Malhação 2008 – Múltipla Escolha Ernesto Ribeiro
“Ano novo, vida nova”
O casamento
de Félix e Beatrice acaba sendo um desastre e não acontecendo… primeiro, a
Débora decide que não vai ficar, porque ela está furiosa tanto com o casamento
quanto com o fora que levou do Guga (!), então ela tira Yasmin e Peralta da
festa e vai para uma festa particular na escola do pai dela… inicialmente,
Félix quer cancelar o casamento (“Essa
cerimônia só começa quando a Débora chegar”), e quando ele muda de ideia e
resolve casar de qualquer maneira, “porque não vai cair na chantagem da
Débora”, as coisas acabam saindo
completamente de controle… e tudo isso, eventualmente, culmina na fusão de
dois colégios: o Múltipla Escolha, um colégio com proposta moderna que está
passando por sérios problemas financeiros
no momento, e o Ernesto Ribeiro, um colégio tradicionalíssimo que acaba de
perder seu prédio.
Quando
deixam a festa de casamento, Débora, Peralta e Yasmin invadem a biblioteca do
Ernesto Ribeiro para ouvir música e dançar… foi um tanto quanto irresponsável,
mas era o suficientemente inocente – mas alguém sabota a caixa de energia da
escola, e um curto-circuito no rádio do Peralta acaba causando um incêndio na
biblioteca e, claro, o fogo se espalha
depressa, pega toda a escola… e é NOJENTO como o Félix se comporta em
relação a isso (o que só nos faz pensar que ele tem a ver com quem quer que
estivesse fazendo a sabotagem, provavelmente para colocar a mão no dinheiro do
seguro): “Eu não vou cancelar meu
casamento porque o colégio tá pegando fogo! Diva, você acha que essa gravata
está boa?” Nós não tínhamos nenhuma relação
afetiva com o Ernesto Ribeiro, mas ainda assim é triste ver o colégio pegando fogo…
Félix só
suspende o casamento quando pergunta sobre Débora para a Chiara e ela diz que
“a Débora foi para a escola”. Devo dizer que eu fiquei com pena da Beatrice…
sim, correr atrás da filha não é uma atitude questionável, de fato, mas Félix
tinha que ter o mínimo de respeito por Beatrice e avisá-la, ou pelo menos pedir que alguém o fizesse,
mas não. Beatrice está lá, feliz e emocionada, pronta para fazer sua entrada,
quando se depara com o casamento vazio – sem
noivo e sem mais ninguém. É Angelina quem aparece para lhe contar o que
acabou de acontecer: “Você é um anjo,
menina”. Mais tarde, enquanto Beatrice chora, quem aparece para lhe
entregar um lenço é Adriano… E AQUILO É HILÁRIO. Aqui começa uma divertida
dupla e futuro par romântico que vai nos fazer rir muito… o Adriano tentando
“consolar” a Beatrice é hilário!
“Marca outra data!”
Yasmin e
Peralta conseguem escapar do fogo no Ernesto Ribeiro, mas Débora fica para
trás… então, Peralta fala sobre voltar e salvar a Débora, e eu ri muito da
Yasmin dizendo que “não quer ficar viúva”, e o Peralta dizendo que “se ele não
voltar, ela vai ficar viúva de qualquer maneira, porque o pai da Débora vai
matá-lo”. Então, Peralta volta para dentro do fogo e acaba salvando a vida de
Débora, embora ela esteja desmaiada… mais tarde, quando Débora já pode voltar
para casa, Félix fica lá, paparicando a filha, sem dar a mínima atenção a Beatrice – ele parece assumir que não há nenhum
problema e que pode apenas remarcar a
data do casamento, mas passado o susto, ele nem se dignou a ligar para ela
e pedir desculpas, perguntar como ela está…
a mulher foi abandonada no altar, não foi avisada e nem recebeu um pedido de
desculpas.
É demais,
né?
O seguro do
Ernesto Ribeiro cobrirá os estragos causados pelo fogo, mas vai levar um tempo
até que o colégio seja reconstruído, e o ano letivo está prestes a começar…
Thiago, o jovem professor de geografia do Múltipla Escolha, é quem sugere uma
solução então: salvar os dois colégios ao
mesmo tempo. O Ernesto Ribeiro precisa de um lugar para funcionar, e o
Múltipla Escolha precisa de um sócio para enfrentar seus problemas financeiros…
claro que existem muitos problemas, como as propostas pedagógicas completamente
divergentes entre as duas escolas, mas é a única solução viável no momento para
salvar tanto Múltipla Escolha quanto Ernesto Ribeiro, e é assim que nasce uma nova
escola, uma nova fase para a “Malhação”,
que desde 1999 se passava no “Múltipla
Escolha”. Félix é relutante no começo, mas acaba sendo convencido.
Ele não vai conseguir lutar contra isso.
As coisas
acabam acontecendo depressa nesse fim da
primeira semana de “Malhação 2008”,
como se o roteiro quisesse apressar o passo para terminar a sexta-feira já na escola… afinal de contas, há anos
que essa é a cara da novela.
Montanhas, depois de “chorar por seu
empreguinho” ao ver a matéria do incêndio no Ernesto Ribeiro, celebra que
seu emprego está à salvo na nova escola, e ela também consegue um emprego para
a Conceição, no refeitório, e uma bolsa de estudos para a Angelina, se ela
passar na prova… assim, começamos a conhecer as novidades da escola, o novo
quadro de funcionários, e os alunos que estão migrando do Ernesto Ribeiro para
o Múltipla Escolha, e se juntando àqueles que já eram parte do Múltipla
Escolha, como o Bodão… é bom ver esse elenco se reunir, esses personagens que
acompanharemos durante 15 meses.
A “Malhação” mais longa da história.
São vários
momentos interessantes nessa abertura
do Múltipla Escolha Ernesto Ribeiro, como a Beatrice falando no telefone sobre
como espera que o diretor da outra escola seja alguém sensato e tudo o mais, e
então aparece o Adriano, e a dupla já nos entrega MOMENTOS DIVERTIDÍSSIMOS como
aquele do não-casamento. Também vemos nascer uma dupla interessante em Bodão e
Pedro, e aquela chegada de Débora, Yasmin e Chiara, meio em câmera lenta, no
melhor estilo “As Panteras”, se sentindo
as donas do lugar… bem, a Débora meio
que é isso, infelizmente. Me divirto muito com a Chiara dando maçãs aos duendes
ou conversando com o Zack, um dos seus amigos duendes, da Filipa querendo
vender roupas e produtos de beleza, e da Domingas, que é uma divertidíssima
influenciadora digital, quando isso
estava só começando.
Eu amo a
Domingas!
Também temos
a Montanhas apaixonada pelo Adriano (ME DIVIRTO MUITO!), temos as peripécias de
Forte e Orfeu no primeiro dia dos alunos do dormitório, e temos aquela guerra de comida no refeitório – isso é tão coisa de novela. Nas palavras
de Domingas: “A pergunta que não quer
calar: se o primeiro dia de aula foi assim, como será a tradicional festa do
ano novo?” O Guga, quando tenta interromper a guerra (“Um pacifista! Vamos entrevistar!”), acaba levando toda a culpa
pela guerra, já que é ele quem está em cima da mesa e gritando, de braços
abertos… eu fiquei com dó dele, e ele acaba sendo proibido de ir à festa de
início de ano… uma festa que promete, já
que Débora e as amigas querem armar alguma coisa para humilhar a Angelina e,
aparentemente, Guga nem vai poder estar lá para defendê-la ou, que seja, para
consolá-la se necessário.
Uma história
interessante também é a de Conceição, a mãe de Angelina, que perdeu a casa por
causa de um erro de uma fábrica, e Montanhas está fazendo de tudo para descobrir quem é o dono filho da p*ta que
causou tanto sofrimento, já que ela merece uma indenização… e o dono,
claro, é o Félix – e ele não pensa em indenizar ninguém. O mais triste é que
seu sócio, Joaquim, é correto e fala sobre indenização desde o começo, mas é
ele quem Montanhas primeiro descobre ser dono da fábrica, e então ela já mostra
para Conceição o Guga na escola, o filho
do cara que acabou com a vida deles… ou qualquer coisa assim. Mas o Joaquim
está comprando uma briga com o Félix por causa disso tudo, para indenizar
aquelas famílias, e eu estou muito orgulhoso dele! Mas nós sabemos que não será nada fácil que Conceição consiga alguma
coisa.
Ainda mais
se um dos donos da fábrica é o seu chefe!
Para mais
postagens de Malhação 2008, clique
aqui.
Comentários
Postar um comentário