Dear Doctor, I’m Coming for Soul 1x12 – Last Ticket
“I often thought.... why do we have to be born? To find the meaning of life? To do your passionate job? To look for love? Or to seek for happiness? Nobody
knows the correct answer. But for
me... my answer... is to be born and meet you”
Bonito,
emocionante e melancólico… exatamente como eu esperava que seria. “Dear Doctor, I’m Coming for Soul” se
tornou um dos BLs que eu MAIS GOSTEI de acompanhar, e “Last Ticket” encerra a história do ceifador Tua Phee e do médico
Dr. Prakan Pitakjiti com um tom sincero, belo e doloroso – mas sem que seja
triste, de fato… é o final feliz que Tua Phee e Prakan poderiam ter, e tiveram.
O casal começa o episódio separado, mas não porque eles brigaram ou se
separaram por qualquer motivo bobo no episódio anterior: porque Tua Phee foi
convocado para o Mundo dos Mortos, onde ele precisa lidar com as consequências
de ter quebrado algumas regras dos ceifadores… a mais importante delas, a de
compartilhar informações dos ceifadores com um humano. Agora, Tua Phee não sabe
quanto tempo passará ali, e Prakan está no nosso mundo, esperando por ele.
Enquanto
está no Mundo dos Mortos, Tua Phee tem um encontro com o responsável pelo
lugar, no qual ele fala sobre a punição que está recebendo, as regras que
quebrou e pergunta se, quando voltar para a Terra, ficar com um humano seria,
também, uma infração, mas o deus lhe diz que não… só o fato de ele amar um humano já seria punição o suficiente,
eventualmente. Embora Tua Phee fique confuso, se perguntando como o amor
pode ser uma punição, A001 o ajuda a entender como: se realmente quiser viver
ao lado de Prakan, Tua Phee vai escolher uma vida na qual o seu companheiro
envelhece ao seu lado e ele não pode fazer nada para impedir isso, enquanto
permanece sempre com a mesma aparência, sem poder ser apresentado para a
família e para os amigos, por exemplo… até o dia em que, fatidicamente, Prakan
deixará o Mundo dos Vivos.
Será que Tua
Phee está preparado para isso?
Para Prakan,
o tempo passa diferente do que para Tua Phee… e, sofrendo cada segundo, ele
tenta continuar vivendo normalmente enquanto espera pelo retorno do amor da sua
vida – mas sempre tendo a convicção de que, mais cedo ou mais tarde, ele estará
de volta. Nesse tempo, então, as tramas dos demais personagens e aquelas de
Prakan que não têm relação com Tua Phee se resolvem… ele ganha o cargo pelo
qual passou a série toda competindo com Metha, por exemplo, mas Metha já está tão mais leve de uns episódios para cá
que ele parece não se importar, e apenas o parabeniza, até porque ele está tão
ocupado no início de um relacionamento com Nuch que ele não se importa com mais
nada. Falando em relacionamento, Keeta e Natee finalmente se acertam, mas eu sinto que “Dear Doctor” ainda podia tê-los explorado mais.
Tua Phee
retorna para o Mundo dos Vivos aproximadamente sete meses depois de ter partido – em uma cena EMOCIONANTE na qual
ele e Prakan se reencontram na praia… a cena é singela e delicada, com a emoção
tomando conta de Prakan lentamente quando ele escuta a voz de Tua Phee
novamente, e então ele se vira, ele o vê, os dois se abraçam, se beijam… finalmente, eles estão juntos novamente.
Antes que eles possam investir no romance deles definitivamente, no entanto, Tua Phee precisa externar todas suas
preocupações, perguntar a Prakan se ele tem certeza
de que quer estar ao seu lado para o resto da vida, mesmo sabendo que ele
continuará tendo que fazer seu trabalho, que destoa tanto do trabalho do
médico, e que eles não terão uma vida “normal”, já que ele não pode envelhecer
e tudo o mais… mas Prakan tem certeza do
que sente e do que quer.
Foi doloroso
ouvir o Prakan falar sobre como não foi
feliz em nenhum momento durante aqueles sete meses nos quais esperou por seu
retorno, mas também foi sincero e bonito… e definitivo. Não há espaço para
dúvidas: o que eles têm é mais forte do que qualquer coisa, e ambos querem
viver uma vida ao lado um do outro, seja como for. Gostaríamos, sim, de ter
acompanhado mais sequências de Tua Phee e Prakan sendo felizes juntos, poderíamos passar mais um episódio apenas os
vendo sorrir, brincar e se beijar, mas sabemos que eles viveram uma vida plena
dentro do que era possível nas condições de humano + ceifador. E foram felizes assim, como a cena da
praia prova. A transição com a fala de Tua Phee sobre “para que nascemos” foi lindíssima, e então encontramos Tua Phee,
com a mesma aparência de sempre, ao lado de um Prakan velho e à beira da morte…
Prakan morre
de velhice, muitos e muitos anos depois de ter começado sua vida com Tua Phee,
e é Tua Phee quem “guia sua alma para outra jornada”, e eles se despedem com
lágrimas nos olhos, muito amor compartilhado e a esperança de que, um dia, eles
possam se ver novamente. Não tivemos o Prakan se tornando um ceifador, como em
parte esperávamos, mas, ao mesmo tempo, a decisão é respeitosa com o
personagem, porque virar um ceifador permitiria que ele vivesse para sempre ao lado de Tua Phee, mas também só podemos
imaginar como seria doloroso para o
personagem ter que levar vidas, mesmo
que não fosse uma escolha dele e o ceifador não tenha culpa das mortes: acho
que tornar Prakan um ceifador seria uma falta
de respeito com quem ele é, então fiquei satisfeito… só acho que não
precisava da cena do Tua Phee reencontrando Prakan criança 20 anos depois. Aquilo foi estranho.
No mais, “Dear Doctor, I’m Coming for Soul” foi
incrível.
Um dos
melhores BLs que eu já assisti!
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