Smash 1x14 – Previews

Quem vai interpretar a Marilyn?

Previews de “Bombshell”… e um aparente desastre colossal quando ninguém aplaude depois da última cena. Uma das coisas que mais gosto em “Smash” é justamente o fato de estar narrando os bastidores da montagem de um musical – então eu adoro os momentos musicais, eu amo esses personagens e seus dramas pessoais que os tornam tão reais, mas eu adoro ver os “problemas” de produção antes que um musical consiga se estabelecer e chegar ao produto final que é aquele que assistimos nos palcos depois de anos de montagem. “Smash” sempre me faz pensar muito no musical “The Addams Family”, que passou por tanta mudança desde as suas prévias até chegar à Broadway e, na verdade, depois disso, porque a versão que saiu em turnê pelos Estados Unidos, pouco depois, já tinha mudanças gritantes em relação à versão gravada no álbum.

O episódio já começa na tensão da primeira prévia – teatro cheio, pessoas nervosas, Rebecca Duvall no palco como Marilyn Monroe… não exageradamente ruim, mas longe de impressionar como a protagonista de um musical deve para que seja um estrondo. A prévia nos mostra trechos de algumas músicas e cenas, como “Let Me Be Your Star”, “Mr. and Mrs. Smith” (com a Rebecca errando a marcação), “Don’t Say Yes Until I Finish Talking” (que vemos pela primeira vez como fica no palco) e a apresentação na íntegra de “Smash!”, a música que Tom estava tentando convencer Derek a encaixar no musical no episódio anterior, interpretada por Ivy e Karen… e funciona muito bem. O musical termina com uma reprise de “Secondhand White Baby Grand” e o suicídio de Marilyn Monroe e é angustiante como o musical termina e as pessoas não aplaudem.

O que quer dizer que há muito que se pensar.

Em paralelo, acompanhamos dramas dos personagens que se intensificam graças às circunstâncias… Dev e Ivy dormiram juntos depois de se encontrarem no bar, por exemplo, e agora nenhum dos dois sabe bem como lidar com isso – ambos estão se sentindo culpados, o que se intensifica com o fato de que Karen é tão legal com ambos. Ela pede desculpas a Dev por como o tratou e fala sobre como teve medo de perdê-lo quando achou que ele tinha voltado para Nova York e não respondia às suas mensagens, e ela é muito bacana com Ivy em toda a história de “Derek estar dormindo com Rebecca”, o que faz com que Ivy se sinta ainda pior pelo que fez… todo o lance com Dev deve atrapalhar esse desenvolvimento, mas eu GOSTO TANTO de ver a amizade que surgiu entre Ivy e Karen contra todas as possibilidades. As duas se elogiando depois de “Smash!” e se abraçando foi perfeito.

Julia, por sua vez, precisa dar um basta em Michael Swift, que continua insistindo de uma maneira nojenta – é insuportável assisti-lo. Felizmente, Julia é forte, sabendo tudo o que pode perder, mas foi muito triste como ela ficou contra o Tom… me partiu o coração vê-los discutindo e vê-los “dissolvendo a dupla”, embora isso (ainda) não vá se consolidar. Eu amo a Julia, mas, na discussão com Tom, eu fique do lado dele… infelizmente, ele tinha alertado ela sobre a história com Michael e tentado impedi-la, tinha estado ao lado dela o tempo todo, e aquele foi um erro que ela cometeu, e precisa lidar com essas consequências, mas não pode culpar os outros ou impedir o desenvolvimento do musical, porque, querendo ou não, Michael Swift era o que “Bombshell” precisava naquele momento, era a escolha mais óbvia para o papel de DiMaggio naquele contexto.

Mas fico feliz porque eles se acertam no fim das contas.

A prévia sem aplausos de “Bombshell” deixa todo mundo em um estado de nervos angustiante. Julia e Tom estão pressionados a escrever um novo final para o musical, e Rebecca Duvall sabe que a culpa é parcialmente dela, porque ela não entregou tudo o que uma estrela do teatro entregaria – ela não arrebatou a audiência como Karen ou Ivy poderiam conseguir. É por isso que, mesmo sentindo o gosto de amendoim, a que é alérgica, no smoothie que está tomando, Rebecca segue tomando, o que lhe garante uma passagem ao hospital e o cancelamento dos espetáculos das duas noites seguintes… não tem como improvisar, de um dia para o outro, uma substituição de Marilyn Monroe, e Julia e Tom precisam, de qualquer maneira, trabalhar no novo final de “Bombshell”, então a produção entra em um recesso até a próxima semana, quando todos esperam que Rebecca esteja bem.

E acabam todos aceitando o convite de Sam para irem à igreja – E QUE SEQUÊNCIA BRILHANTE. É inesperado e maravilhoso ver o elenco completo reunido naquele cenário, e é um momento muito íntimo, intenso e belo… e que é importante para várias pessoas! É aquela atmosfera toda que faz com que Julia e Tom conversem e “se acertem”, por exemplo. Musicalmente, a cena também é digna de aplausos, porque temos Karen e Sam (Katharine McPhee sempre arrasando, e que MARAVILHA escutar também a voz de Leslie Odom Jr., que arrasa!) cantando “Stand”, e é um momento arrebatador… Karen é mesmo uma estrela, esteja onde estiver. E essa é uma pergunta interessante que chega no fim do episódio: onde Karen estará na semana seguinte? No ensemble, interpretando uma das sombras de Marilyn Monroe, ou no centro do palco, sendo a Marilyn?

Isso porque, ao que tudo indica, Rebecca Duvall não vai retornar… antes da crise alérgica, Rebecca estava completamente arrasada com o fato de que ninguém aplaudiu o fim do show, apavorada de ter que retornar àquele palco e passar por algo assim novamente e ainda se sentir culpada por isso, então, mesmo tendo se recuperado depois de ingerir amendoim, Rebecca anuncia para Karen: ela não vai retornar para “Bombshell”. A pergunta que fica agora, que é a mesma pergunta que iniciou “Smash” e que nos guiou durante uma boa parte dessa primeira temporada, é: QUEM VAI INTERPRETAR MARILYN MONROE?! Afinal de contas, Karen Cartwright é, oficialmente, a substituta de Rebecca… Ivy Lynn, no entanto, já sabe o papel todo e pode pegar com mais facilidade para assumir essa responsabilidade de uma hora para outra, como é o caso.

Agora… partimos ao Season Finale!

 

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