos
que ninguém entende – para impressionar a Gabriela, provavelmente. Os flashbacks de Jack parecem estar ali
apenas para reforçar o quanto ele é chato,
mas isso não era realmente necessário, tendo em vista que suas cenas na ilha já
deixam isso bem claro.
Outros
personagens fazem participações pequenas durante esse episódio, mas existem
alguns destaques… vemos o Hurley conversando com o Charlie, por exemplo, na
Estação Cisne enquanto os dois olham os discos ali e escolhem algo para ouvir,
e então ele comenta sobre Libby e sobre como “acha que tem uma chance com ela”.
No último episódio, vimos a primeira interação deles, sem falas, e foi bem
bacana. Também vemos o Jin se arrumando para ir sozinho à mata atrás de Michael
quando descobre que ele foi atrás de Walt, mas Sun pede que ele não vá, porque
ficou desesperada sem saber se ele estava vivo ou não quando estava naquela
balsa, e não quer passar por isso novamente, e os dois têm uma conversa breve,
mas importante, na qual ele fala que não gosta que lhe digam o que fazer, e ela
diz que também não gosta, mas foi sua vida por quatro anos.
Ele está crescendo muito.
A jornada de
Jack, Sawyer e John na floresta, cheia de um climão pesado (o Jack está um chato morrendo de ciúmes de Kate com
Sawyer) acaba durante a noite, quando, teimoso, Jack tenta continuar sozinho
enquanto John diz que não tem como seguir
o rastro de Michael à noite, e então eles são “visitados” por um dos
Outros. É uma cena interessante e de arrepiar na qual ele fala um monte,
especialmente sobre como aquela ilha é
deles e os sobreviventes do Voo 815 só estão vivendo ali porque eles deixaram.
E eu já cheguei na parte de “Lost” em
que eu não consigo suportar o Jack,
então qualquer coisa que ele faz me irrita, como aquele sorriso arrogante
dizendo que “não acredita nisso” – mas os Outros podem provar que são muitos,
naquela cena das tochas se acendendo ao redor deles… ainda não vemos muitos rostos, os atores dos Outros não foram
contratados ainda.
Mas ouvimos
um nome importante: Alex. A filha de
Danielle Rousseau está viva, afinal de contas. É Alex quem traz uma
prisioneira dos Outros, Kate, e então Jack, Sawyer e Locke são obrigados a
largar suas armas e dar meia volta de volta ao acampamento ou à Estação Cisne
se quiserem salvar a vida de Kate… o episódio termina, então, sem que eles
consigam nada: nem encontrar o Michael nem salvar o Walt, mas os Outros garantem
que Walt “está bem” e que “ele é um garoto especial”. Ansioso para explorar mais sobre o quão especial Walt é, algo que a
primeira temporada apenas pincelou. Parece que, agora, Jack e Kate estão
mais afastados do que nunca, mas tudo bem… agora
ela pode se aproximar de Sawyer. MAS APENAS ATÉ A CHEGADA DE JULIET, POR FAVOR!
Enquanto isso, Jack procura Ana Lucia para saber quanto tempo ela acha que leva para treinarem um exército…
Ele quer
guerra.
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