American Horror Story: NYC 11x03 – Smoke Signals
“The fire
is coming”
Continuo
vendo tanto potencial em “American Horror Story: NYC” – os
personagens são interessantes, a trama é promissora, gosto do tom de mistério e
suspense, mesmo que ele seja maior
que o tom de terror, e gosto do fato de o sobrenatural não ser necessariamente
a base da temporada (mas tenho uma
teoria de que o “Big Daddy” não é humano, então o elemento sobrenatural estará
presente em “NYC” de alguma maneira,
se esse for o caso). “Smoke Signals”,
o terceiro episódio da nova temporada, continua trazendo a busca pelo
“Assassino do Mai Tai”, e quando parece que a polícia de Nova York não vai
fazer nada para encontrar o assassino
(mesmo que eles tenham encontrado evidências inegáveis de que há um serial killer à solta no fim do episódio
anterior), Gino e Adam continuam tentando fazer alguma coisa eles mesmos…
O episódio
começa com Patrick recebendo uma denúncia contra Sam, do cara que atendeu a um
telefonema na frente de um bar e terminou dentro de uma jaula no porão de Sam,
mas isso acaba não o levando a lugar nenhum – e embora Sam tenha uma vibe perigosa, eu não acho que ele
esteja de fato relacionado diretamente ao assassino. O “encontro” com Sam, no
entanto, parece despertar algo em
Patrick, e é interessante como isso e o confronto de Gino, que fala sobre os
“segredos” que ele esconde, fazem com que conheçamos
um novo Patrick… um Patrick que quer ficar de tocaia do lado de fora do
bar, ao lado do telefone, mesmo sem autorização, um Patrick que sente tesão enquanto faz algo proibido e
investiga o caso (intensa aquela cena em que ele encontra o suspeito, huh?), um
Patrick que retorna para os acessórios que gostava de usar.
Russel Tovey arrasando. Bateu certa
saudade de “Looking”.
Adam, por sua
vez, está fazendo de tudo para se colocar em perigo – eu gosto do personagem, e
eu gosto da sua boa vontade que foi despertada desde que o seu amigo
desaparecera, e acredito que a sua história com Theo é promissora, mas eu tenho sempre a sensação de que ele está
voluntariamente se colocando em perigo, andando pela cidade fazendo perguntas a
respeito do Assassino do Mai Tai, e isso não é um bom agouro para ele. Quando
Adam e Theo se encontram em um bar gay, temos o grande e desesperador evento do
episódio, quando as portas são trancadas com os clientes do lado de dentro, e
um coquetel molotov é jogado para dentro pelo Big Daddy, para colocar fogo no
lugar e matar quantas pessoas fosse possível… é assustador, e conhecemos
algumas histórias similares da vida real, e acho que isso é o que torna tudo
mais assustador.
O evento do
coquetel molotov e do incêndio no bar gay é importante para movimentar duas
outras tramas do episódio… primeiro, Adam tem certeza de que viu o assassino no
local do crime, e como ele é uma das vítimas com queimaduras leves que acabou
no hospital, ele avisa Gino para que Gino tente encontrá-lo enquanto ele
estiver por perto – infelizmente, Gino acaba entrando em uma sequência de
perseguição típica de histórias de terror, e ele não é exatamente a pessoa mais inteligente na perseguição
de um criminoso. Em alguns momentos, até queremos acreditar que ele vai
conseguir capturar o assassino, mas, no fundo, sabemos que isso não vai
acontecer… afinal de contas, ainda é apenas o terceiro episódio de “NYC”. Então, Gino termina o episódio
amarrado e trancado dentro de uma gaveta no necrotério, e não tenho certeza de
que ele escape dessa.
(Mas
acredito que sim, por Gino ser um personagem importante)
Por fim, a
história da Dra. Hannah Wells traz algumas informações importantes quando ela
vai a um encontro marcado no Central Park e escuta a teoria da conspiração que
lhe oferecem – embora, como ela mesma diz, “teorias da conspiração sejam
perigosas”, há um quê intrigante e que faz sentido, que remonta à década de
1950 e experimentos na busca por uma arma biológica que pudesse vencer a
guerra… agora, Hannah quer ir mais fundo em suas investigações, descobrir o que
é a doença com a qual seus pacientes estão aparecendo, e como isso se conecta
ao vírus que foi descoberto nos veados de Fire Island e, quem sabe, ao próprio
governo dos Estados Unidos. Inusitadamente, o incêndio no bar é a oportunidade
que Hannah não sabia que precisava para conseguir colher algumas amostras e
agilizar a sua pesquisa sem passar por todo o processo que levaria meses…
O que ela
vai descobrir?!
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