Navillera – Episode 4
A reação da família.
“NAVILLERA” NÃO CANSA DE SER PERFEITA!
Em mais um episódio lindo e emocionante, “Navillera”
me surpreendeu com algumas “resoluções” que eu julguei que demorariam mais para
acontecer, e o resultado foi algo bonito, íntimo e belamente construído. No
episódio passado, a esposa do Sr. Sim descobriu que ele estava dançando ballet
e achou aquilo um absurdo… o acusou de estar “causando problemas para os
filhos”, cortou suas roupas de ballet, o que é uma violência tremenda, e tentou
proibi-lo de continuar frequentando as aulas, mas Deok-Chul não o fez – é o seu
sonho e ele esperou a vida toda por esse momento! No fim do episódio, Chae-Rok,
então, incentivou o Sr. Sim a mandar uma foto sua dançando ballet para todo o
grupo da família, assumindo de cabeça erguida que esse era seu sonho e que se
orgulhava disso.
E ele o fez.
Ficamos
apreensivos esperando pelo resultado dessa foto no grupo da família, e vemos
como as opiniões da família se dividem, como esperávamos que se dividissem…
Seong-San é quem mais está incomodado, reproduzindo aquele discurso que ouvimos
de Hae Nam no episódio anterior: sobre vergonha para a família e um monte de
outras atrocidades sem sentido… já que o pai não atende o telefone quando ele
liga, Seong-San convoca uma “reunião de família” para falar sobre o assunto, e
é uma cena angustiante em vários sentidos – mas principalmente porque o
Deok-Chul está ali, sentado em silêncio e infeliz, porque ele sabe que nada do
que ele falar vai adiantar… a família dele nunca
escutou. Mesmo assim, a cena tem pequenos momentos de luz que nos fazem
sorrir, como o Seong-Gwan dizendo que apoia o pai ou Ae Ran também dizendo que
apoia o sogro.
ELES SÃO
PRECIOSOS DEMAIS.
Chae-Rok
estava uma graça durante esse episódio em relação ao Deok-Chul… enquanto ele
começa a treinar para uma competição à qual o Sr. Ki o convenceu a se
inscrever, ele também está preocupado com o Sr. Sim e pendente dos acontecimentos
de sua família, e o ajuda nos ensaios com muito cuidado e com muito carinho – e
chegamos a ver uma coisa que nunca tínhamos visto até então: o Chae-Rok sorrindo. E devo dizer: O
SONG KANG FICA LINDO DEMAIS QUANDO SORRI DAQUELE JEITO. Eventualmente, no
entanto, o Sr. Sim acaba se machucando durante um dos ensaios porque ele quase
cai, e Chae-Rok sabe que isso só está acontecendo porque ele está distraído – gosto de como o Chae-Rok é compreensivo, de
como ele diz que “é assim mesmo no início” e que a família está passando pelos
cinco estágios do luto e vão superar isso.
Hae Nam
passa da negação para a raiva – para alguém tão acostumada a falar o tempo todo, é realmente muito estranho e desconcertante
vê-la em tamanho silêncio por tanto tempo… mesmo assim, quando ela percebe que
Deok-Chul está sofrendo para colocar um adesivo para dor nas costas sozinho,
ela acaba se sentando no chão para ajudá-lo, e os dois compartilham um momento
importante de resultado devastador: ela fala sobre os filhos, sobre tudo o que
deram e o que não puderam dar para eles, e vemos um flashback da época em que Seong-San era criança e não podia
continuar frequentando as aulas de matemática porque eles não tinham dinheiro
para pagar a taxa, e é um flashback
tristíssimo – mas que não justifica o pedido para que Deok-Chul deixe o ballet.
O que eles não entendem ainda é o QUANTO
isso é importante para ele.
Deok-Chul
acaba cedendo e diz à esposa que não vai
mais frequentar as aulas de ballet, e eu desmoronei com ele dizendo que
“não é nada importante” – ouvi-lo dizer aquilo em voz alta, sabendo que é
mentira, é de partir o coração… foi isso o que ele passou a vida toda. Uma vez que deixa o ballet de lado, Deok-Chul aceita
participar das programações de Hae Nam, tipo uma caminhada, mas a verdade é que
ele está tão infeliz que até mesmo a esposa pode sentir isso. Foi horrível
acompanhar o sofrimento de Deok-Chul, porque AMAMOS TANTO o Sr. Sim que só
queremos protegê-lo de todo mal… tem sido assim desde o primeiro episódio! Ele
aguenta tudo em silêncio, não fala mais sobre o assunto, mas a sua infelicidade
está presente no seu olhar, no seu silêncio e na sua total falta de vida. E os olhares de Hae Nam durante o episódio
já me encheram de esperança.
Sabia que ela ia acabar mudando.
Chae-Rok passou
o episódio com a sua história quase inteiramente voltada ao Sr. Sim, seja
conhecendo Seong-Gwan quando está levando o Deok-Chul para casa, seja sentindo
falta do telefonema diário do Sr. Sim para acordá-lo (uma das cenas MAIS FOFAS
ele se dando conta de que o Sr. Sim não ligou para ele!) e ligando ele para o
Sr. Sim, seja ele o observando chegar em casa da caminhada com a família sem se
aproximar… mas ele também tem um pouco de sua própria história a contar, em
especial quando ele é parado na rua por Ho Beom e sua amargurada gangue, mas
Chae-Rok sai tão vitorioso daquela cena que minha vontade era de APLAUDI-LO. Ho
Beom está louco para partir para a violência, mas Chae-Rok continua pleno e
acaba com ele falando sobre como ele acusa os outros do seu fracasso, mas a
culpa é, na verdade, dele mesmo.
Mas tenho medo do que Ho Beom vai fazer em
seguida.
Seong-San é,
sem nenhuma surpresa, o filho mais chato de Deok-Chul e o que mais dá trabalho,
mas eu quase fiquei “feliz” pelo trabalho que ele deu, porque a oportunidade
que ele gerou para o crescimento de Hae Nam é INDESCRITÍVEL. Eu não gostava
dela, e fiquei muito bravo no outro episódio e nesse, mas quando Seong-San chega
em casa e o Sr. Sim está provando a sua roupa de ballet porque “queria usá-la
uma última vez”, ele faz um estardalhaço sobre como ele é ridículo, e fala um
monte de coisas sem sentido que fizeram uma raiva crescer dentro de mim: ele
fala sobre tudo o que ele supostamente sacrificou pelo pai (?), e acusa o pai
de “viver uma vida boa enquanto ele se matava de trabalhar” e, sinceramente, eu
não sei como o Deok-Chul conseguiu ouvir aquilo tudo em silêncio… para a cena,
acaba sendo ótimo que ele tenha ouvido, mas não sei como conseguiu.
Acaba sendo
ótimo porque quem aparece para calar a boca do filho é a própria Hae Nam, e
isso torna o momento muito mais
significativo – ela sempre fez de tudo para agradar o Seong-San, ela sempre
o colocou em um pedestal e idolatrou tudo o que ele dizia e fazia, mas ali ela
sai em defesa do marido esbravejando umas verdades e batendo no ombro do filho,
e é uma das cenas mais bonitas e mais fortes que “Navillera” nos entregou até o momento. Atuação perfeita, sentimos
a dor de Hae Nam por ser obrigada a fazer aquilo, mas ela sabia que era o
certo, e acaba a cena chorando… e, de certa maneira, Deok-Chul está feliz,
orgulhoso, se sentindo acolhido, e entendemos isso tudo apenas pelo seu olhar. Depois, Hae Nam diz ao marido que ele deve
voltar ao ballet… se é o que ele ama e se ele quer realmente fazer isso, então
ele deve voltar.
O TANTO QUE
EU AMEI.
O sorriso de
Deok-Chul retornando é a coisa mais fofa desse mundo… ficamos felizes e
aliviados por tê-lo de volta às aulas de ballet, e todo mundo no estúdio fica
igualmente feliz – destaque para o Chae-Rok. Adorei como a série consegue ser
emocionante e bela, e também ter uns momentos leves que aquecem nosso coração…
e fico muito feliz por a relação de Deok-Chul e Chae-Rok ser um ponto TÃO ALTO
da série! EU OS AMO DEMAIS. Vide aquela cena do Sr. Sim fazendo o Chae-Rok
dirigir o seu carro velho cheio de laços para levá-lo a Eun Ho e dá-lo de
presente à neta pelo seu novo emprego – inclusive, esse é o começo de uma nova
trama que deve ser grande nos próximos episódios: agora Eun Ho e Chae-Rok sabem
que têm Deok-Chul “em comum”, além de terem se conhecido no trabalho… mas Chae-Rok se demitiu e a gerente foi bem *****
** **** ao não contratá-la depois de explorá-la.
Vamos ver
como Chae-Rok pode ajudá-la a encontrar e realizar seu verdadeiro sonho.
Amando “Navillera” cada vez mais!
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