O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu 1x08 – A Chuva que Molhou seu Rosto

“Você não me ensinou a te esquecer”

Com um dos meus covers favoritos desde o início de “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu”, “A Chuva que Molhou seu Rosto” nos leva para ainda mais perto da conclusão do workshop/seleção dos candidatos para fazer parte da companhia musical, enquanto a história dos personagens vai aos poucos sendo desenvolvidas – agora, tão perto do fim da temporada, infelizmente sigo com a sensação de que falta profundidade no desenvolvimento dessas tramas, e eu gostaria de ver discussões mais elaboradas e mais críveis, mas isso não quer dizer que eu não goste da série… continuo achando “O Coro” uma ideia muito bacana e, diferente da opinião de algumas pessoas na internet, eu acho a maior parte das músicas escolhidas muito boas, porque são clássicos da nossa música brasileira que merecem essa homenagem e que ganham uma roupagem nova e linda.

Foi o caso de “Você Não Me Ensinou a te Esquecer”. Que performance linda!

Sinto que o episódio funcionou, mesmo em um estágio tão avançado da temporada, como uma espécie de “introdução” para algumas histórias, como se o terreno estivesse sendo preparado para os dois episódios finais – vemos Leandro levar o pai, a pedido do próprio, para uma reunião no AA, por exemplo, e vemos Alícia empolgada com o casamento simbólico que acontecerá entre ela e Leandro no dia seguinte, no teatro, mas a história toma poucos minutos do início do episódio e só. Assim como o teste para uma novela que Maurício faz e Antônia vai com ele para ser sua parceira de cena e acaba chamando mais atenção que ele e é chamada para fazer a novela! Achei muito bem-feito para ela o fato de ele ser chamado, porque o egoísmo de Maurício e seu caráter duvidoso já deram nos nervos… mas essa também é uma história que deve continuar.

A história de Jorge e Sandra, por sua vez, ganha uma atenção mais concreta durante esse episódio. Estar juntos não será fácil para os dois, porque eles têm que lidar com a perseguição de Emídio, que ainda pretende fazer alguma coisa, e com o preconceito da mãe de Jorge, que “não acha que Sandra seja mulher para o filho” e quer arrumá-lo para a filha do pastor da igreja. Mesmo assim, os dois estão apaixonados e destemidos, dispostos a lutar pelo que sentem e pelos sonhos que têm, e já podemos prever mais ou menos como é que as coisas vão se resolver, se for para tudo acabar bem entre eles… afinal de contas, a mãe de Jorge acaba tendo um mal súbito e volta para o hospital, e Sandra acompanha Jorge até lá, para que ele não precise ir sozinho, e aproveita para falar com o médico para fazer exames e descobrir se ela pode ser uma doadora.

Também existe, é claro, todo o problema de Marita, Renato, Artur e Fernando… o romance de Fernando e Artur oficialmente terminou, e eu achei que Fernando foi maravilhoso ao falar sobre isso para Artur, dizendo que ele tomou suas decisões sem consultar ninguém; Artur, no entanto, está enfrentando “problemas” com Maurício, enquanto Fernando decide contratar Sissy como seu assistente. Marita, por sua vez, continua acreditando que Renato está se encontrando com Antônia, completamente alheia à história dele com Nora, e quando Renato tenta se livrar de Nora, pedindo que ela pegue suas coisas e vá embora porque não pensa em contratá-la, ela o ameaça, dizendo que pode mentir para o pessoal do banco, que vai investir neles, dizendo que ela foi seduzida… e ela ainda garante que todos gostam dela ali, então ela vai ser aprovada, quer ele queira ou não.

Falemos de trilha sonora… o episódio começa com “Manhãs de Setembro”, na voz de Alícia (que está pensando no seu futuro “casamento” com Leandro), Sandra e Nora. Depois, o episódio apresenta dois “conjuntos musicais”, e são apresentações FENOMENAIS. Primeiro, as mães (e a tia de Jorge) interpretam “Quem eu Quero Não Me Quer”, dando um show de talento, voz, presença de palco… perfeitas e maravilhosas. Os meninos (Maurício, Leandro e Reginaldo), por sua vez, se apresentam ao som de “Eu Queria Ser John Lennon”, e é uma apresentação com um embalo tão gostoso, e me fez pensar no início de carreira dos Beatles ou no Four Seasons; apresentação fofa e bonita, deliciosa. Por fim, um dos meus covers favoritos da série, o MARAVILHOSO “Você Não Me Ensinou a Te Esquecer” que, como eu já comentei, foi simplesmente PERFEITO.

Coreografia, música, vozes… tudo foi impecável, cena de se assistir mil vezes!

 

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