Young Sheldon 6x01 – Four Hundred Cartons of Undeclared Cigarettes and a Niblingo
A
hipocrisia na igreja.
Chegou a
sexta temporada de “Young Sheldon” –
e a primeira coisa que eu preciso comentar é como é curioso ter acompanhado o
crescimento de Iain Armitage, especialmente se pensamos em como ele começou a
série, anos atrás… a mudança na voz do ator é a grande diferença da vez (passei
o episódio inteiro tentando assimilar
a voz mais grossa e associá-la ao personagem), e Sheldon Cooper está
oficialmente entrando na adolescência, algo que eu acredito que “Young Sheldon” explorará à sua maneira,
como podemos ver em detalhes como o figurino
do personagem se “transformando”: amei ver o Sheldon sentado no sofá de casa,
lendo, vestido exatamente como o Sheldon se vestia em “The Big Bang Theory”. “Four
Hundred Cartons of Undeclared Cigarettes and a Niblingo” é uma boa estreia,
mas sem grandes novidades no roteiro.
Continuando
exatamente de onde parou (porque, com o gancho do fim da temporada anterior,
não havia outra escolha), o episódio traz dois plots paralelos e interligados: de um lado, vemos Georgie e Connie
presos na fronteira do México, depois de tentarem contrabandear cigarros para
os Estados Unidos, e George e Dale precisam pagar a fiança e buscá-los; de
outro, vemos Mary tendo que lidar com o julgamento das pessoas da igreja porque
seu filho vai ter um filho fora do casamento. Mais de uma vez eu já comentei
sobre como “Young Sheldon” não tem
aquela característica de série de comédia que nos faz gargalhar continuamente,
mas a sua força está nos personagens que adoramos, e é incrível acompanhá-los…
há um quê de ironia e comédia bem associados a momentos emocionantes e à
exploração competente da relação familiar dos Cooper.
Tivemos bem
pouco de Georgie e Connie, embora a interação deles tenha valido a pena, e
Connie salva as cenas com Dale, mesmo que eu não goste muito do Dale… destaco a
cena de pai e filho entre os Georges no carro de volta para casa, porque teve
um quê inesperado de emoção e de parceria enquanto Georgie assumia que estava apavorado com a possibilidade de
ser pai… em paralelo, Sheldon e Missy conhecem Mandy quando ela está na frente
da casa de Connie, procurando por ela, e enquanto Sheldon entrega alguns bons
comentários engraçados, Missy entrega momentos mais densos, seja na conversa
com Mandy, seja na conversa com a mãe, depois… toda a questão da gravidez de
Mandy será algo a ser explorado durante essa temporada de “Young Sheldon”, e eu estou ansioso para perceber a evolução no
pensar de Missy sobre tudo isso.
Por fim,
Mary… uma personagem que amamos – e é sempre curioso pensar nisso, porque “The Big Bang Theory” nos treinou para não gostar muito dela, e “Young Sheldon” também teve seus
momentos em que era impossível defendê-la, mas Mary Cooper é possivelmente a
personagem mais complexa dessa série,
e eu adoro isso! Estamos acompanhando seu sofrimento ao ser afastada do seu
emprego na igreja e ser julgada por todos por causa do Georgie, e o ápice,
curiosamente percebido pelo próprio Sheldon, é quando Mary vai à igreja e o
Pastor Jeff está fazendo um discurso sobre amor – como Deus é amor e como
precisamos “amar uns aos outros”. Foi brutal
ver Mary saindo no meio do culto, mas foi MARAVILHOSO ver o Sheldon retornando
para, à sua maneira, falar sobre a imensa HIPOCRISIA daquele discurso e
daquelas pessoas, com tudo o que eles têm feito… como não amar o Sheldon?
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