Lost 2x23 – Live Together, Die Alone: Part 1
O outro lado da ilha.
EU ESTAVA
ESPERANDO TANTO POR ESSE MOMENTO: O RETORNO DE DESMON! Eu adoro a segunda
temporada de “Lost”, com todo o
mistério em torno da Dharma, das escotilhas e estações, e agora o roteiro
caminha em direção aos Outros/Hostis, e parece que existe tanta coisa para se
explorar! “Live Together, Die Alone:
Part 1” é a primeira parte do impressionante Season Finale da segunda
temporada, centrado em Desmond, e eu adoro poder acompanhar flashbacks que nos mostram quem Desmond
foi antes da Ilha, as pessoas com quem seu destino se cruzou e a maneira como
ele chegou à ilha e foi “recrutado” para ficar na Estação Cisne apertando
aquele botão a cada 108 minutos, mas eu estou ainda mais ansioso para ver os flashbacks
do próximo episódio, quando veremos, talvez, o que acontece quando o botão não é apertado.
“Live Together, Die Alone” continua
provando o que eu sempre digo: a escrita de “Lost”
é inteligente e admirável, e eu adoro como eles sempre pensam nos detalhes da
história que estão contando. O episódio passado terminou durante o funeral de
Libby e Ana Lucia, quando Sun viu um barco se aproximando, e agora Jack, Sawyer
e Sayid pulam na água para chegar ao barco, esperando que seja uma
possibilidade, enfim, de resgate: mas o
barco só está trazendo Desmond Hume de volta à ilha. Desmond sempre foi um
dos meus personagens favoritos de “Lost”,
e eu não me lembrava que ele aparecia tão
pouco nessa segunda temporada, mas ele aparece o suficiente para fazer a
história andar e é muito bom tê-lo de volta, seja para dar alguma luz em toda a
história da Dharma e da Estação Cisne ou para ajudar John Locke em um plano.
Os flashbacks de Desmond são bem
interessantes e vemos dois rostos conhecidos: Libby e Jack. Desmond não chega a
interagir com Jack durante esse episódio porque já vimos a interação em um flashback de Jack no início da
temporada, mas achei legal o episódio explicar quando ele acontece. O de Libby, por sua vez, é bastante
interessante, porque Libby foi uma personagem querida e cheia de potencial que
morreu prematuramente, e agora temos que nos contentar com migalhas de
aparições em flashbacks alheios para
entendermos tudo o que há a se entender da personagem: como ela foi parar no
Santa Rosa, por exemplo? Esse flashback
nos mostra Libby encontrando Desmond depois de ele ser solto da prisão militar
na qual passou um tempo, e descobrimos que o marido dela morreu há aproximadamente
um mês: e, agora, ela está disposta a dar
a Desmond o barco que era dele.
Desmond
planeja usar o barco para ganhar uma regata patrocinada pelo seu antigo sogro,
que o quer manter afastado de sua filha a qualquer custo, e toda a cena de
Desmond e Libby me deixou pensando sobre como é triste que eles não tenham se
encontrado na ilha e irônico que ele tenha retornado justo no funeral dela. A história toda da competição explica como o
Desmond chegou à ilha e ainda nos apresenta Penny (guardem esse nome, ela será
importante), a mulher por quem Desmond sempre foi apaixonado. Foi interessante
acompanhar a tempestade que Desmond enfrenta e como ele chega na ilha sem o barco e é descoberto por Kelvin, o
homem que está sozinho tomando conta da Estação Cisne, e que leva Desmond para
lá, lhe mostra o vídeo de Orientação e o deixa trabalhando apertando o botão a cada 108 minutos.
Isso se
conecta à história de Desmond no presente: aqui está Desmond, bebendo sem
parar, achando que sua vida não faz sentido porque, por mais que tenha tentado,
ele não consegue sair da ilha, por
exemplo. Desmond ganha algum propósito quando Locke vem conversar com ele
(adorei a dinâmica dos dois!) e pedir sua ajuda: Locke conta sobre o vídeo de
orientação que ele assistiu na Pérola e o convida a ajudá-lo em um plano para
que o botão não seja apertado e, assim,
eles finalmente poderão saber se alguma coisa de fato acontece. O Sr. Eko
está cego pela missão de apertar o botão, mas Locke e Desmond conseguem
trancá-lo para fora da escotilha – agora, precisamos saber se eles terão tempo
o suficiente de não apertar o botão,
porque ainda faltam muitos minutos e o Sr. Eko vai fazer de tudo para entrar
novamente e cumprir o que acha ser seu destino.
Mas eu quero tanto que o botão não seja
apertado!
Enquanto
isso, Michael continua obedecendo aos Outros e o grupo formado por ele, Jack,
Kate, Sawyer e Hurley começa a travessia ao outro lado da ilha… enquanto isso,
Sayid tem seu próprio plano, que envolve chegar até lá pela praia e pegar os
Outros (e o Michael) de surpresa, e ele acredita que pode fazer isso com a
ajuda do barco de Desmond – que Desmond entrega de bom grado… afinal de contas, não lhe serviu para
tirá-lo da ilha. Sayid, então, convoca a ajuda de Jin, já que ele é filho
de pescador, para velejar até o destino, e Sun decide que vai com eles, e eu
estou adorando esse trio no barco, porque são três dos meus personagens
favoritos na série – e parece que eles estão prestes a descobrir algumas coisas
interessantes, e começamos a ver toda a mitologia da ilha se expandir, com a
primeira visão daquela estátua do pé de quatro dedos, por exemplo.
Um momento
importante do episódio é quando Kate percebe que o grupo está sendo seguido
pelos Outros e, depois de ela e Sawyer dispararem algumas balas, muita coisa
vir à tona: Jack confronta Michael e o faz contar a verdade para todo mundo, e
esse é um dos poucos momentos em que eu não fiquei com raiva do Jack, porque
foi muito bom vê-lo obrigando o Michael a confessar que os Outros lhe deram uma
lista de nomes de quem ele deveria levar para o outro lado da ilha, e que está
fazendo tudo para salvar o filho… e, aos poucos, eles vão entendendo o que
significa tudo o que o Michael está dizendo: Kate pergunta se foi ele quem
soltou o “Henry”, por exemplo, e Hurley pergunta se foi ele quem matou Ana
Lucia e Libby. O que me deixou frustrado
nessa cena é que todo mundo adora partir para a porrada para resolver as coisas
em “Lost” e ninguém deu nem um soco
em Michael?
Esperava
mais do Sawyer, hein? Ou do próprio Hurley, porque eu achei que ele faria alguma coisa quando descobriu que foi o
Michael quem matou Libby… e que faria novamente se fosse necessário.
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