Cupid’s Last Wish – Episode 1
Protegerei Korn a todo custo!
EU ESPEREI
TANTO POR ESSA ESTREIA – agora, no entanto, eu estou tão dividido, porque só
consegui gostar de um protagonista… “Cupid’s
Last Wish” é o primeiro BL de 2022 protagonizado por Earth e Mix, e, quando
foi anunciado, não me chamou a atenção, e eu estava focado em “Moonlight Chicken”. Agora que “Cupid’s Last Wish” está finalmente indo
para o YouTube, eu não consegui deixar de conferir, porque sinto falta de Earth
e de Mix desde que terminei “1000 Stars”,
e todo o visual da série é muito bonito; sem contar que o Earth está mais bonito do que nunca, se é que
isso é possível. Agora vamos ver, no entanto, como vai ser o desenvolvimento
dessa trama, porque o Win vai ter que melhorar
muito para que possamos torcer por ele e, ainda assim, teremos que “fingir”
que não lembramos desse início para que possamos meio que gostar dele em algum momento.
Porque,
convenhamos: o Win estava INSUPORTÁVEL
nesse episódio.
A química de
Earth e Mix continua lá, intacta, as interações deles no início do episódio são
as coisas mais fofas do mundo, e
então a leitura do testamento do pai de Win meio que estraga com tudo, e aquilo
diz muito sobre o caráter de Win. É,
no entanto, um desafio interessante para os atores, em comparação a seus personagens
em “1000 Stars”, porque era muito
mais fácil gostar de Tian do que é gostar de Win (gostar de Win, por enquanto,
é impossível), e o Korn é muito mais sorridente e fofo que o Phupha… e é muito
legal que os personagens já se conheçam há tanto tempo, porque isso gera
contexto para a relação deles, o que quer dizer que, já nos primeiros minutos
de episódio, podemos vê-los flertando e compartilhando olhares significativos e
sorrisos – e, nesse momento, vou deixar de lado a segunda metade do episódio e
focar nesses momentos…
Porque eu queria viver nesses momentos fofos
de Korn e Win para sempre. A intimidade dos personagens e a boa dinâmica
entre eles é muito bem representada nas primeiras cenas do BL, com o Win
deitado no colo de Korn, por exemplo, enquanto eles tentam escolher um nome
para uma bezerra que está por nascer, e a série consegue construir bem a
relação deles e nos convencer de que eles se conhecem e se dão bem há muito tempo (por isso, inclusive,
tudo o mais é tão contraditório), em cenas como quando os dois ajudam a bezerra
a nascer, ou quando o Korn dá uma vaquinha de pelúcia de presente para o Win e
ainda borda o nome que ele escolheu para a bezerra, Katin, nas patinhas da
vaquinha… são momentos muito gostosos de se acompanhar, e agradecemos aos
personagens por deixar que nós sejamos testemunhas daquilo tudo.
Também é
muito bonito ver como o Korn está presente para Win quando o pai de Win morre,
e como ele faz de tudo para que o amigo se sinta melhor… o abraço que Korn dá
em Win, o acolhendo enquanto ele chora e se pergunta por que aquilo está
acontecendo é um exemplo dessa parceria; depois, ele leva um potinho de sorvete
que ele mesmo fizera, e ele e Win têm
um diálogo interessante no qual falam sobre querer que “o sorvete seja mais
doce”, mas logo percebemos que eles não estão falando necessariamente sobre o
sorvete… inusitado, pensando agora, depois de ver o episódio todo, que o Win estivesse
sugerindo que o Korn “fosse mais doce”, tendo em vista que tudo o que o Korn
fez o episódio todo foi estar ao seu lado e apoiá-lo, e o Win é quem não foi nem um pouco doce quando chegou
aquele momento da leitura do testamento.
Aquele é um
ponto de virada do episódio e, depois dali, passamos
muita raiva – Win parece empenhado em não
querer que torçamos por ele. Quando alguns tios interesseiros, que ele
chama de “parasitas”, aparecem e questionam a presença de Korn, Win se sai bem,
falando sobre como “ele é parte da família” e “entende mais da fazenda do que
eles”, mas Win parece se esquecer disso logo em seguida, quando descobre que o
pai deixou 25% das ações da fazenda para o Korn… eu assisti incrédulo à cena revoltante na qual o Win confronta o
Korn, grita com ele, o acusa de ser tão parasita quanto seus tios e de ter
ficado bajulando o seu pai por dinheiro, o que é uma série de acusações
infundadas e sem sentido, e acho que o que mais me angustiou foi ver o Korn
ouvir àquilo tudo em silêncio. A carinha
do Korn quando o Win joga as coisas dele lá de cima…
Eu só queria cuidar do Korn e protegê-lo de
todo mal.
Não tenho
certeza de que as coisas foram bem construídas nesse início, porque essa “virada”
do Win parece extremamente abrupta e não condizente com o que estávamos vendo
até então – fica contraditório, se avaliarmos tudo o que ele e Korn
provavelmente já viveram juntos, e tudo o que ele sabe sobre Korn… e Korn
aguentou calado enquanto seu caráter
era colocado em dúvida e Win fazia todo um espetáculo absurdo, infantil e
mesquinho. Pensar que ele ignorou anos de história e tudo o que sabe e sente em
relação a Korn por causa de 25% das ações
da fazenda. Eu acho que nem mesmo o Tian de antes do transplante de coração teria sido tão babaca quanto o Win,
sinceramente. E eu até entendo que Win tem que ser “sua pior versão possível”,
para que possamos vê-lo mudar durante a troca de corpos, mas eu espero que
funcione.
Por enquanto,
ele falhou em gerar qualquer empatia no espectador.
Depois, um
ano se passa, e eu tive esperanças de que a poeira tivesse baixado e o Win
tivesse repensado as suas atitudes, mas ele continua o mesmo babaca
insuportável de antes – sério, como torcer por ele? Faria mais sentido se ele e
o Korn não tivessem relação nenhuma,
se, quem sabe, o Win não gostasse de Korn antes, quando o pai estava vivo,
achasse que ele estava se aproveitando ou algo assim… mas, como eu disse, da
maneira como a trama foi conduzida, não fez sentido, porque Korn foi de “parte
da família” para “parasita interesseiro” para Win em questão de minutos. Dali em
diante, eu só gostei de acompanhar as cenas do Korn… já sou apaixonado pelo Earth e passo metade do tempo babando por ele,
mas que homem bonito amarrando aquele avental e preparando um bolo rústico de
casamento em menos de duas horas, não? Fiquei todo bobo por ele…
Imagina vê-lo todo chef de cozinha o tempo
todo em “Moonlight Chicken”?
Win, por sua
vez, está afundando a fazenda da família, não aceita qualquer sugestão que não
seja do seu jeito, e ainda é
extremamente grosseiro com a irmã e com a mãe, e ninguém parece fazer nada em
relação a isso… e quando ele descobre que a irmã, Lin, continua conversando com
Korn, ele pega o celular, fala um monte de coisa, e então coloca a irmã
violentamente dentro de um carro para ir falar com Korn e “resolver isso ainda
hoje”. Dirigindo cego pela raiva descabida, Win acaba causando um terrível
acidente, e é isso que nos encaminha para o principal plot de “Cupid’s Last Wish”:
a troca de corpos. Bem, na ficção, a ideia de troca de corpos já foi extensivamente
usada para que os personagens se tornem
pessoas melhores, e esperamos ver isso acontecer a Win de uma forma
convincente, porque, como eu comecei o texto dizendo: ele tem muito a melhorar.
Mas ele
acorda no corpo de Lin sendo, ainda, o
mesmo babaca de sempre…
E querendo atacar o Korn no hospital. Sério,
Win tornou impossível gostar dele
nesse primeiro episódio. Vou proteger o Korn a qualquer custo.
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