O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu 1x03 – Toda Forma de Amor

“Consideramos justa toda forma de amor”

QUE TRILHA SONORA PERFEITA! Eu estou gostando muitíssimo de “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu”, mas certamente “Toda Forma de Amor” conquistou totalmente o meu coração, trazendo, além do maravilhoso clássico de Lulu Santos, um pouquinho de Legião Urbana e Cazuza – e eu sou apaixonado por eles! Nesse terceiro episódio, os workshops começam oficialmente, e vemos os candidatos à companhia de teatro musical se apresentarem e fazerem aulas de canto e de dança, enquanto são constantemente observados e avaliados, para que os primeiros cortes sejam feitos… a introdução do episódio, que traz um dos personagens no palco, falando sobre si mesmo antes de cantar me faz, novamente, pensar em “A Chorus Line”, e acredito que essa é justamente uma grande inspiração para a série, até mesmo a julgar pelo título que foi dado a ela.

O episódio já começa com o que é, para mim, uma das melhores canções da música brasileira: “Tempo Perdido” é um CLÁSSICO do Legião Urbana, uma escolha acertada para representar a banda (mas eu gostaria de ouvir muitas outras músicas… poderíamos fazer um episódio todinho dedicado a Legião Urbana e ainda teríamos a sensação de que músicas incríveis ficariam de fora!), e ela é interpretada por Jorge e por Maurício. Jorge é quem começa cantando a música, mas ele está distraído com uma ligação que recebeu pouco antes do hospital e que não pôde atender, então ele esquece a letra e Maurício aproveita a oportunidade para se mostrar um pouco mais, dizendo que preparou a mesma música e a assumindo. Musicalmente, é um verdadeiro espetáculo que faz jus a “Tempo Perdido”. O restante do elenco na coxia fazendo o papel de coro também foi perfeito.

Sério, passaria horas ouvindo a trilha sonora de “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu”.

Músicas acertadas e interpretações lindíssimas!

“Toda Forma de Amor”, que dá nome ao episódio, vem também em um momento incrível protagonizado por Reginaldo e por Marion – e é aquela coisa que eu comentei no episódio passado: seria desesperador ter uma mãe como a Marion na vida real, mas para assisti-la é perfeito! E Karin Hills brilha, como SEMPRE! Quando Reginaldo, nervoso, não consegue cantar no tom correto ou entrar no momento certo, Marion se intromete toda, sobe ao palco para cantar com ele, mas toda a energia de Marion é tão contagiante, o seu carisma e o seu talento são tão inegáveis, que todo mundo fica fascinado ao ouvi-la cantar o grande sucesso de Lulu Santos. A música, também maravilhosa, ganha uma interpretação perfeita e marcante, que coloca um sorriso no rosto de todo mundo que está assistindo à apresentação… dentro e fora da série.

Em paralelo aos ensaios e “aulas”, outras histórias vão se desenvolvendo, como a aproximação de Fernando e Sissy, que vai se tornar seu assistente (será que agora vamos deixar de sentir pena de Fernando por causa da “história” que pode estar começando entre Artur e Maurício?), e o romance de Alícia e Leandro – confesso que o romance de Alícia e Leandro foi, sim, meio abrupto, mas não vou negar: eu estou achando fofo. Achei uma graça o Leandro perguntando para todo mundo “por que se deseja ‘merda’ no teatro” (acho que isso representa muito bem o conceito sobre o qual o personagem foi construído, de ser alguém que gosta muito desse universo, mas entende pouco), e usando isso para aproveitar e chamar a Alícia para sair… mas sinto que vem complicação para esse romance que está nascendo, porque tem alguém vindo de Buenos Aires.

A última música antes dos cortes começarem é “Lanterna dos Afogados”.

Durante a reunião para os primeiros cortes, a equipe criativa fica em dúvida entre Nora e Antônia, e quando se cogita manter as duas por enquanto, Marita aproveita a oportunidade para tentar se livrar de Antônia de uma vez (ela acusou Antônia de ter semitonado durante “Perigo”, de Zizi Possi, mesmo), e consegue, mas eu acho que o seu tiro pode sair pela culatra – Antônia é mais “inocente” que Nora, e Nora pode estar disposta a fazer o mesmo jogo que Maurício está fazendo com Artur, mas com Renato… confesso que vai ser irônico. De todo modo, também acho possível que, de um jeito ou de outro, Antônia retorne, porque ela me parece uma personagem tratada como importante pelo roteiro para ser “excluída” no primeiro corte, e ela sabe que foi injustiçada. Agora, resta saber como é que eles vão conseguir trazê-la de volta…

Por fim, coroando as escolhas musicais perfeitas desse terceiro episódio, “O Coro: Sucesso Aqui Vou Eu” entrega outro grande hino da música brasileira, de uma das grandes vozes da nossa música: “Exagerado”, do Cazuza. Assim como “Tempo Perdido” e “Toda Forma de Amor”, “Exagerado” é uma daquelas músicas que me arrepiam e colocam um sorriso no meu rosto sempre! AMEI A TRILHA SONORA DESSE EPISÓDIO! Também estou gostando muito de como os episódios estão sendo encerrados com números musicais, e já é a segunda vez que temos um número que valoriza todo o elenco jovem no palco, é muito gostoso de se assistir… não sei quais serão as escolhas criativas e musicais dos próximos episódios, mas estou bastante curioso para ver o que vem a seguir. Estou muito feliz com uma série musical dedicada à história da nossa música brasileira!

 

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