Lost 5x05 – This Place is Death
O amor de Jin e Sun.
O TANTO QUE
EU AMO “LOST”! Eu estou assistindo
novamente à série, comentando episódio a episódio, e parece que nunca vou poder
dizer com clareza o suficiente o quanto eu acho essa série maravilhosa. Sempre retorno a “Lost”
como uma das séries mais importantes da minha vida, como uma que fez com que eu
me apaixonasse por assistir série
semanalmente, levantar e debater teorias, e acho que “Lost” fez isso por muita gente – sempre comento, também, sobre
como foi viver “Lost” na época de sua exibição, e isso é algo que só quem estava
lá pode saber… “Lost” é a prova de
que assistir a episódios semanalmente faz com que a série cresça no imaginário
dos espectadores e se torne mais viva,
e que dar aos espectadores a oportunidade de acompanhar à trama todos ao mesmo tempo permite uma
interação ativa que só esse modelo traz.
“This Place is Death” é um episódio
centrado, de certa maneira, em Sun e Jin – nesse ritmo acelerado e cheio de
eventos do início da quinta temporada, às vezes é até difícil definir o
personagem em destaque, já que tem muita
coisa acontecendo e o recurso de flashbacks
e flash forwards foram deixados de
lado (pelo menos por enquanto e na maior parte dos episódios dessa temporada).
Ainda assim, o episódio é de Sun e Jin, e nunca existiu um episódio de “Lost” centrado em Sun e Jin que eu não
tenha amado! Os personagens são incríveis, e esse episódio é uma grande prova
do amor que eles sentem um pelo outro, porque eles não compartilham nem uma única cena, diferente de todos os
outros episódios que protagonizaram, e ainda assim o episódio pode ser sobre o
amor deles, e sentimos a intensa conexão que existe entre os personagens.
Maravilhosos!
No fim do
episódio passado, tivemos a confirmação de que Jin estava vivo (para a minha
imensa alegria!), e ele estava em 1988, na época em que Danielle Rousseau
chegou à ilha… esse episódio começa com uma interação bacana entre Jin e
Danielle, em uma trama que consegue explicar um pouco mais de como foram os primeiros
dias dela na ilha – eventos sobre os quais apenas tínhamos ouvido falar no
presente. Vemos um ataque brutal do monstro de fumaça, por exemplo, e sugestões
importantes sobre como ele pode personificar outras pessoas, quando um dos
homens do grupo de Danielle é levado pelo monstro e, pouco depois, começa a
gritar por socorro, dizendo que “o monstro foi embora”. Suspeitíssimo. E é essa
“atitude diferente” deles que obriga Danielle a matá-los, como Jin assiste
depois de outro clarão, e que ela sempre chamou de “doença”.
Fora da ilha
(impressionante como essa temporada nos faz querer ficar o tempo todo na ilha… é muito
mais interessante o que está acontecendo lá!), acompanhamos enquanto Sun
sai do carro com uma arma na mão para interromper a “reunião” dos sobreviventes
com Ben, e talvez ela o tivesse matado naquele momento mesmo, se ele não
tivesse dado uma informação na qual ela quer, mais do que tudo, acreditar: Jin está vivo e ele pode provar. Essa é
a maneira que Ben pretende convencer Sun a voltar para a ilha com eles, mas
Sayid e Kate não estão dispostos a retornar, e Hurley preferiu ir preso a
seguir Ben, então Ben consegue levar apenas poucos deles até Eloise Hawking, a
mulher que pode enviá-los de volta… e, quando chegam lá, eles se deparam com
Desmond, que chegou lá porque “está procurando pela mãe de Daniel Faraday”. QUE
CENA!
Mas voltemos
à ilha… enquanto foge de Danielle Rousseau, que acredita que ele também foi
“infectado”, Jin acaba sendo salvo por um clarão (!), e quando ele tem outra arma apontada para ele, com uma
voz mandando ele se virar, ele se depara com Sawyer – E É UM DOS MOMENTOS MAIS
FOFOS E EMOCIONANTES DA TEMPORADA ATÉ AQUI! A felicidade genuína e sincera de
Sawyer ao rever Jin vivo, o abraço dos dois… fico muito feliz por ter o nosso
Jin querido de volta, e muito feliz porque, agora, ele está de volta com o
grupo. E, agora, ele pode entender um pouquinho mais do que está acontecendo
com os clarões no céu e os saltos temporais – não que seja lá muito fácil de
entender ou que os demais tenham explicações muito concretas, mas ao menos
agora Jin está no mesmo barco que todos eles… enquanto John os pressiona para
chegarem à Orquídea.
John Locke
acredita que isso tudo está acontecendo porque alguns deles saíram da ilha, e
que ele precisa fazer o que for possível para trazê-los de volta – e o lugar
onde poderá fazer isso é na Estação Orquídea. A caminhada até lá, no entanto, é
difícil, e a frequência dos clarões aumenta de maneira assustadora, gerando uma
tensão crescente que me deixou verdadeiramente apreensivo enquanto assistia ao
episódio! Vários dos sobreviventes já estão sentindo os efeitos provocados
pelos clarões, até o Sawyer, o que quer dizer que os efeitos já estão
alcançando aqueles que chegaram mais tarde na ilha… e se está chegando até
eles, Charlotte, que foi a primeira afetada, não vai conseguir sobreviver por
muito mais tempo… então, começamos um processo de despedida da personagem que é
surpreendentemente triste.
E com
informações importantes!
Eventualmente,
John Locke diz que eles precisam “deixar Charlotte para trás”, porque “ela vai
atrasá-los”, e Daniel Faraday os manda ir sem ele, porque ele não pensa
deixá-la para trás… e fica com ela enquanto mais clarões angustiantes tomam
conta do céu e os levam para tempos diferentes que nem tempos a chance de
explorar, porque estão acontecendo muito rapidamente. E em sua última conversa
com Daniel, Charlotte conta de coisas sobre as quais se lembrou agora: conta
que cresceu na ilha, numa tal de Iniciativa Dharma, e que quando foi embora com
a mãe, ela agiu como se a ilha não existisse, como se fosse coisa da imaginação
de Charlotte, e por isso ela se tornou antropóloga… para encontrar a ilha
novamente. Ela também fala sobre como, quando morava lá, havia um homem que a
assustava, um homem que a mandava ir embora e nunca mais voltar, porque, se
voltasse, morreria…
E esse homem era Daniel Faraday.
EU AMO ESSA
CENA! Ainda não aconteceu para Daniel… mas faz todo sentido!
“Whatever happened, happened”
Enquanto
Charlotte morre, na companhia de Daniel, os demais chegam até a Orquídea e um
novo clarão os leva para um tempo anterior
à construção da estação – mas Locke sabe o que buscar, graças a uma dica de
Charlotte, embora eles não saibam bem como ela sabia da existência daquele
poço… adoro a cena anterior à descida de John, quando Jin o faz prometer que
ele não trará Sun de volta, e entrega
sua aliança, dizendo que ele pode usá-la como prova de que ele está morto, para
que Sun não queira voltar. O amor dele,
a maneira como a protege. É lindo demais! Então, acompanhamos uma descida
dramática, com direito a mais um salto temporal para um tempo no qual o poço não existia, que leva
John Locke até o subterrâneo da ilha, onde ele espera poder mover a ilha novamente,
seguindo as instruções de “Christian”… aparentemente, sempre tinha que ter sido
ele.
E, agora,
ele precisa encontrar todos que saíram e levar a Eloise Hawking.
Talvez,
agora os clarões parem.
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