Lost in Space 3x04 – Nothing Left Behind
Votação e resgate.
Não que seja
uma grande novidade, mas OS ROBINSONS NÃO TÊM UM DIA DE PAZ. No último
episódio, eu fiquei me perguntando o que aconteceria agora que parecia que os
jovens iam conseguir chegar em Alpha Centauri em segurança, mas não os adultos,
e “Nothing Left Behind” trata
justamente esse tema, e me deixa com uma outra pergunta: será que algum dia nós veremos Alpha Centauri? Talvez no Series Finale, e espero que sim, porque
minha curiosidade para conhecer o planeta perfeito está a mil! O episódio
começa com os jovens finalmente definindo um curso para Alpha Centauri, perto
demais de chegarem em segurança na colônia que buscam desde a primeira
temporada, enquanto os adultos perdem sua última chance, o que quer dizer que precisam aceitar o seu destino… a ideia
do episódio, no entanto, é de que ninguém
fica para trás.
Os adultos,
liderados por John e Maureen Robinson, apagam todas as informações que podem
permitir que o SAR e os demais Robôs sigam os jovens a Alpha Centauri, e
aceitam o destino com a tranquilidade de que ao menos seus filhos estarão em segurança… a tripulação liderada
por Judy está prestes a mudar seu curso,
no entanto. Os Robôs também têm seus planos e, não podendo tirar mais nada dos
humanos nas Júpiters, eles usam o Espantalho para se conectar com o Robô de
Will e mandar uma mensagem com a
localização dos pais – agora, Judy está em um dilema: ela foi colocada a
cargo dessa tripulação para levá-los em segurança a Alpha Centauri, mas ela
também tem nas mãos a chance de salvar os pais, mesmo que isso coloque a vida
de todos eles em perigo, tendo em vista que isso
é claramente uma armadilha… o que fazer?
Foi legal o
fato de, enquanto os Robinsons discutiam um plano de ação, as demais crianças e
adolescentes se manifestarem em defesa de tentar
salvar os pais, por mais arriscado que fosse – e fica decidido que é isso o
que eles vão fazer. “Nothing Left
Behind”, então, é um episódio cheio de ação que conta com um plano armado
em parceria entre Will, Judy e Penny, no qual eles mandam uma Júpiter até onde
o SAR os quer, como uma isca,
enquanto eles chegam pilotando a Fortuna, de Grant Kelly. É uma sequência
emocionante a do reencontro das famílias, e ver a Maureen comentando sobre
“como o Will está grande” me fez tomar consciência (embora fosse óbvio, mas eu
não tinha parado para pensar nisso) de que eles
ainda não tinham contracenado nessa temporada… eu cheguei a dizer em outro
texto que era “estranha” a dinâmica de ter os Robinsons separados.
Agora, isso não vai mais acontecer…
Ah, mas eles
estarão separados dos demais, é claro.
Quando tudo
parece estar dando certo e quando a maioria das Júpiters consegue atravessar e
chegar em segurança a Alpha Centauri, a Júpiter 2 fica para trás (é claro), e a
família está prestes a ficar “perdida no espaço”, como o título da série exige.
Para impedir que os Robôs sigam os humanos a Alpha Centauri, eles se separam do
grupo, e vai ser muito bom ver não apenas os Robinsons reunidos novamente, mas
também Don West e a Dra. Smith, dois dos meus personagens favoritos em “Lost in Space” – Don West porque ele é
incrível, divertido e gato, e a Dra. Smith porque, embora eu já tenha passado
muita raiva com ela, é um ícone, não dá para negar. Fugindo alucinadamente e
prestes a cair em um planeta desconhecido (!), John Robinson manda todos
ejetarem, e o final é uma tensão quase divertida,
porque sabemos que vem coisa boa pela frente!
Será que os
Robinsons ao menos terão, como recompensa, um final feliz?
Acho que
sim.
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