American Horror Story: NYC 11x07 – The Sentinel
“We caught
the killer, it’s over!”
Eu não sei
qual é o consenso a respeito de “American
Horror Story: NYC”, nem mesmo sei se existe
um, mas eu continuo dizendo o que venho dizendo desde a estreia: ESTOU GOSTANDO
MUITO DESSA TEMPORADA. Pode não ser o auge de “American Horror Story”, pode não chegar ao patamar de minhas
favoritas, como “Asylum” e “Roanoke”, mas “NYC” é definitivamente melhor do que várias temporadas que consigo
pensar na antologia. “The Sentinel”,
o sétimo episódio dessa temporada, traz uma conclusão para um dos plots, o que me pegou um pouco de
surpresa, tendo em vista que ainda temos três episódios pela frente, mas talvez
fosse a hora de começarmos a encerrar algumas histórias, já que existem outras
em aberto que precisamos explorar e, é claro, eu acredito que existe a
possibilidade de uma reviravolta
sobre um dos personagens.
No episódio
passado, Gino descobriu o covil do Assassino do Mai Tai seguindo Henry até o
Sr. Whitely, e ele liga para Patrick para avisar onde está e para pedir a sua
ajuda – e os dois acabam cometendo o erro de entrar sozinhos, mesmo que um
deles seja um policial treinado… foi angustiante ver tanto o Patrick quanto o
Gino presos, como Henry e todas as vítimas que vieram antes deles, e fiquei me
perguntando se todo o episódio se passaria ali, explorando o horror gráfico do Sr. Whitely tentando
bancar o Dr. Frankenstein de uma maneira completamente distorcida, dizendo que
queria criar um “Sentinela” para proteger a comunidade gay – matando pessoas da comunidade gay para isso.
Felizmente, as coisas não acontecem como o Sr. Whitely planejou, e eles começam
a se soltar para enfrentá-lo e acabar com a matança de uma vez por todas.
Ou assim
pensam.
A morte do
Sr. Whitely é algo que dividiu a opinião do público, aparentemente – e eu não
vou ser suficientemente decisivo em minha opinião sobre isso… acho que foi
surpreendente por ter sido rápida, mas, consequentemente, talvez tenha sido
rápida demais. Ao mesmo tempo, eu acho que o Sr. Whitely ganha uma morte humana, que serve para nos lembrar de
que ele era apenas um homem e, portanto, mortal. Patrick o mata com um tiro na
cabeça, e isso desencadeia uma série de reações na própria vida de Patrick, que
é noticiado como “o policial gay”, tem que enfrentar algumas coisas no local de
trabalho, mas aproveita para fazer denúncias pertinentes a respeito de como a
polícia não se importou com a morte
de tantos gays, e ele tem uma sequência maravilhosa na qual ele se demite
porque não quer mais continuar ali e não quer fazer parte do teatro que
propõem.
O que não quer dizer que eu confie em
Patrick… eu ainda acho que teremos alguma reviravolta envolvendo o
personagem, e “The Sentinel” é um
ótimo episódio para representar um pouco dessa dualidade do personagem, para nos lembrar que talvez não possamos
realmente confiar nele – vemos o Patrick ser incrível quando ele denuncia a
negligência da polícia para a imprensa e quando pede demissão, mas também o
vemos agir de maneira bastante suspeita
quando ele leva Adam para ver o Sentinela, na esperança de que talvez ele possa
reconhecer alguma parte do corpo de Sully… simplesmente não consegui confiar
nele naquele momento e fiquei esperando uma surpresa ali. Por outro lado, vemos
Patrick mais frágil do que nunca quando vê o fantasma de Bárbara na rua e volta
para casa transtornado, chorando nos braços de Gino, dizendo que a culpa é
dele.
Mas por que
tanto sentimento de culpa? Ele tem algo a ver com o Big Daddy?
Acredito
que, agora, teremos uma pequena transformação
em “American Horror Story: NYC” para
seus episódios finais. O Assassino do Mai Tai foi tirado de circulação, mas
isso não quer dizer que todos estejam seguros, porque ainda temos o Big Daddy
rondando (ele observa da janela do apartamento de Hannah enquanto ela está no
telefone deixando um recado para Adam, dizendo que não poderá ir com ele para
Fire Island) e, é claro, o misterioso vírus, que deverá se tornar mais central
nos próximos episódios… de um modo ou de outro, o episódio termina com uma
matéria inspirada de Gino falando
sobre orgulho, e eu devo dizer que
achei aquele texto marcante, sincero e doloroso. Quanto não enfrentamos diariamente nessa sociedade preconceituosa em
que vivemos? E o quanto isso não nos transforma o tempo todo? Forte.
Para mais
postagens de American Horror Story, clique
aqui.
Comentários
Postar um comentário