Cléo se refugia na casa de João!
Marcela de
volta ao Sítio do Picapau Amarelo, e Cléo está correndo o risco de voltar para
a sua vida infernal de trabalho eterno na cidade grande – quando Cléo recebeu
um telefonema do Dr. Saraiva, ela ficou toda contente esperando a visita do
“tio” no sítio da Dona Benta, mas ela não tem ideia do que está acontecendo em
São Paulo… quando ela sai correndo, animada, para receber o carro que acabou de
estacionar na frente da casa, ela se depara com a sua madrasta que está louca
para fazer aquelas ceninhas de “madrasta preocupada com a enteada”, dizendo que
voltou, que sente sua falta e coisas do tipo. Naturalmente, Cléo acha muito esquisito que o Saraiva não tenha
vindo, e Marcela inventa uma desculpa dizendo que ele não quis decepcioná-la,
mas não pôde vir e, por isso, pediu que ela fosse pessoalmente conversar com a Cléo e pedir desculpas.
Mas Cléo sabe que o tio nunca mandaria a
Marcela ali para falar com ela.
Assim, Cléo
está em alerta, desconfiando de tudo, sabendo que Saraiva encontraria uma
maneira de ligar ele mesmo para conversar com ela se o que Marcela está dizendo
fosse verdade, mas Cléo não espera que Marcela vá sequestrá-la durante a noite… e, daquela vez, os
ouvidos apurados de Emília que costumam ouvir tudo acabam não ouvindo o sequestro a tempo. Marcela coloca ursos sob a
coberta da cama para fingir que Cléo está dormindo lá, dá alguma coisa para
Cléo cheirar e desmaiar, e então a carrega até o carro: ela pretende usá-la
para chantagear o Dr. Saraiva e descobrir a localização da joia. Emília acaba
acordando, mas é logo depois de Marcela já ter saído com Cléo, então ela acende
a luz, chama a Narizinho, diz que a Cléo e a “Mortadela” não estão ali, e depois as duas correm até o quarto do Pedrinho
para chamá-lo.
Do lado de
fora, o Saci avisa que “a mulher da cidade levou a menina Cléo”. Agora, as
crianças precisam encontrar uma maneira de salvar
a Cléo, e felizmente eles têm a ajuda do Saci no resgate no resgate da
radialista – acaba sendo uma operação bem rápida e de bastante sucesso, e Cléo
só acorda e entende o que está acontecendo depois de ter sido resgatada pelo
pessoal do Sítio… mas eles não podem levá-la para casa novamente, não enquanto
a Marcela estiver por lá, então o Pedrinho decide levá-la para a casinha na
árvore do João da Luz – tudo bem que ele prometeu não contar a ninguém sobre o
João, e a Narizinho e a Emília estão junto agora, mas é uma emergência e ele
sabe que o João vai entender. Inicialmente, o João não gosta de ver tanta gente
ali na sua árvore, mas no fim ele entende. Até
porque ele pode negar o quanto quiser, mas se importa demais com a Cléo.
“Deixa a Cléo ficar aqui, João. Agora quem
tá precisando de um esconderijo é ela”
João deixa a
Cléo ficar ali, mas o clima não está lá dos melhores, é claro… ele está magoado
com ela pela conversa que ouviu fora de contexto lá no Sítio, e ela está triste
ainda porque ele disse que “era melhor eles não se verem mais”, e não demora
muito para eles começarem a brigar, o que chama a atenção de Emília: “É, parece que eles se conhecem mesmo”.
E, rápida, Emília já entende tudo, e
quando a Narizinho se despede de Cléo pedindo para “ela ficar bem”, Emília dá
uma olhada para o João e um sorriso inteligente, antes de dizer: “Ela vai ficar. Aposto que sim”. Quando
as crianças vão embora, Cléo faz de tudo para falar com o João como se nada tivesse acontecido, mas ele
é seco e ela eventualmente diz que sabe
que ele falou para ela não procurá-lo mais, mas foi ideia do Pedrinho levá-la
para lá – e o João acaba saindo para dormir do lado de fora da casinha.
“Ela não é pro seu bico, João da Luz!”
Durante
aquela noite toda, os dois sofrem um pelo outro, extremamente próximos, mas sem
conversar sobre o que os incomoda… João se pergunta por que Cléo foi pra lá e
não foi atrás do “playboyzinho”, e se isso quer dizer que ela não gosta tanto
do Angico assim, então ele resolve subir para conversar com ela, mas a encontra
dormindo. Olhando para ela, ele diz coisas fofas, como “Você é tão linda, Cléo. Queria tanto te dizer isso e tantas outras
coisas”, o que seria perfeito se a Cléo não estivesse, de fato, dormindo.
Na manhã seguinte, ele prepara um café-da-manhã para ela, o que é até fofo, mas
a maneira como fala com ela não é, e ele sai logo em seguida, bastante seco
como vem tratando ela desde que ouviu a conversa com o Pedrinho e achou que ela
estava falando dele… Cléo, por sua vez, conversa com o Rapadura, dizendo que não entende por que ele está
falando assim com ela…
Quando eles
estão quase se beijando pela primeira vez (!), o João da Luz se detém ao
lembrar-se da fala de Cléo sobre como “ele não é nada do que ela imaginava”, e
então eles ouvem um grito da Iara, que está surtando por causa do Pesadelo que
está morando com ela, e, distraídos do curto momento romântico deles, Cléo e
João se estranham novamente, e ela pergunta por
que ele a está tratando assim, dizendo que eles eram amigos, cada vez mais
amigos (!), e então ele começou a tratá-la como se tivesse raiva dela e acha
que ela tem o direito de saber por que
ele está fazendo isso. João, na defensiva, pergunta por que ela quer saber isso, se “eles são de planetas diferentes” e
tudo o mais, usando o que ela falou para o Pedrinho, mas ela não capta a
mensagem e pergunta de onde ele tirou
isso, mas ele só diz pra ela que não
inventou nada disso não.
Mas o
pessoal do Sítio chega pra buscá-la antes que eles possam esclarecer a
confusão.
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