Manifest 4x09 – Rendezvous
Fim do mundo?
Eu tenho uma
teoria sobre o que vai acontecer com o Cal, mas que nem vale a pena comentar,
porque, com isso de os episódios saírem
todos juntos na Netflix, quem assistiu ao 10º episódio sabe se a teoria
está certa ou não. De todo modo, “Rendezvous”
é um episódio interessante e intenso,
que tem um ritmo de reta final que
nos deixa apreensivos – ainda que o próximo episódio não seja a conclusão da última
temporada, temos o fim da Parte 1 e uma pausa, então imagino que “Manifest” vai querer entregar algo
grandioso… depois de termos descoberto que a doença de Cal voltou (depois de ele estar com os dias contados, mas ter sido
curado por causa da Consciência Divina e que quer que tivesse acontecido com o
Voo 828), descobrimos, agora, que parece que não há muito que possa ser feito
por ele…
E ele não
está nada bem.
Naquele dia,
no entanto, Cal e Ben decidem que é melhor não contar nada a mais ninguém da família,
pelo menos por enquanto – afinal de contas, é o jantar de aniversário de 3 anos
de Michaela e Zeke, e Cal quer que a noite seja sobre eles, e não uma
lamentação porque, segundo a Dra. Bates, ele tem apenas alguns dias de vida… mas como as coisas na casa dos Stone não
costuma ser muito tranquilas, depois
de um jantar normal e de uma rodada de brindes (com direito a um brinde do
Jared, quem diria), todos os convidados têm um Chamado coletivo no qual eles
estão de volta no avião… dessa vez, no entanto, pessoas que nunca estiveram no
avião, como o Jared, a Olive e o Zeke, também aparecem no avião – o que é uma
dica para o fim do episódio, que revela algo sobre a “Data da Morte”.
Todo o
episódio gira em torno de um Chamado recorrente que está sendo colocado desde o
início dessa temporada final de “Manifest”,
que tem a ver com fogo, cinzas e um vulcão. Vários personagens têm visto cinzas há muito tempo, e a imagem do
fogo e do vulcão é forte nos últimos episódios, e agora ganha alguma concretização quando Cal insiste que
quer ver Marko e Jared e Zeke, trabalhando em equipe (!), conseguem retirá-lo
da casa de repouso na qual está e levá-lo até a casa dos Stone, e ele
surpreende a todos desenhando alguma coisa que quer dizer para eles e não
consegue: um vulcão. E, como Olive
reconhece, não é qualquer vulcão, mas a última carta do baralho de tarô que ela
e TJ têm, e que é, também, a “peça” que falta em um longo quebra-cabeças em
busca da Safira de Ômega.
“Rendezvous” também é a história da
busca pela Safira especial que pode “canalizar” o contato com o Divino, e um
Chamado de Saanvi e Michaela acaba as conectando a uma busca consciente de
Eagan, que não pensava em compartilhar com ninguém o fato de ele saber onde a Safira de Ômega
provavelmente estava… o grupo se encontra no subterrâneo do templo maçônico no
qual Eagan se voluntariou para ajudar, e eles resolvem juntos um enigma que
completa peças na parede e termina com fogo para revelar a verdade. E, quando a
Safira é retirada, toda a construção ameaça desmoronar, enquanto Eagan foge com
a Safira, deixando todos os outros para trás… o que, é claro, não é lá uma
grande surpresa, porque sempre soubemos que Eagan não é confiável.
A reta final
do episódio traz uma sequência interessantíssima na qual o Chamado que presenciamos
no início do episódio retorna, com mais detalhes dessa vez, e os passageiros do
828 ligam todos os pontos e percebem que finalmente sabem o que ele quer dizer:
a Data da Morte não significa apenas a
morte dos 828ers… mas de todo o mundo. Estamos lidando, então, com a morte
por fogo, por isso o vulcão, e o APOCALIPSE. Conseguir a Safira de Ômega pode
ser a única maneira de evitar isso
tudo, mas Eagan também aparece no avião e Michaela pede que ele lhe entrega a
Safira, e quando ele está disposto a fazê-lo, ele simplesmente desaparece… depois, descobrimos que ele
desapareceu porque ele foi assassinado na sua casa, e alguém levou a Safira.
E não é
difícil saber quem deve ter sido.
Sinceramente, espero que eles se livrem de
Angelina no 10º episódio. Não quero tanto foco nela na Parte 2, é uma
personagem que já cansou. Inclusive, há muito tempo… desde a terceira
temporada, na verdade.
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