Último Capítulo de “GO! Vive a Tu Manera”
“Me enteré
de la peor manera de la mejor noticia de mi vida”
Encerramos (tá, falta “GO! La Fiesta Inolvidable”) a segunda
temporada de “GO! Vive a Tu Manera”, e embora houvesse
comentários de uma renovação para a terceira temporada, parece que a série vai
ficar por aqui mesmo – pelo menos o roteiro resolveu as tramas que se propôs a
contar, e tivemos um último capítulo excelente… surpreendentemente. Já reclamei de muita coisa em “GO! Vive a Tu Manera”, e ainda existem
coisas que me incomodam profundamente, mas a conclusão foi bonita, o último
capítulo foi bem musical (o que eu, particularmente, adoro desde “Violetta”), e levou os personagens a um
lugar importante de suas vidas… é um bom
momento para finalizar a série. Não é o grande acerto que eu esperava da
Netflix no gênero, e confesso que gostaria de ver o desenvolvimento daquela
trama do Simón, mas também estou satisfeito com o encerramento.
Depois de
ter descoberto que Mía é filha de Ramiro, Lupe fez questão de correr contar
para ela bem na hora que ela estava subindo ao palco para a sua apresentação
solista nas Nacionais, e quase achamos que Mía não vai conseguir cantar – mas ela imagina a mãe ao lado de Ramiro e
faz uma apresentação bem bonita. Nos bastidores, Lupe briga com Mercedes
por não ter te contado nada, enquanto Álvaro fica contra a irmã, dizendo que
ela só contou aquilo para a Mía para machucá-la; Ramiro chega logo em seguida e
diz que não sabia de nada até pouco tempo,
e eu acho patética a forma como
Mercedes se acha no direito de confrontá-lo na frente de Lupe, porque ela é muito dissimulada… ela faz questão de
provocar Ramiro e falar coisas como “Olha
o que você podia ter evitado com a verdade”, mas Ramiro diz que “há muitas
verdades que eles terão que enfrentar agora”.
Ao fim da
apresentação, Mía vê rapidamente o que está acontecendo nos bastidores e desaparece… ela precisa pensar no que
está acontecendo. Ela se lembra dos momentos que teve com Ramiro, nas
desconfianças de que ele podia ser seu pai, e chora escondida, sozinha, até que
Juanma apareça. A parte boa é que Mía gosta
de Ramiro, sempre gostou, e ela está disposta a pensar nisso tudo do lado bom: ela tem um novo pai, e esse novo pai é o
Ramiro – alguém que ela admira, alguém que ela já quis que fosse seu pai. Uma pena que bem na hora que eu estou feliz
com Mía e simpatizando com ela, o roteiro tenha que me lembrar que ela é uma
garotinha mimada que acha que o mundo gira ao seu redor… e ela fica brava com a apresentação de Gaspar com a outra escola.
Talvez ele tenha errado um pouco na escolha de música, mas, gente, estudar na
outra escola É UM DIREITO DELE.
Sem contar
que ela armou um escândalo desnecessário quando ele quis ir para Saint Mary!
E digo mesmo que o Gaspar arrebentou na apresentação…
Gaspar contra Juanma? Não dá nem para competir, né? O Gaspar é MIL VEZES
melhor.
Mas deixando
de lado toda a infantilidade de Mía em relação a Gaspar e, principalmente, a
Ivana (que, como comentei no último texto, foi injustamente demitida, estava
sem emprego e precisava trabalhar…
ela não fez nada de errado sendo a treinadora de outra equipe, essa é a
profissão dela!), Mía tem cenas muito bacanas com Ramiro… eventualmente ele a
encontra nos bastidores das Nacionais e diz que ia contar tudo para ela depois da competição, e ela ainda está um
pouco transtornada, mas não brava nem decepcionada, e é quando ela diz que “se
inteirou da pior maneira possível da melhor notícia de sua vida”, o que eu
achei muito fofo. Seria uma cena perfeita finalizada com um abraço lindo de pai
e filha, se Mercedes e Lupe não chegassem para arruinar o momento perfeito, com
Lupe provocando: “Que linda imagem. Pai e
filha… juntos. Querem que eu tire uma foto?”
Começa um
clima ruim, quase uma briga, e é Álvaro quem chega e tenta acabar com tudo –
Lupe, então, solta que o Álvaro só defende a Mía o tempo todo porque “agora
eles são namorados”, e a Mercedes surta, diz que eles não podem namorar porque
são “irmãos”, mas a verdade é que eles
não são… não existe nenhum vínculo sanguíneo entre eles e eles nem sabiam
do resto da história até então. Não há
nada de errado no namoro deles. Ramiro diz que eles não são irmãos e que
ele não pode decidir por eles, mas Mercedes diz que “seja como seja, ela nunca
vai ser parte dessa família” – a família
que ela mesma destruiu. Lupe diz que Mía arruinou tudo e sai brava, e Mía acaba pensando nisso tudo e
terminando com Álvaro; não porque concorde com Mercedes nem nada, mas porque
sente que muita coisa está acontecendo
e ela precisa enfrentar isso tudo sozinha.
E ela deixa
claro o quanto gosta dele.
Falando em
casais e tudo o mais, pausa para um momento INCRÍVEL que a Netflix devia ter
colocado em “GO! Vive a Tu Manera” HÁ
MUITO TEMPO, para que pudéssemos ver o desenrolar dessa trama: a confirmação de que Simón é gay. Sempre
soubemos, sempre sentimos isso, e eu
cheguei a pensar que ele estivesse se apaixonando por Gaspar em algum momento
da primeira temporada, mas a série não levou isso adiante e até tentou forçar
um crush de Simón por Zoey, que felizmente foi dispensado rapidamente… aqui,
nos bastidores das Nacionais, temos um momento bem típico no qual Simón acaba
esbarrando em um garoto, que derruba os papeis que estava segurando, e os dois
se abaixam juntos para juntá-los. Quando se levantam, há uma troca de olhares,
uma conexão instantânea, um clima inegável… aquele
sorriso e aquele brilho no olhar ao dizer “Hola” foram tudo.
Simón tem um
crush! E num menino!
QUERIA TANTO
VER MAIS DESSE ROMANCE.
[Principal
motivo pelo qual queria uma terceira temporada]
A
apresentação final de Go acaba não sendo
tudo o que eu esperava… a música não tem o mesmo impacto de “Somos Uno”, da primeira temporada, e
acaba sendo uma apresentação boa, mas morna, e eu ADOREI aquele momento em que
A ESCOLA DE IVANA GANHA AS NACIONAIS, porque eu queria muito que isso acontecesse, mas não estava nem um pouco
esperançoso… achei que eles seriam eternamente pintados de vilões e tudo o
mais, mas não. A IVANA REALMENTE GANHA A COMPETIÇÃO, E AINDA AGRADECE
PARTICULARMENTE A GASPAR, e eu acho que eles
mereceram muito. Vai ter quem discorde, mas, se você é um adolescente, eu
nem vou discutir… vendo como adulto, entendo a Ivana perfeitamente, concordo
com ela, e acho que ela estava certíssima e fez o que tinha que fazer. Ela mereceu,
esse prêmio era dela, e ver a cara da Mercedes não tem preço.
Depois,
ganhamos outra cena gostosa nos bastidores – pela qual também não esperava…
pelo menos não daquela maneira, não com tanta gente colocando a Lupe no seu
lugar. Debochada, ela aplaude e diz que “isso tudo é culpa de Mía”, mas Zoey
interfere, dizendo que a culpa é dela, por ter mostrado o exame de DNA logo na
hora que Mía ia subir no palco… Lupe se recupera depressa e diz que a culpa é
de Mía e de Zoey, porque Gaspar e
Ivana queriam se vingar das duas, mas
as coisas ficam AINDA MELHORES e alguém diz o que estava na minha cabeça:
Olivia vem à frente, se mete na briga e diz que se Ivana saiu de Saint Mary foi
por causa de Lupe e tudo o que ela fez, PORTANTO A CULPA É DELA. Adorei todos
deixando bem claro que a culpa é de Lupe, foi um verdadeiro tapa na cara, mas um tapa na cara real
não teria sido tão satisfatório quanto isso foi, confesso.
Todos se
voltam contra Lupe, listam as coisas que ela fez… FOI ÓTIMO.
Mas ela não aprende nada, é claro.
E o pior é
que não importa o que ela faça, quantas pessoas magoe, ela vai sempre jogar a
carta da garotinha sofredora, injustiçada… e faz o papel de vítima dizendo a
Ramiro que agora entende por que ele sempre tratou
Mía tão bem. Mercedes (o cúmulo da burrice, se você me perguntar) aparece
querendo exigir, querendo atacar, e a burrice da hipócrita quase faz com que o
restante da verdade venha à tona… eu achei que viria, e acho mesmo que devia ter vindo (não estava preocupado
mesmo com os sentimentos de Lupe). Ela provoca o Ramiro da forma mais imbecil
possível, dizendo coisas como “Bem, agora
que todos sabem seu segredo, você vai deixar de se esconder”. Admiro muito
o Ramiro por ter se controlado para não virar para ela e soltar um: “E o seu segredo? Você vai contar para a
Lupe que ela não é minha filha e você mentiu a vida toda sobre isso?”
Mas ele é
melhor do que eu seria haha
Pelo menos
foi legal ver Lupe se voltar contra Mercedes mesmo sem saber que ela mentiu para ela a vida toda. Quando
Mercedes fica falando de Mía e sobre como “ela é a mais talentosa, a que todos
adoram” e qualquer coisa assim, Lupe entende que ela acha isso de Mía, mas não
dela… então, ela se volta contra a mãe e joga na sua cara que foi ela que a
ensinou que todo o seu esforço e tudo o que faz não serve de nada. “Todo el odio que tengo y todo el feo
que tengo adentro es porque me enseñaste vos. El poco bueno que tengo es de
papá. Entiendo porque Mía es así”.
NÃO SEI REAGIR A ESSA FALA SEM UM PALAVRÃO, SORRY: C*RALHO! Essa parte foi
muito bem escrita e eu vou dar a “GO!
Vive a Tu Manera” os elogios que merece em momentos como esse! A
sinceridade de Lupe, a Mercedes indo embora destruída, a chamando de ingrata.
Queria só ver se o resto também viesse à
tona…
Depois, de
volta à escola, FINALMENTE temos o abraço de Mía e Ramiro – não é o primeiro
abraço dos dois, mas é o primeiro abraço que acontece com os dois sabendo que
são pai e filha, e é um momento muito emocionante… amei ouvir Ramiro a chamando
de filha, amei ver o amor que existe entre eles, e fiquei muito feliz porque a
cena ficou linda! É uma cena bela que mostra a relação e o amor deles, e então
Mía pergunta se pode dizer uma coisa, e solta um “Papá”. QUE ABRAÇO MAIS LINDO, CHEIO DE EMOÇÃO. E é com essa emoção
que caminhamos para a cena final, um momento de volta na sala de ensaios, com
Mía como a líder do grupo, com uma mensagem bonita que todos recebem com
olhares emocionados e lágrimas nos olhos… a finalização da temporada acontece
ao som de “Somos Uno”, e eu adorei,
porque acho a música linda e funciona tipo um “curtain call”. A música é linda, eles estavam lindos, amei as
danças, os sorrisos, as lágrimas, a emoção…
Terminei o
episódio com a sensação de que estava gostando! E que bom que terminei assim.
Fico feliz. Até me emocionei junto com
eles.
“Puede parecer un final, pero es otro inicio”
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