Lost 5x08 – LaFleur
James LaFleur.
Essa é mesmo
a minha temporada de “Lost” – e
finalmente estamos de volta na ilha! Desde o início da quinta temporada, tenho
comentado sobre como eu a amo, e
sobre como tudo o que está acontecendo na ilha é muito mais interessante do que o que estava acontecendo do lado de fora… e “LaFleur” é mais uma prova disso. Acompanhamos enquanto os
sobreviventes enfrentavam as consequências de o Ben ter girado a roda e
“movido” a ilha, o que os fez saltar para diferentes tempos a cada clarão, o
que os levou para tempos remotos da ilha, para décadas mais recentes, mas muito
antes de sua chegada, para a época em que eles já estavam por ali e,
aparentemente, até para uma época depois
da queda do Ajira 316, mas quando John Locke girou a roda mais uma vez para
“salvá-los”, os clarões pararam e, independente de quando eles estivessem, era
onde eles ficariam.
Logo
entendemos que eles estão em 1974 – e o episódio fica alternando entre 1974,
quando Sawyer e o restante do grupo estava tentando entender onde/quando
estavam, se integrar àquela realidade e pensar em algum plano, e 1977, depois
dos três anos que eles passaram como funcionários da Iniciativa Dharma. É uma
das minhas fases favoritas de “Lost”,
e eu adoro poder explorar mais sobre a organização, bem como sobre os Outros e
como era a relação deles com a Dharma naquela época, antes de a Dharma ser
extinta. O episódio começa de forma maravilhosa,
nos mostrando um grupo de personagens desconhecidos observando alguém jogar
algo e queimar uma árvore através de monitores, e então eles correm para contar
para o chefe de segurança, um tal de LaFleur… e, quando chegamos à casa de
LaFleur, descobrimos que se trata de Sawyer!
Não chega a
ser uma grande surpresa, porque a própria temporada já deu dicas de que os
sobreviventes que estávamos acompanhando se estabeleceriam na década de 1970
com a Iniciativa Dharma em algum momento – lá no início da temporada, vemos o
Daniel Faraday trabalhando em uma escavação, com o uniforme da Dharma e, dois
episódios antes, quando Jack, Kate e Hurley retornam para a ilha, vemos Jin,
também com um uniforme da Dharma e dirigindo uma das Kombis azuis, os
encontrando… então ter esses personagens trabalhando na Iniciativa Dharma não é
uma revelação, mas é bom notar que chegamos
a esse momento, e agora algumas peças vão se encaixar, tanto de como eles
chegaram até lá, quanto sobre o que vai acontecer depois – e, em um ponto tão
importante da temporada, ouvimos Daniel dizer novamente: “O que aconteceu, aconteceu”.
Antes de chegarem
a 1974, vemos o grupo em algum momento do Século XIX, quando uma estátua importante ainda existia na ilha,
mas logo Locke consegue girar a roda que movimenta a ilha novamente e eles vão
parar na década de 1970, agora de forma “definitiva”. O grupo se reúne com
Daniel, que está sozinho sobre onde o corpo de Charlotte estivera há alguns
minutos, mas ele não se movimentou com eles, e então eles voltam a caminhar,
sem um grande plano a não ser “voltar para a praia” – afinal de contas, eles
sobreviveram lá uma vez, talvez possam fazer isso novamente. No meio do
caminho, no entanto, eles encontram dois homens que mataram um funcionário da
Dharma e estão tentando levar uma mulher prisioneira, e eles interferem, sem
saber que estão mexendo na trégua que existia entre a Iniciativa Dharma e os
Hostis.
É uma
chegada turbulenta – mas tinha como ser diferente? Amy leva Sawyer, Juliet,
Daniel, Jin e Miles até a cidadezinha da Iniciativa Dharma (a mesma que vimos
habitadas por Outros nos flashbacks
de Juliet, por exemplo), e, agora, eles precisam mentir se quiserem sobreviver…
e Sawyer assume a liderança, tanto porque ele sabe mentir bem, “ganhava a vida
fazendo isso”, quanto porque ele é um dos personagens que mais cresceu em “Lost” e realmente assumiu uma imagem de
liderança que talvez não conseguíssemos ver nele quando a série começou. De um
jeito ou de outro, ele conta uma história sobre como saíram do Taiti e
naufragaram e agora precisam encontrar “os outros tripulantes do barco”,
enquanto Horace, sem querer confiar neles, diz que eles não são aptos a
trabalhar na Iniciativa Dharma e que vão partir em um submarino no dia
seguinte.
Sawyer, no
entanto, consegue conquistar pelo menos mais duas semanas para todos eles – ele não sabe bem o que espera
encontrar nessas duas semanas, mas já é alguma coisa. Quando Richard Alpert
aparece questionando o desaparecimento de dois dos seus homens, apesar da
trégua que tinham com a Iniciativa Dharma, Sawyer é quem conversa com ele,
assume os assassinatos (embora não tenha sido ele, de fato, a matá-los),
dizendo que, como não é parte da Dharma, a trégua não foi de fato rompida, e
diz algumas outras coisas que chamam a atenção de Richard… coisas que Sawyer
sabe graças às viagens no tempo que realizaram a cada clarão, como a bomba Jughead
que Daniel Faraday mandou que eles enterrassem, ou o cara que apareceu para
Richard dizendo que ele se tornaria o líder deles em algum momento do futuro,
John Locke.
As duas
semanas que Horace concede a Sawyer e que Sawyer pede a Juliet (afinal de contas,
sair da ilha ainda a deixaria em 1974, e para o que quer que ela quisesse
voltar, não estaria lá ainda) se transformam em três anos – e nos estabelecemos
novamente em 1977, e eu adoro ver as mudanças na vida deles! Adoro vê-los
limpinhos e levando uma vida aparentemente “tranquila”, dentro do possível,
trabalhando para a Dharma, adoro ver a posição de destaque e digna de respeito
que “James LaFleur” conquistou, adoro ouvir o Jin falando inglês fluentemente,
e adoro ver Sawyer seguindo em frente e começando um romance com Juliet, porque
meio que não tinha como eles não
terminarem juntos depois desses três anos e tudo o que eles viveram. Também é
legal ver a relação deles com Amy e com Horace e como está diferente da que
vimos em 1974.
Eles
poderiam ficar bem… poderiam levar uma vida tranquila ali…
Mas Jack, Hurley e Kate estão de volta.
Fiquei triste com o olhar de Sawyer para a Kate. Mas…
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